11/04/2023 - Pequeno Expediente Ricardo Arruda Ricardo Arruda

Ricardo Arruda

Aniversário: 12/07
Profissão: Engenheiro civil

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O SENHOR DEPUTADO RICARDO ARRUDA (sem revisão do orador) - ...saúdo a nossa Presidente Iracema, saúdo as colegas e os colegas deputados, saúdo a imprensa que se faz aqui presente, os servidores, as pessoas que nos acompanham por meio das redes sociais e pelo canal oficial da TV Assembleia. Saúdo o amigo vereador de Imperatriz, Vereador Renê, que está presente aqui na sessão também, e o suplente de vereador de Grajaú, Mateus do Mercial, que está aqui também participando da sessão no dia de hoje. Saúdo a amiga Liciane, de Grajaú, também aqui presente. Saúdo e doou as boas-vindas a esses amigos de Imperatriz e de Grajaú que estão aqui comigo hoje. Eu trago, nesta manhã, um assunto que, com certeza, vai nortear boa parte dos debates esta semana, que é a escalada da violência nas escolas. A gente tem acompanhado, recentemente, os episódios em nível nacional e, mais recentemente, também em nível estadual, e a Casa não pode ficar, digamos assim, de forma passiva em relação ao que está acontecendo. É preocupante! Uma realidade que a gente acompanhava em escolas americanas, em outros países, mas que, hoje, infelizmente, é uma realidade que se faz presente não só no país, mas em nosso estado do Maranhão, com alguns episódios recentes que já aconteceram tanto aqui na capital quanto nos municípios do interior. Eu imagino que, para que nós possamos dar uma tratativa adequada e atuar de forma propositiva para resolver esse problema enquanto Poder Legislativo, nós temos que partir de algumas premissas, Deputado Ricardo Rios. Uma das premissas que nós temos que avaliar é pensar que o problema é mais profundo e as soluções são mais difíceis do que efetivamente a gente imagina. De forma, digamos assim, imediata, aumentar o policiamento nas escolas, aumentar o efetivo de policiais nas escolas. Será que isso resolve o problema? Será que o policiamento, o sistema de segurança do Estado vai ter condições de dotar essa estrutura? E mais, não é um problema só das escolas estaduais, é das municipais também. As escolas municipais, por meio das guardas municipais, onde elas têm instalados, vai ter condição de atacar esse problema? Eu tenho minhas dúvidas. E outra coisa e outra coisa. O policiamento pode intervir num fato que já esteja acontecendo, ou seja, reduzir a gravidade desse fato, mas ele não vai conseguir evitar, porque um eventual agressor vai entrar na escola e vai tentar perpetrar o ato. A pronta intervenção da polícia pode fazer com que isso seja menos grave, mas não vai impedir que aconteça. Esse é um aspecto. Outro aspecto: implantação de detector de metal. Pode ser uma iniciativa também, mas vai exigir tempo e recurso para ser implantado, ou seja, não é uma solução imediata. E esse é um problema que exige uma solução e um uma resposta imediata por parte das autoridades. E eu penso que a solução parte, necessariamente, por buscar, conhecer experiências bem-sucedidas, tanto no exterior, Deputado Júnior França, quanto no próprio país, o que existe de experiência bem-sucedida. Outra solução também é trabalhar com inteligência. E isso eu acho que o sistema de segurança do Estado deve atuar de forma imediata. Inteligência, inclusive, cibernética, identificando os canais, os sites, os perfis da internet que propagam e que são, digamos assim, incentivadores dessas práticas. Nós temos que identificar esses perfis. E para mim, na minha avaliação, isso é função do sistema de segurança pública. A família, nós temos que trabalhar as famílias. As famílias são os primeiros que devem ter postura vigilante. Com relação aos seus filhos, o que eles acompanham na internet? De que forma que eles utilizam a internet? E evitar qualquer tipo de situação que possa gerar um risco tanto para eles quanto para as outras pessoas. Capacitar os educadores, nós temos que identificar situações de bullying, situações de alunos que potencialmente podem desenvolver algum tipo de comportamento agressivo e aí, para isso, nossos educadores têm que estarem preparados. E isso não se nasce sabendo; é necessário que se dote os nossos educadores tanto em sala de aula quanto da gestão das escolas para que eles possam identificar e buscar evitar e buscar, digamos assim, fazer com que esses casos não se tornem realidade, Deputado Yglésio. E outra coisa: respeito ao próximo. Isso deve ser cultivado tanto nas famílias quanto nas escolas, respeito à diversidade, respeito ao outro, respeito ao pensamento divergente, porque muitas vezes esses atos ocorrem pela intolerância, pela incapacidade que a pessoa tem de ir não aceitar a forma do outro pensar, a forma do outro agir. Então, colegas deputados e deputadas, é um tema complexo, sério. Só um segundo, Senhora Presidente, para eu concluir. É um problema sério que deve ser enfrentado de frente e que, como eu falei, não parte de soluções prontas ou simples. E um problema grave que tem que ser enfrentado. E nós, enquanto Poder Legislativo, temos que atuar efetivamente para que esse problema seja enfrentado e que evitemos que tragédias como a que aconteceu em São Paulo, como a que aconteceu em Blumenau, em Santa Catarina, possam se repetir aqui no Estado do Maranhão. Bom dia e obrigado pela atenção.

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