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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Presidente, eu estou numa semana wellingtoniana hoje. Meu companheiro e amigo Deputado Welington, está me servindo de fonte de inspiração essa semana. Seguindo a temática aqui, Presidente, porque é necessário falar. Eu acho que essa questão da greve dos professores, com todo o respeito a todos os professores, obviamente, já passou dos limites aqui no Maranhão em termos de negociação. Me soa com estranheza, no ano em que o presidente Bolsonaro fez um reajuste do piso, em torno de 33%, quando governador era o Flávio Dino e tinha o PCdoB comandando o sindicato, SINPROESSEMA, e tinha a diretoria do PCdoB, diretoria do SINPROESSEMA, alguns ali, alguns nas relações dentro de cargos da estrutura governamental, foram aceitos 8%; 4% mais 4%, em duas parcelas. Quando era 33%. Agora que está sendo 14 e pouco, o governador já espremeu, espremeu dentro da realidade fiscal do Estado, dentro da queda do ICMS, que são dados públicos, o SINPROESSEMA e seus representantes podem consultar o Portal da Transparência da SEFAZ, vão ver lá como os dados de arrecadação os números pioraram bastante. E aí, não aceita uma proposta que é só três e pouquinho por cento inferior em duas parcelas já para esse ano, inclusive, retroativo a janeiro. Então, assim, me parece muito mais um caso de politicagem, e eu vou dizer, os professores, com todo o respeito, sou professor também, nesse momento começam, por conta do seu sindicato, a perder a razão perante à sociedade. Porque não tem como, quando era 33%, pegaram 8%, quando está sendo quase 15%, não aceitam 11%? Estranho. E olha que ali nós estávamos tratando de ICMS de quase 30%, 30,5% na gasolina. Normalmente, o que acontece quando alguém fala aqui dessa classe sagrada do SINPROESSEMA? Eu já sei qual que é o roteiro: daqui a pouquinho a notinha de repúdio, mas olha, quatro anos já, couro grosso, couro grossão, já. Então, o couro já está grosso e as pessoas vão lá de maneira direcionada na minha rede social me marcar, tentar me constranger, mas não tem como explicar. É politicagem, eu peço até, pelo amor de Deus, vamos voltar para sala de aula porque as crianças. Na verdade, os jovens porque a gente está tratando de ensino médio, principalmente responsabilidade do estado, né? Esses jovens, esses jovens, pelo amor de Deus, por eles, vocês precisam retornar para sala de aula os impactos educacionais são grandes. Se dissesse, olha: “A GAM não incorpora na aposentadoria”. Tudo bem. Mas já tem três decisões judiciais que mostram que incorpora, portanto faz sim parte do piso. Tem lá decisões várias. Isso já está definido. Isso aqui não é ser contra. Se quer fazer uma coisa, vamos sentar rediscutir a Lei Estadual para ver o que tem que ir como vencimento e aí o que é GAM, o que é que são o cálculo das outras gratificações, mas não dá é para aluno ficar fora de sala de aula tanto tempo por politicagem. SINPROESEMMA está agindo com politicagem, sim. Quando era trinta e três com Flávio Dino e PCdoB mandando no estado, era esse percentual, oito por cento resolveu, porque tinha gente lá na diretoria no estado, mamando. Agora como não tem, o Brandão tirou. Está essa maior dificuldade. A história, a gente já sabe. Então, não tenho medo de reprimenda, de segmento. Tenho consideração é com os alunos que tão sofrendo, com os pais que ficam ansiosos com seus filhos, está certo? E isso que tem que ser colocado, meu papel aqui não é fazer defesa classista, porque, até enquanto médico, eu nunca subi aqui à tribuna para defender coisa errada, quando o colega fez. Subo para defender quando o salário está atrasado, quando o médico é destratado, mas não sou um deputado corporativista, graças a Deus, de forma alguma. Outra situação que eu não poderia deixar de falar, eu já peço ao meu querido presidente, tendo em vista que há ainda um tempo, gostaria de pedir mais três minutos ao nosso líder, por favor, se ele aqui estiver para fazer uma...

