11/04/2023 - Grande Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Obrigado, Deputado Antônio, estava esperando só para iniciar com um gole de água. Deputado Ricardo Arruda, por favor, não se sinta ofendido pela votação contrária, mas nós não podemos nos omitir neste momento sobre quem é contrariamente, de maneira irresponsável, claro, ao agronegócio. O agro que é quem sustenta o grande motor dessa nação, inclusive a referida (inaudível) diz que o agronegócio deve ter suas terras invadidas, as terras produtivas devem ser invadidas. Então, imagina você ter um negócio produtivo, um negócio que aumenta a produção de alimentos no mundo, que garante a sustentabilidade, inclusive dos preços dos alimentos, uma terra produtiva ser invadida porque o agro é do mal e a agricultura familiar é a boazinha. Isso aí só no ideário de esquerda, infelizmente, para se consolidar uma ideia. Então, dando sequência aqui, até porque essa não é a temática principal, gostaria de trazer à sociedade, principalmente às PMs femininas, o resultado da semana passada em que nós tivemos uma reunião com o Ministério Público que, de maneira unilateral, diria até um pouco autoritária, e foi o termo que eu utilizei no dia, não obstante a atuação importante do Ministério Público, mas eu sou uma pessoa de palavras reais e não de meias palavras, eu não fico falando pelas costas uma coisa e na hora eu me finjo de bonzinho. Eu cheguei lá para o Doutor Zé Marcio, para os outros colegas do Ministério Público e disse: “Olha, a medida da resolução, da forma que vocês fizeram, foi autoritária”. Por quê? Porque não escuta a policial feminina. Levamos o pleito de várias policiais que nos procuraram, que declararam a posição contrária à obrigatoriedade de inspeção de mulheres ditas trans, inclusive a representante que estava lá o tempo todo me olhando com olhar de ódio, como se me intimidasse, como se eu tivesse medo de cara feia. Não tenho medo de cara feia, deixo isso muito claro. Ontem, a nadadora americana, que é uma defensora dos direitos das mulheres cis terem acesso à competição, foram massacradas dentro da universidade americana, mostrando esse ambiente de intolerância que a universidade se transformou. Não pense vocês que esse ambiente todo aí que está sendo criado em relação à violência é um reflexo apenas de lado A e lado B. A intolerância, a ditadura de esquerda que se instalou dentro das universidades é uma vergonha. Hoje, eu digo: eu tenho vergonha de olhar, porque a Universidade Federal do Maranhão, por exemplo, se transformou, em termos de universidade, de lacração. Eu fiz um projeto aqui na Assembleia, apresentei o projeto sobre mulheres trans no esporte. Teve um colega que teve a cara de pau de fazer um substitutivo mudando meu projeto todinho para uma coisa relacionada para fazer gesto para essa geração woke, para esse negócio absurdo que tem, para essa atmosfera de lacração. Me senti desrespeitado. Eu quero ver se os colegas vão ter coragem de aprovar esse substitutivo dele aqui, porque senão vai ser confusão aqui nessa Assembleia, porque é um desrespeito. Quer fazer seu projeto de lei lacrador? Faça o seu projeto de lei lacrador, agora não modifique o meu. Seja homem para reprovar. Seja mulher para reprovar o meu projeto, mas não seja desleal de alterar, de fazer substitutivo para tentar me ridicularizar. Eu nunca ridicularizei colega aqui em tribuna. Sempre respeitei colega e não aceito de forma alguma a desfiguração de projeto meu para fazer graça em Twitter, para esse pessoal ficar com palhaçada com a cara dos outros. Então isso aqui é uma premissa básica dentro da relação minha nesta Casa. Respeito os colegas, os colegas me respeitam, aí vai dar tudo certo dentro aqui da Assembleia. Segundo ponto: parabenizar aqui, portanto, o Ministério Público, que reviu a recomendação, colocou a palavra “preferencialmente” que faz toda diferença: “Preferencialmente será revistada uma mulher dita trans por uma policial feminina”. Isto é, se tiver policial feminina no momento da busca e apreensão da investigação, se a