Discurso - download do áudio

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Antes de iniciar, peço até para zerar, para manter zerado aqui o tempo, Presidente, rapidinho. Solicitar a TV Assembleia, porque eu acho que esse feedback ainda não chegou aí para TV Assembleia. O áudio na televisão está muito baixo. Está colocando a televisão mais ou menos no 100 e estão baixos os discursos. Eu estava assistindo agora há pouco ali do gabinete, então a imagem está vindo com som muito baixo. Então para técnica da TV Assembleia dar uma olhadinha no que está acontecendo, até para facilitar a divulgação dos trabalhos parlamentares. Bom dia a todos, senhoras e senhores. Eu fico feliz por subir mais uma vez à tribuna. Ontem nós trouxemos aqui, para a Assembleia Legislativa, discussão em relação ao pagamento das atrações do São João em São Luís. Nós fizemos um comparativo entre o que o Estado fez este ano e o que a Prefeitura fez este ano. Tivemos alguns veículos de imprensa que fizeram críticas como se nós tivéssemos cometendo algum tipo de incoerência. Não existe incoerência no que a gente está falando, porque nós estamos tratando especificamente do produto São João. Quando a gente fala de carnaval... Eu mesmo disse ontem na tribuna que se fosse uma atração de fora trazida para o carnaval, trazida para o aniversário da cidade não tem problema algum, mas no São João nós temos um produto de exportação que é o bumba-meu-boi e as demais atrações que são típicas desse período. Então não tem sentido um grupo de bumba-meu-boi estar apresentando-se por um valor baixo e eu pagar um milhão e cem mil reais por Luan Santana. Não tem sentido a gente pagar R$ 3 mil ou R$ 4 mil por um grupo de cacuriá e ter R$ 250 mil para o cantor Tierry, para a cantora Joelma. Ninguém está discutindo o mérito, mas até mesmo o valor desses artistas tem que ser revisitado. Uma apresentação da Joelma em média, eu tive o cuidado de pesquisar, está em torno de R$ 160 mil, não é R$ 250 mil. O Tierry fazia show de R$ 150 mil, mas vem para cá, entendo que tem a questão do mercado, na época que está mais aquecido, mas esses artistas recebem antecipadamente, como foi falado pelo colega aqui antes de mim, diferente dos da terra que ficam aqui esperando muito tempo para receber. Os artistas de fora recebem antes, não sobem ao palco sem receber, por quê? Por causa de calote. Infelizmente, a política dá muito calote. Então, assim, não tem nada de incoerência em relação a isso, a gente quer é um São João mais fortalecido. Infelizmente, a Prefeitura não entendeu ainda a boa vontade do Governo em relação à parceria e fica sem aproveitar o que poderia estar fazendo. Olha vamos fazer aqui. Eu faço São João na Madre Deus, você faz nesse local, nesse local, nesse local. Vamos fazer um plano de comunicação aqui junto. Mas não, fica tentando ir para um lado diferente para mostrar que está fazendo, mas, na maioria das vezes, a Prefeitura surfa em coisas que o Governo está ofertando. Vou falar um simples e icônico exemplo: o Hospital da Ilha. Tem pessoas, em São Luís, eu estava observando numa pesquisa qualitativa, que acham que o Hospital da Ilha é da Prefeitura, porque tem esse nome, Hospital da Ilha, mas o hospital não é da Prefeitura, Deputado Rafael, mas a Prefeitura surfa como se tivesse realizado a obra do hospital e como se fizesse o custeio mensal do hospital que é altíssimo. A prefeitura tem Socorrão I, Socorrão II e o Hospital da Criança, todos em eterna reforma, isso que é a rede da prefeitura, tem que ficar claro. Então precisa fazer esse relato aqui em cima para validar a nossa fala do plenário de ontem, que foi desvirtuada, não tem nenhuma incoerência o que veio no carnaval. Carnaval é multiplicidade de gêneros musicais, não tem absolutamente nada em relação a isso. Aproveitar esse último minuto para relembrar que, na semana passada, nós tivemos a situação do Procon, que vem há muito tempo sendo utilizado como maquinário de propaganda do deputado, agora deputado federal Capitão América, lá em Brasília. Semana passada, eles utilizaram para dar um bascolejo num empresário do setor de combustíveis, forçar o cara a baixar o preço dele. Isso não existe. Lá tem 10 postos com valores distintos. Compra onde cada um quer, liberdade econômica, isso existe no Brasil. Aí o que aconteceu? Fecharam o posto do cara, foi fazer uma operação lá no posto, fechou, ele com o pessoal do Procon, representei ontem o deputado federal na PGR, porque é abuso de autoridade, extrapolando prerrogativas, encaminhei para lá, vou encaminhar também para a Procuradoria de Justiça da Diretora Presidente do Procon. Representei na PGR e vou representar também na Procuradoria de Justiça, pois estão cometendo crimes no exercício das suas funções. Além disso, não poderia de exaltar uma coisa aqui, Governador Brandão. O Governador Brandão, por coincidência, estava num evento, encontrou com um empresário, e eu ouvi isso do empresário, que também encontrei, fortuitamente, nos últimos dias. O empresário se aproximou do governador, relatou a história para ele, o posto estava fechado, o governador parou o que estava fazendo, ligou para a presidente do PROCON, ela veio querer dizer que o rapaz tinha duas multas, já em andamento no PROCON, multa por quê? Pelo preço que ele pratica. Veja só, o PROCON multando pelo preço, Deputado Pará, que a pessoa pratica. Se não for cartel, o PROCON não tem que se meter. Aí o que é que o governador fez? O governador que entende o lado do empresário, ligou para a presidente do PROCON, mandou ela resolver no mesmo dia, tirar o bloqueio do posto do rapaz. Então, isso só mostra que o governador é diferente do antecessor. Muitas vezes, em rede social, eu sou criticado: ah, tu fazes parte da base do Brandão, Brandão é Flávio Dino. O Brandão não é Flávio Dino, e essas coisas que fazem a diferença, todos os dias, nesses detalhes, elas são mostradas. Imagina, o Flávio Dino não falava com deputado no meio da rua, não parava pra falar, imagina se ele ia parar pra falar com dono de posto de combustível, embargado pelo filho dele, de coração, querido Capitão América. Eram essas palavras, muito obrigado a todos.