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO NETO EVANGELISTA - Peço que a Mesa abra o tempo completo do bloco a V. Ex.ª.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Agradeço demais a generosidade de V. Ex.ª. Chega a me abrilhantar os olhos. Que seja a última sirene que escute hoje. Muito obrigado. Então, a segunda parte do pronunciamento é em relação ao que acontece em termos de incoerência do ex-governador do estado e agora ministro da Justiça, Flávio Dino. Gente do céu, veja só: governo federal teve o incidente em 8 de janeiro, eles estão se pelando de medo da tal da CPMI. Lula moveu céus e terras, e não conseguiu. Vai ser agora no início, na primeira quinzena de abril, a instalação dos trabalhos. Nem seu Rodrigo Pacheco conseguiu segurar. O ministro correu para decretar uma intervenção federal e colocar o seu assistente-mor para ser interventor federal, praticamente governador do Distrito Federal, um mês. Teve um boato de que mudou até o domicílio eleitoral com pretensões já, Deputado Arnaldo, de sair candidato no Distrito Federal. Chega a ser até engraçado. Nunca conseguiu se eleger vereador, aí vai tentar ser governador do Distrito Federal. Mas vamos lá: o Flávio Dino foi rápido na decretação da intervenção federal na decretação da intervenção federal no DF e agora, que tem a companheira Fátima, no Rio Grande do Norte, onde tem mais de 300 ataques das facções no estado, em 49 cidades diferentes, não tem intervenção. Vão falar em investimentos em segurança, envio de 100 policiais da Força Nacional, 100 agentes da Força Nacional para ajudar, ou seja, o governador do Distrito Federal, que era do partido e já tinha relação política com o ex-presidente Bolsonaro, arrancaram rápido, tiraram o secretário de Segurança. Entre o pedido da prisão do secretário de Segurança, ex-ministro da Justiça, 23 e 28 até o final do dia, o Alexandre de Moraes, em 38 minutos, deu uma decisão de 9 laudas. Olha, nem um Chat GPT 4, que é uma ferramenta de inteligência artificial, dá uma decisão dessas, hoje em dia, com tantos fundamentos em 38 minutos, ou seja, é um grandioso combinado. Flávio Dino precisa ser investigado e essa CPMI vai mostrar o quão enorme é o rol de irregularidades e arbitrariedades. Está agora processando deputado federal por uso de tribuna, dizendo-se caluniado. Gente, ele foi para o Complexo da Maré, para Nova Holanda, sem aparato policial, com 2 carrinhos. Está provado e comprovado que o Bope só entra lá de caveirão. Beijou a mão sim dos líderes das facções. Tem interlocução entre o governo Lula, o Ministério da Justiça e a criminalidade. E não é calúnia! Isso é constatação óbvia. A polícia tem medo de entrar lá. Quem já assistiu ao filme Tropa de Elite veio e viu uma cena muito parecida. Foi fazer uma reunião com aquelas associações de militante de esquerda, engomadinho de esquerda caviar, em conluio com quem? Com o “beija mão” do tráfico, do narcotráfico das facções. Peço ao Ministro que é que aplique, também, o artigo 53 da Constituição, que rasgue e me meta um processo por falar isso aqui na tribuna. Porque eles estão achando que deputado agora tem que ter medo de subir aqui na tribuna e dizer o que tem que ser dito. Eu não tenho. Eu não tenho medo de você, Flávio Dino. Nunca tive. Você tentou tirar a minha eleição, não conseguiu e não vai conseguir novamente. Portanto não poderia deixar de relatar isso e, além de tudo, mostrar como é o tempo, Deputado Neto Evangelista, meu Presidente e meu Diretor-Geral da Mesa, como as coisas são. Em 2019, o Deputado Adelmo colocou uma lei que estabelece diretrizes sobre a obrigatoriedade no âmbito do Estado de realização de treinamento e apresentação de plano de evacuação de clínicas, hospitais das redes públicas e particular, de imóveis comerciais e residenciais do Estado do Maranhão nos casos que especifica. Isso aqui poderia ter sido uma coisa grandiosa para evitar essa catástrofe que aconteceu no Shopping Rio Anil. Sabe o que Flávio Dino fez? Ele vetou total o processo, porque ele enxergou uma inconstitucionalidade. Porque se tivesse de partir, teria que partir dele. Ele poderia ter feito, se ele alegou vício de iniciativa, mas como ele nunca age preventivamente... Ele só age depois na tentativa de ter mídia, como agora, como aconteceu de um Presidente da República dar uma entrevista dizendo que só ia estar satisfeito, quando “...” o ministro Sérgio Mouro - quando “...” o ministro Sérgio Moro. Ele tirou da cartola disse que uma salvadora ação da Polícia Federal para impedir o atentado ao Sérgio Moro, para tentar capitalizar, porque é isso que ele faz o tempo todo. Lamentavelmente, nós temos um pirotécnico no Ministério da Justiça e não um verdadeiro gestor da defesa da democracia, da legalidade, do patrimônio público e das Instituições. E me processe, Flávio Dino. Eu estou aqui na tribuna, estou esperando.