policial feminina se sentir confortável para fazê-lo. A obrigatoriedade deixa de existir. E é assim que tem que ser mulher tem que ser. Mulher tem que ser respeitada não é só no gogó, não. Não é fazendo festinha, não. Não é colocando medalhinha e na hora em que elas estão em situação ruim, ter alguém para falar por elas. Que muitas vezes até as colegas mulheres se omitem numa situação dessa, porque têm medo de enfrentar status quo de Polícia Militar, e eu não tenho. Toda vez que vieram me procurar, encontraram aqui acolhimento. Quando foram ano passado, dois anos atrás, aí massacradas por um negócio de um vídeo do Tiktok, quem enfrentou corporação aqui fui eu. Não teve uma para se levantar depois aqui. Então pode ter certeza: mulher tem que ser respeitada em todo processo. A corporação não pode passar por cima e muito menos o Ministério Público, que, como garantidor de direito, não pode sobrepor direito de 51% das mulheres por 1,2% da população trans. Não é assim que as coisas acontecem. Minoria tem que ser respeitada, mas as pessoas da maioria também não podem ser violentadas nos seus princípios, Deputado Mical. E isso, infelizmente, está acontecendo. As pessoas querem impor. Representante da comunidade trans precisava ver o olhar de ódio para mim, como se eu fosse um transfóbico. Tem nada contra a pessoa decidir o que ela faz da vida, como ela vive, o que ela é, eu não tenho absolutamente nada a ver, eu quero que todas as pessoas com suas escolhas sejam felizes, e se acertem com Deus, aí quem tiver de se acertar sendo qualquer tipo de identidade de gênero ou orientação sexual, não tenho nada a ver com vida de ninguém. Agora, não aceito é tratorar o direito das pessoas, achando que vai passar por cima. Como é que no esporte vai pegar uma mulher. Como tem jogadora nos Estados Unidos que se descobriu mulher aos 50 anos, tem 2 metros e 15 de altura, e está lá jogando com mulheres de 1 metro e 70. Passou pela puberdade, ganhou musculatura com a testosterona, Federação Internacional de Atletismo finalmente acordou. Retirou essa história de quem não passou pela puberdade, pode até ser que aceite, mantendo uma testosterona ainda mais baixa. E aí, claro, trazendo alguma isonomia ao esporte que estava virando uma verdadeira bagunça. Imagina a bagunça, a mulher se esforçou a vida toda, lutou, abdicou, chega uma bonita lá que decidiu agora sou mulher trans, e agora vou ter vantagem da testosterona, da musculatura, do actina miosina, da explosão da fibra muscular, das proteínas que tem a mais no homem. E tudo isso aí vantagem e o esforço do outro vai jogado na sarjeta. Se coloca no lugar da mulher. E aí a pessoa vai se defender, é violentada dentro duma universidade, que é um espaço plural. Isso é resultado duma degeneração de pensamento que está acontecendo, infelizmente, na sociedade. Deixa-me ver como é que está o meu tempo, tem tempo ainda bastante. Então, falando agora um pouquinho em relação à mudança de governo, parabenizar o vice-governador, Felipe Camarão, vai assumir o governo, por uma semana, aproximadamente, desejo, Felipe, que V.Exa. faça aí um bom governo, sempre alinhado ao governador do Estado, líder maior do estado, porque esse é o líder maior do estado que dialoga com todos os grupos políticos, com todas as correntes, que sabe respeitar e que, com certeza, vai fazer sucessor aqui. Espero que V.Exa. haja corretamente, tenho certeza que V.Exa. vai fazer o seu melhor pra ser o sucessor desse que é o maior político hoje que existe no Maranhão, que se chama Carlos Brandão. E subo aqui com a tranquilidade dizer isso, que não preciso de absolutamente nada, mas vejo a diferença do Brandão para todos os outros antecessores aí, nos últimos 40 anos do estado. Doutor Jackson, que Deus o tenha, que foi um grande político, a ex-governadora Roseana, que foi governadora por 16 anos, o ex lá que prefiro não falar o nome, porque, daqui a pouco, o pessoal começa a levantar aí, até apertar botãozinho para defender que só governou para os dele, infelizmente, aí. E agora o Brandão dá uma aula do que é ser