24/05/2023 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Começar aqui o pronunciamento pedindo ao nosso excelentíssimo ministro das Comunicações do Brasil, Juscelino Filho, que dê uma atenção para o que está acontecendo aqui em São Luís, está impraticável a pessoa utilizar aqui o seu celular, aqui nessa cidade, está impraticável, é uma coisa assim que a pessoa não tem mais como conseguir uma informação, em tempo real. A pessoa passa o tempo todo buscando resolver um problema e não consegue, porque a internet tem grandes ilhas dentro da cidade, e não é possível que o Ministério das comunicações não vá fazer algo nesse sentido, tem um maranhense lá que vem pra cá, provavelmente, toda semana, e não vai ter uma solução para essa internet, aqui do Maranhão? Portanto, já fica aqui o meu pedido para que não vire um repúdio ao maranhense, colocado no Ministério, porque não dá para tolerar isso aqui, tudo é legislação federal. Não se conseguiu aqui abrir a CPI do deputado Wellington, até hoje, para trazer alguma responsabilização para essas empresas e nós temos uma série de entraves legislativos, mas, pelo amor de Deus, uma capital, é uma capital, bem aí, em Balsas, a internet funciona melhor que, aqui em São Luís. Em Amarante do Maranhão, a internet funciona melhor que em São Luís. Que falta de vergonha essa dessas operadoras? Será que nós como maranhenses lá vamos perder essa oportunidade de resolver isso? Então, Juscelino, pelo amor de Deus, meu amigo, dê uma atenção a desse assunto para não ter que voltar à tribuna indo para além da cobrança, porque está demais. Em relação a essa Casa, lamentavelmente, desde os primeiros dias, essa Legislatura tem colegas que são excelentes. Não tenho nada a dizer, do ponto de vista pessoal, a colegas, mas parece que está acontecendo uma mudança de postura, dentro da Casa, em que tem colega se incomodando com debate dentro da Casa, sobe aqui à tribuna e agora tem fiscal de pauta, dentro do Parlamento. Ontem, o deputado Zé Inácio subiu aqui dizendo que ia mandar um ofício para a embaixada da Espanha se solidarizando com o Vinícius Júnior. Ele pode falar aqui o que ele quiser, a mim, não soou uma coisa razoável, mas ele tem o direito de subir a essa tribuna para falar o que ele quiser, para defender o governo dele, o presidente dele, assim como eu tenho para defender o que eu acredito, e deputada Mical tem o direito de falar o que ela quer, e o tempo todo a gente tem percebido aqui que tem agora uma profusão de vozes querendo dizer o que se pode ou não falar da Casa, dizer o que pode ou não ser trazido como questão regimental de dúvida, de questionar processo de votação, de ser contra colega poder demonstrar a sua opinião. Isso está errado! Isso está errado! Eu estou há mais de 60 dias, desde o dia 6 de fevereiro, com um projeto, dentro da CCJ, que ainda não foi pautado, até hoje, já mandei um ofício à Presidência para pedir para pautar, porque não pode ficar mais de 60 dias parados, por quê? Porque estão com medo de debater o Projeto nº 06/2023, que trata sobre pessoas trans. Então vão ficar amarrando no Regimento até quando? Porque na hora que não pautar, eu vou encaminhar para a Comissão de Ética e para a Corregedoria, porque está sendo antirregimental. Então, nós precisamos ter atenção com os pontos que precisam ser debatidos. Essa Casa, ela não pode se furtar de debater qualquer tema que seja trazido por deputado. Nós vivemos num país tão esquisito, que prenderam um deputado agora que deixou de ser deputado por crime de opinião, está preso lá, vai ser preso e o Marcola pode processar um deputado por crime de opinião no STF. A PGR... O Marcola, criminoso, PCC, Deputado Wellington. Olha que ponto chegou esse país. O MST está bicho solto aí na cidade, e as pessoas não estão mais podendo falar absolutamente. Parlamentar estão querendo calar. Olha a loucura! Semana passada, coitado, o Dr. Raimundo Bogéia, que é um dos melhores Desembargadores mais humanos que existem aqui no Maranhão, um cara com militância na área da saúde, foi trucidado pelos portais de esquerda, o tal do Metrópoles, porque ele disse o seguinte, falou em problema de saúde justamente dizendo assim: “Olha, o juiz que tem uma pessoa com deficiência”. Entenda-se “problema de saúde”, porque ninguém é obrigado a ter no seu cérebro, imediatamente, as mudanças de terminologia que todo dia acontecem neste país. Ele foi trucidado. Está aqui: “problema de saúde, condições que afetam o bem-estar e qualidade de vida.” Doença, o que é doença? Doença: causa definida, problema de saúde com causa definida. E ele foi trucidado. Só mais um minuto, Presidente, só para concluir, porque eu achei que foi uma covardia o que foi feito com o Desembargador Raimundo, que eu nunca tive oportunidade de saber, que se passar na minha frente eu não sei quem é, mas aquilo ali me comoveu. Na hora, acontece uma questão aí com Vinicius Júnior, todo mundo quer tomar carona: “não, somos contra racismo, somos contra racismo.” Aqui no Coroadinho, balearam duas crianças adolescentes, negros, voltando para casa; ninguém se solidarizou com nada. O Mateus morreu no São Raimundo com um tiro na cabeça dentro de um coletivo; ninguém se solidarizou por nada. O Governador ainda soltou uma nota, mas não tem essa profusão de solidarização como tem com um caso lá na Espanha. Infelizmente não toca o coração das pessoas quando os pobres são colocados como vítimas do racismo nesta sociedade. E é uma grande hipocrisia, hoje, essa maldição de politicamente correta que está aí. Eu estava para dar uma aula na UEMA sobre porque eu deixei de pensar como esquerdista, por que saí urgentemente da esquerda. Os caras lá da esquerda estão loucos, os alunos, os coletivos de alunos hostilizando a professora diariamente. Ela é tratada agora como uma párea dentro da faculdade. Cadê a pluralidade de pensamento que tem que ter dentro da universidade? Então do que tem medo de debater? Essa Casa viu, ontem, aqui, uma medalha colocada pelo Deputado Rodrigo, direito dele total e eu respeito. Pode chegar, Deputado Rodrigo, colocar quantas medalhas o senhor quiser. Quando eu concordar, eu vou votar a favor; quando eu não concordar, eu votarei contra. Quando eu ficar desconfortável, eu me absterei e colega nenhum tem a prerrogativa de cercear as pessoas quererem expor os méritos ou não. Porque as Medalhas Manuel Beckman são medalhas de mérito por trabalho no Maranhão e por trabalho no Brasil. E eu não vou aceitar ninguém calar deputado aqui dentro desta Casa. Enquanto eu estiver, eu não vou aceitar colega ser cerceado liberdade de pensamento aqui.

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