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O SENHOR DEPUTADO CARLOS LULA (sem revisão do orador) - Senhora Presidente, senhores deputados. Painel está desligado, Presidente? Só para acompanhar aqui o tempo. Senhora Presidente, senhores deputados, eu subo essa tribuna, Presidente, para trazer boas notícias. Ótimas notícias, na verdade. O Governo Federal ele lançou, na última sexta-feira, o Programa Escola em Tempo Integral. E esse modelo, deputado Antônio Pereira, deputado Francisco Nagib, já se revelou como um verdadeiro sucesso. Onde há escola em tempo integral, a gente tem melhores resultados. Onde há escola em tempo integral, a gente tem mais desenvolvimento. Onde há escola em tempo integral, inclusive, no Maranhão, ela não deixa, nada a desejar às melhores escolas privadas do estado. O objetivo do Governo Federal, com o lançamento, é ampliar em um milhão de matrículas a oferta de tempo integral, nas escolas da educação básica de todo Brasil. A meta, deputado Nagib, é alcançar, até 2026, mais de três milhões de matrículas, deputado Cláudio Cunha. E com mais de três milhões de matrículas, a gente vai conseguir alcançar uma das metas, da gente ter, pelo menos, metade das escolas do Brasil, em tempo integral. E para isso, o Governo Federal, ele vai disponibilizar quatro bilhões de reais para induzir essa política. Hoje, o Brasil tem apenas quinze por cento de suas escolas como escolas com ensino em tempo integral. E a gente sabe que é o sonho de toda família ter um filho estudando numa escola boa, numa boa profissão, tendo vida digna, porque a qualidade da educação encaminha, de fato, a vida de nossas crianças e de nossos adolescentes. A gente ter uma educação qualificada, Deputado Ricardo, V. Ex.ª que é presidente da Comissão de Educação, é um caminho indispensável para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Se o Maranhão almeja, no futuro, ter melhores números, ter mais emprego, ter uma sociedade mais digna com melhores condições de vida, a gente tem que investir hoje em ensino de tempo integral. Eu acredito que esse é o caminho que o Governador Carlos Brandão e o Secretário Felipe Camarão têm adotado. A gente veio, a gente não tinha nenhuma até 2015, hoje a gente tem um número de quase 100 escolas em tempo integral no estado. Esse número eu tenho certeza de que será ampliado. Há projeto de lei, de minha autoria inclusive, estabelecendo um plano de desenvolvimento de metas para que o Estado alcance, daqui a 20 anos, ter pelo menos mais de metade da rede própria como ensino em tempo integral. Como eu tenho ainda dois minutos, senhora presidente, vou usá-los para não tratar do ensino em tempo integral, mas para tratar de algo que tem incomodado, e incomodado muito. Chegaram denúncias à Comissão de Saúde, e a gente vai pedir providências. O nosso objetivo não é fazer nenhum tipo de debate eleitoral com esse tema, mas é de dar melhores condições de dignidade para quem utiliza os serviços da rede municipal de saúde. Infelizmente, no último fim de semana, a gente teve dois episódios críticos que aconteceram no Socorrão II, aqui na cidade de São Luís. Um: um rato que assustou até um gato, de tão grande que era o rato. Um gato que também não se sabia o que fazia lá dentro do hospital, mas que se assustou com aquele rato andando pelos corredores do Socorrão II, esse que é propagandeado como tendo sido recentemente reformado pela prefeitura, talvez tenham esquecido de um pedaço do hospital. Ao mesmo tempo e mais preocupante ainda do que isso é ter faltado alimentação no último domingo, a alimentação de quem estava internado, o almoço de quem estava internado chegou já no final da tarde. Nesse dia, ficaram sem comida os acompanhantes e os funcionários do hospital. Então, essa realidade é uma realidade crítica que não é possível permanecer. De fato, a gente está muito preocupado, pois chegam todos os dias reclamações e mais reclamações em relação à condição dos hospitais de nossa capital, de modo que a Comissão de Saúde vai encaminhar vistorias a essas unidades para que a gente possa regularizar. O nosso objetivo apenas é dar dignidade a quem utiliza o serviço desses hospitais.