político no Estado do Maranhão. Uma verdadeira aula, acolheu quem estava com ele, quem não estava, os prefeitos que votaram nos outros abrem é sorriso quando Brandão chega no município. E isso é ser um grande político. Acolher, acolher, eu tenho diferenças ideológicas aqui com colegas, eu tenho diferenças até pessoais com outro colega, mas quando entra ali numa sala de reunião, eu tiro a minha capa e nós somos colegas ali debatendo projetos. Eu acho que é assim que tem que ser. A função pública, o homem público ele tem que agir assim, e Brandão age, por isso que eu bato no peito é com orgulho de dizer que eu faço parte desse governo, que eu sou um representante hoje junto com a Mical, aqui, um dos poucos que dão voz às pautas de direita nessa Casa, mas que nós ajudamos o Governo Brandão, porque a forma que o Brandão faz as coisas, merece. Eu espero que o Felipe entenda isso e torço para que, de fato, ele tenha uma ótima semana de governo. O Governador Brandão inclusive divulgou dados bem positivos essa semana, falando em 11,5% de aumento dos empregos na indústria maranhense, o que, claro, é uma notícia alvissareira no momento em que o Brasil gerou apenas 0,3%, reflexo já de toda essa incerteza econômica que esse governo mentiroso que se instalou novamente lá em Brasília teve. E o Nordeste que caiu 5,3%, fruto também de políticas econômicas erradas contracíclicas que cobram peso ao final. Não basta dizer que o Nordeste é todo governado praticamente pela esquerda, mostrando aí o resultado nos números, que é o que importa. Não adianta subir aqui para dizer eu acho, eu penso, Deputado Aluízio, e não mostrar número. O Yglésio Moisés traz números. Esses números mostram justamente que a visão do Brandão, com uma visão pró-empresário, uma visão que não é um roubo de imposto, foi com pesar no coração que o Brandão subiu aí dois pontos nesse ICMS da gasolina para tentar não onerar a população, fez o mínimo possível para poder não ter impacto da gasolina. Para você ver, não teve chiadeira na questão aí dos postos de gasolina com a chegada da noventena, porque foi uma coisa consensuada, pactuada, não teve aproveitamento. Os empresários começam a entender que fazem parte da cadeia produtiva e que, a partir do momento que empresário se entende como parte da cadeia produtiva, ele deixa de ter essa visão proinflacionária, e aí os custos terminam sendo mantidos. E isso é bom, é bom para quem faz construção civil, para quem mexe com agronegócio, para todas as áreas da sociedade, para quem faz entrega de Uber. Tudo isso termina sendo muito importante. Portanto, é fundamental a forma leve e suave como as coisas estão sendo conduzidas. Não poderia deixar também, cadê meu amigo Fernando Braide? De parabenizar, eles estão aí, incluindo a Prefeitura de São Luís no maior programa de placas da história na cidade de São Luís. O programa mais placa, o programa led placa, buraco placa, asfalto placa, tudo tem uma quantidade enorme de placas, e os produtores de placas do Maranhão agradecem ao Prefeito Eduardo Braide. Conseguiu essa semana, no Anjo da Guarda, colocar uma placa em cada poste que foi trocada uma lâmpada de led. Nunca, na história, um governante fez isso! As viagens que eu contenho aí no currículo para fora do país, você vê que a impessoalidade é a regra! Infelizmente, aqui no Maranhão, o sujeito tem que colocar uma placa em cada led que ele troca num poste. Além da poluição visual absurda, porque as placas ainda são feias, porque fizeram uma logomarca ridícula para a Prefeitura, ainda tem o fator custo. Já encaminhei para o Promotor Dr. Zanony que já está preparando um procedimento para a Prefeitura explicar que tanta placa é essa. É obra para todo lado, denota um viés infantil da Prefeitura porque parece aquele menino que precisa mostrar para o pai o que fez para poder ganhar uma medalha. Lamentavelmente, esse é o modus operandi da Prefeitura. Uma Prefeitura que é adaptada, infelizmente, às necessidades da cidade. São Luís tem essa vocação de se contentar com administração meia-boca, de quem faz um