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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos a todas! É com grande satisfação que eu subo à tribuna depois de um evento, dois eventos, na verdade, realizados em Imperatriz, que mostraram uma capacidade grande de organização da Assembleia Legislativa, principalmente no momento em que as coisas ainda estão tomando forma, tomando corpo. A gestão da Presidente Iracema acerta em fazer o evento em conjunto com o Governo do Estado. Prova inconteste de que há uma integração nunca antes vista entre Legislativo e Executivo. Coisa que foi conquistada num curto espaço de tempo, mostrando que não há necessidade de nada que não seja boa vontade para promover essa integração. Essa integração, inclusive, tem assinaturas de Carlos Orleans Brandão, que tem sido desde o início um agregador. Um agregador que esqueceu quem esteve contra ele, inclusive, no campo de batalha e acolheu colocando o interesse público da sociedade sempre em primeiro lugar. Isso aí é incontestável. Quantos não estão aqui que estavam em trincheiras de batalha diferentes no período eleitoral, porém e de maneira acertada todos acolhidos. E a gente, claro, fica feliz porque fortalece a luta por um Maranhão cada vez melhor de fato. Maranhão mais inclusivo, Maranhão que estimula a geração de emprego, um Maranhão que tenta sufocar o maior fantasma que existe aqui dentro, que é o da informalidade. 62,9 % dos trabalhadores maranhenses são informais. Como é que a gente consegue colocar essas pessoas de fato numa distribuição de renda se estão na informalidade? Então o desafio é trazer grandes indústrias, promover desonerações, gerar incentivos e a partir daí, sim, nós temos um Estado que tenha cada vez mais capacidade produtiva e não perseguição tributária, perseguição ao empresariado e, claro, afogamento da massa de trabalhadores. Muitas pessoas gostariam de ver as populações mais pobres eternamente sufocadas por quê? Porque é cômodo dar migalhas. Os governos de esquerda estão aí de maneira sucessiva, mostrando justamente isso. Quanto mais o povo está afundado na miséria, no desemprego, na condução errática da economia irresponsável, na tentativa de baixar juros a toque de caixa e não com estímulo econômico. Todo dia a gente vê no noticiário, bolsa de valores já derreteu quase trinta mil pontos nesse período. A inflexão do PIB já é uma realidade. A redução da abertura de novas empresas é outra realidade. Aumento de combustível com resposta inflacionária. Quem quer algo do supermercado já sente o peso no preço de um ovo. Deputado Aluízio, o preço de um ovo quanto aumentou. No passado eles ficavam criando narrativas e que as pessoas estavam comendo ossos, Deputada Andreia. Hoje as pessoas estão com dificuldade de comprar um ovo de galinha de granja no supermercado. Olha só que ponto chegou em apenas dois meses. As ideias que se tem na economia são ideias de taxar, de querer baixar o combustível onerando a exportação do petróleo bruto, para tentar forçar uma um aumento, dentro do Brasil, da oferta para reduzir o preço. Só que eles se esqueceram que eles sucatearam a Petrobras. O Presidente que critica a Petrobras deu rombo de quarenta e três bilhões na empresa. Isso ficou muito claro nas operações que foram colocadas e que prenderam tantas pessoas. Se foram prisões que ocorreram de acordo com código do processo penal, isso é outra situação. Processualmente, conseguiram se livrar; materialmente, são criminosos. Isso aí está muito claro com acervo probatório que se tem. Infelizmente ainda se vê dois brasis: o Brasil de cima, que tem a majoritária predominância de governos que são de esquerda, que mostram os indicadores; e o Brasil de baixo. Infelizmente ainda há essa divisão. Por conta de quê? Do que eles querem fazer com a população, manter analfabetos funcionais, um Maranhão aí de 23%, 26% de analfabetos funcionais, pessoas que não conseguem ler, Deputado Arnaldo, a partir de uma terceira linha e saber o que ali está escrito, que não conseguem reter essa informação. A aprovação automática, que já se mostrou uma catástrofe na época que José Serra era governador de São Paulo e criou esse modelo nefasto de aprovação, na rede do município de São Luís, é de quase 98% a taxa de aprovação. E aí eu pergunto, Carlos Lula: cadê a aula? Como é que essas crianças estão sendo aprovadas se elas não conseguem ter o mínimo, que são as aulas?! Então, há uma distorção grande no País. Isso precisa ser consertado, e a classe política tem que parar de fazer aceno sempre a posturas populistas. A gente precisa discutir as realidades que são muito duras aqui no nosso País, no nosso Maranhão.