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O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA (sem revisão do orador) - Cadê o senhor Zito? Está onde? Arranja um paletó para ele aí, Rafael, para ele entrar aqui, uma gravata. Senhor Presidente, senhores deputados, senhoras deputadas, só para fazer um comunicado do caso que eu trouxe ontem, aqui, à tribuna. Inicialmente o tema não vai ser nem esse aqui. A Deputado Daniela trouxe também. Aos deputados que tiveram interesse em participar, está marcado amanhã às 8h30 da manhã com a Corregedora Geral de Justiça do nosso Estado, Dra. Themis, para que nós possamos tratar a respeito do caso da vítima de feminicídio, Ianca Amaral, lá da cidade de Dom Pedro. Há inércia do Ministério Público neste caso especificamente. Então, amanhã às 8h30 da manhã, está marcado com a Corregedora Geral de Justiça. E faço esse comunicado aqui a todos os deputados e deputadas que queiram participar lá na Corregedoria, amanhã às 8h30. Senhores deputados, senhoras deputadas, feito esse comunicado, eu queria só tratar aqui de um assunto que nós já trouxemos à tribuna. Os senhores deputados já falaram aqui na Casa também. E eu volto a ressaltar, fazendo um apelo: Por favor, Prefeito Eduardo Braide, atenda as mães de crianças com autismo que estão na porta da Prefeitura. Isso é maldade. V. Exa. está querendo vencê-las pelo cansaço. Deixa só eu lhe dizer uma coisa: Elas já estão cansadas, porque o dia a dia dessas mulheres, dessas mães atípicas é duro. V. Exa. não vai vencê-las por cansaço. Atenda. E o negócio ficou tão escandaloso que a Prefeitura, Deputado Lula, foi para a televisão, mentir, dizendo que está cumprindo a Lei Berenice Piana, que é a lei que dá o direito aos nossos autistas. E, óbvio, eu fui procurado por pais e mães de crianças com autismo, reclamando da situação da falta de acompanhante especializado nas escolas para os alunos. Isso foi tema de reportagem na TV Mirante. E, óbvio, deram espaço, Deputado Wellington, para  que a Prefeitura pudesse se manifestar. E a Prefeitura de São Luís diz que está cumprindo a lei. E aí, eu:  “Ei, espera aí!” Eu mandei para os pais que me procuraram, falei: “Olha, nós nos manifestamos. Vocês estão na porta da Prefeitura e a Prefeitura disse que está cumprindo.” Olha a resposta de uma mãe: “Eu estou mais doente ainda. Vão acabar é me matando. Se eu infartar e morrer diga a todos que foi o sistema excludente deste país que me matou.” Prefeito Eduardo Bride, só recebe. Tira essas mães do sol. O que elas estão querendo é nada mais do que o direito delas enquanto mães. Deixe de ser insensível e receba pelo menos essas mães. Receba. É o apelo que eu faço.