paliativo no asfalto, guarda dinheiro para o ano da eleição e, no momento da eleição, está com o caixa cheio e começa a distribuir rua velha, Deputado Aluízio, para vereador. Aí puxa o vereador para o lado dele, a população fica mais uma vez iludida, e é isso que continua acontecendo. O Braide está fazendo nada mais do que o script para manter essa popularidade em torno de 50 e 52%, que ele tem e que deve garantir uma ida eventual ao segundo turno. Mas nós aqui que somos responsáveis continuamos trazendo as questões de maneira séria, sem fazer nenhum tipo de alarde, malabarismo, pirueta, porque está se falando do artigo 37 da Constituição. A publicidade está errada. A impessoalidade não está mantida. A eficiência está jogada, cuspida no chão, humilhada, pisada. E eles não estão nem aí, só estão fazendo da forma que querem. Cinquenta e um milhões de licitação para merenda emergencial. Quer dizer que quem está dois anos governando não consegue montar uma licitação, um pregão eletrônico para fazer um oferecimento de merenda com melhor custo, baixar mais 12, 15%, economizar mais 6 milhões de reais brincando, numa situação como essa? Mais dez milhões e meio na saúde. Esse irresponsável desse Secretário de Saúde, que não consegue nem resolver um planejamento de medicamento, está aí, faz esses emergenciais. Eu já sei como é o sistema deles. As empresas tapam os buracos das compras e depois eles fazem os emergenciais para pagar o pessoal. E segue sendo feito da maneira mais irresponsável possível sem economicidade. E, infelizmente, muitos promotores ainda estão de olhos fechados para o que está acontecendo nessa Prefeitura. Eu não consigo entender o que se passa aqui. Normalizou a situação. Ficou uma coisa diária, corriqueira, hodierna, infelizmente é assim que faz a gestão e parece que está tudo bem. E, para finalizar, aqui a terceira ou quarta parte do pronunciamento, que eu nem sei que é tanta coisa que eu recebo, que tem hora que para organizar a quantidade de assunto que chega é muito complicado. Nós estamos vivendo aí um momento de notícias negativas em termos de educação, de ataque às escolas, de violência. Uma análise mais apressada e a gente, às vezes, no parlamento... E eu me incluo, até porque apresentei dois projetos de lei, inclusive um semelhante ao do Deputado Wellington, em relação à questão de revista de bolsa, detector de metal, agente de segurança armada nas escolas particulares, tendo em vista que nas públicas a gente sempre bate ali na trave no 43 da Constituição. Então o Governo que tem que fazer a apresentação disso aí. Às vezes, a gente tem a visão apenas meramente punitivista, mas é preciso também subir para debater as causas do que está acontecendo. Pesquisa rápida mostra que nós temos 246 milhões de casos de violência nas escolas. Violências que são violências físicas, psicológicas, sexuais, bullying e cyberbullying. Mais afetadas, como sempre, são as meninas em todo esse processo e, depois as crianças que ainda estão buscando a sua identidade de gênero, ainda se identificando sexualmente e que terminam sendo vítimas. Lamentavelmente, existe uma cultura nas escolas em que as vítimas, diariamente, vão se transformando também em agressores e isso ocorre por dois motivos: Primeiro, uma reação e segundo uma própria resposta do cérebro, que não é maduro o suficiente, do ponto de vista de neurodesenvolvimento, que termina fazendo com que ela se torne violenta também pra manter uma posição dentro da escola. Então, quando a pessoa que é violentada termina virando uma agressora, a resposta no cérebro dela é de satisfação. Isso aí é estudado, não é uma coisa que Yglésio está tirando da cabeça dele o coelho da cartola para dizer, infelizmente, há um sistema de recompensa em quem desforra. E isso gera um impacto na comunidade escolar, que é de escalada de violência. E aí para chamar atenção, porque o momento é de imaturidade cerebral, é de necessidade de estar em grupos, as crianças começam a fazer o quê? Os adolescentes, plantar notícias na internet, nas redes sociais, que viralizam como prints. Esses prints terminam gerando pânico nas outras crianças. Pânico ainda maior nos pais. Pânico nos gestores escolares e pânico na sociedade. É um efeito imitação que explica parte do chamado efeito contágio. Efeito contágio, notícia sai em relação a isso aí, glamouriza o agressor, coloca a foto dele mostrando que ele massacrou, torna-o famoso e a partir daí outras crianças, outros jovens, ou outras pessoas com transtornos mentais importantes terminam querendo se ter essa notoriedade, infelizmente, isso acontece, então, as razões que nós temos aí, em relação à escalada dessa violência das escolas, está muito relacionada a isso, a própria degeneração do ambiente escolar, que a gente sabe que o ambiente escolar hoje, é um ambiente de doutrinação, não apenas doutrinação política, é doutrinação do que vai vestir, doutrinação de onde vai viajar, bullying para quem não consegue ter acesso às mesmas condições, ou não tem a mesma aparência física, ou não usa a mesma roupa, ou tem condições corporais, ou psicossociais ou psíquicas específicas, que no ambiente de não aceitação começa essa ebulição e quem potencializa? Tik Tok, Instagram, tem estudos que mostram que um adolescente recebe a cada 42 segundos, uma mensagem suicida, pró-suicida, dentro do Tik Tok, é um verdadeiro veneno, para a cabeça dessas crianças, o Tik Tok.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (aparte) - Deputado Yglésio, não sei se V. Ex.ª acompanhou agora, pela manhã, no Estado de Goiás, uma escola estadual, um aluno acaba de invadir e feriu outros alunos, então, está virando rotina isso, uma preocupação para todos nós.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - O efeito contágio, já foi estabelecido no estudo de 2015 que ele aumenta oito vezes, ele reduz oito vezes, o intervalo entre os incidentes, por exemplo, se você tem a cada quatro meses, um incidente numa escola, quando tem um evento desse em que é dado uma repercussão às pessoas, você vai ter a cada 31 dias, eventos, ou seja, ele potencializa de 6 a 8 vezes a situação. Então, é grave! Quanto mais a gente traz isso aqui, quanto mais a gente dá espaço para essas pessoas, mais a gente está estimulando o medo. Ontem, eu vi minha esposa, por exemplo, que está em pânico dentro de casa. Ela está insatisfeita, nós estamos insatisfeitos com a resposta da escola às medidas. Nossos filhos estudam no Marista, que é uma boa escola, mas, do ponto de vista da segurança, está deixando a desejar. Por quê? Porque, ontem, estava uma portaria sem nenhum vigilante. Como é que eu tenho uma escola do tamanho do Marista em que a portaria está sem o vigilante? Isso é inadmissível! Nós vamos, obviamente, oficiar a escola e todas as outras escolas. Os pais que estiverem assistindo aqui e quiserem apoio entrem em contato pelo Instagram do gabinete, do mandato, que é o @Yglésio. Tem a participação nos grupos de pais, eu participo de quatro grupos de associações de pais também. Pode pedir assistência que, em todas as escolas que precisarem, a gente vai fazer essa intermediação. O Literato tomou uma medida corretíssima, no meu modo de ver, que foi fazer revista seletiva dentro das bolsas dos alunos no curto prazo, porque tem que ter uma tomada imediata de decisão. Então, a escola fez de maneira correta, e a gente apoia iniciativas como essa e espera que todas as outras vão também nesse sentido do detector de metal. Porque como é que uma escola como Crescimento, que cobra R$ 2.200,00 de mensalidade de um aluno, não vai ter um detector de metal na porta? É até um absurdo, não é não? Uma escola dessa não tem um detector de metais. Então, um Reino Infantil que não é mais do que isso. Então, precisa garantir a segurança das crianças e adolescentes num ambiente escolar, sabendo que vai muito além. Nós temos que ter, inclusive, uma revisão de matriz curricular e de pensamento dentro da escola. O aluno hoje que não pensa, que não tem um pensamento, na sua imensa maioria, pró-lgbt, pró-esquerda, dentro da escola, é tratado ali como autocast, ele é colocado de lado, ele é visto como elitista dentro da situação. Então, a liberdade de pensamento na escola está sendo tolhida. O cara que é quer ser de esquerda pode ser de esquerda, não interfere em nada na minha vida, agora não impeça a pessoa de ter um pensamento diferente do seu, não menospreze a pessoa, não faça a pessoa se sentir pior porque você tá colaborando para a doença mental, você está colaborando para a piora do estado das coisas, você está colaborando para a violência dentro da escola, e isso aí são coisas que a gente não pode tolerar. Quem vai para a escola, quem vai para a universidade vai para aprender. Apesar disso tudo que a gente está vendo agora em termos de ensino, vai ser tudo revisitado. Esses próximos 10 anos agora, com esse negócio de inteligência artificial, vai ser tudo revisitado. A expectativa é que acabem pelo menos 300 milhões de empregos no mundo. Então, a coisa é muito mais grave do que se imagina. Hoje em dia, um cara quer fazer um trabalho acadêmico, ele faz duas, três perguntas para o aplicativo e sai com o trabalho pronto, com o código fonte pronto do Power Point, ele monta a aula e vai lá fazer a aula dele, ele não demora cinco minutos, a máquina faz aí 95% do trabalho para ele. Então, vai tudo mudar em termos de escola. Muitas profissões vão deixar de existir. Então, se nós não nos prepararmos para tudo isso aí, o ambiente de violência vai só aumentar, porque só profissão A, só profissão B, a tua profissão não precisa. A pessoa vai se sentir inferiorizada e mais casos de violência e agressão dentro da escola vão acontecer, lamentavelmente. Então eu estou extremamente preocupado com que está vindo por aí. Inteligência artificial, com certeza, vai simplificar muito e aumentar a produtividade da humanidade, mas a gente tem que saber a que custo que as coisas virão. Deputada Mical.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (aparte) - Deputado Yglésio, nós não poderemos deixar de falar sobre a visita do ex-presidiário Lula. V.Exa. viu de tanto criticar os bolsonaristas e dizia que vivia numa cerca e chamavam eles de gado. Mas eu sou da região da Baixada, a imagem que deu para perceber foi como se aquele povo estivesse dentro de uma solta e o arame farpado. Olha só “língua não é osso, mas quebra caroço.”

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Mas quebra caroço.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (aparte) - Rapaz! Olha só que tristeza, um leve contato com o povo. Eu quero ver ele mesmo assim nas ruas, mas não se vê isso. Uma vergonha essa visita. Vamos ver se realmente vai trazer algum benefício, porque até agora só falácia. Não vejo nada. Não vi nada para dizer que vai trazer alguma coisa palpável para o povo do Maranhão que tanto precisa.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Deputada, o governo Lula é uma evolução visível do governo Bolsonaro. O cercadinho agora já está um cercadinho farpado. Era um cercadinho aberto ali que tinha apenas aquelas estruturas metálicas baixas para separar. Agora ele está com arame farpado aqui no Maranhão. As pessoas foram literalmente transformadas em gado. É um governo que cumpre promessa. Cumpre mesmo! Ele acabou com as privatizações que estavam em curso, Correios, empresas EBC. Ele conseguiu, de fato, acabar com a política de preço da Petrobras. Não se sabe o que vai ser a política de preço da Petrobras. Ele conseguiu acabar com os pilares sustentáculos da economia, porque esse arcabouço fiscal que ele apresentou não tem condições de ser cumprido. Então o brasileiro segue aí, após 100 dias do governo Lula, muito bem sem picanha, sem cerveja, sem crédito barato, sem juros baixos, sem tanque cheio de gasolina, sem transparência, porque o cartão corporativo agora também é secreto. Até quem visita o Palácio do Planalto também, as visitas são secretas, sem transparência com os políticos, porque o Orçamento Secreto agora virou recurso dentro do Ministério. Então um governo sem precedentes, um governo nota 100, sem dó do povo brasileiro.

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