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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – A Deus seja a Glória. Senhor Presidente, Mesa diretora, deputados e deputadas, é satisfação mais uma vez estar aqui nesta tribuna, nossos amigos da imprensa, funcionários da Casa. Eu quero aqui fazer um convite aos nobres deputados e a todas as pessoas que estão nos ouvindo neste momento. Hoje vai acontecer às 14h00 a sessão solene alusiva ao Dia do Capelão. Eu quero convidar as minhas colegas deputadas que estão aqui, se puderem estarem presentes, os deputados. A valorização, o reconhecimento do capelão voluntário, daquelas pessoas que vão às penitenciárias, às escolas e, assim, a vários departamentos públicos e privados, levar uma palavra de força espiritual e também ajudando muito no social, assim como eles têm feito. E nós queremos aqui honrar esses capelães. Eles vão aproveitar também o momento para dar, entregar alguns certificados aos novos capelães. E nós também vamos homenageá-los. Dois dos capelães vão receber a maior comenda desta Casa, que é a Medalha Manuel Beckman. E já foi confirmada também a presença do Governador Carlos Brandão. Ele vai assinar um termo de cooperação, de convênio no caso para dar acesso aos capelães para terem mais liberdade de ter acesso a essas repartições públicas e privadas. E eu quero falar também de uma data memorável para nós assembleianos, evangélicos, sobre a data de 18 de junho que se passou e que nós comemoramos, os membros da Assembleia de Deus no Brasil comemoraram 112 anos. Em 18 de junho de 1911, os missionários suecos Daniel Berg e Gurnnar Vingren chegaram ao Brasil, em Belém do Pará, para fundar as igrejas Assembleia de Deus no Brasil, o que fez, como eu já falei, 112 anos de história em nosso país. E eu externo aqui a minha felicidade em ter nascido no evangelho e nesta amada igreja, esta denominação Assembleia de Deus, que está do norte a sul, leste a oeste do nosso Brasil, sendo a maior igreja evangélica pentecostal do mundo. Eu repito: do mundo. E todos sabem da minha paixão por essa denominação, afinal eu faço parte do projeto político das Assembleias de Deus no Maranhão. É muito gratificante ser membro de uma igreja que, há mais de um século, tem impactado positivamente a vida do povo brasileiro. Por que, meus caros? Se tem uma atuação que eu admiro do terceiro setor no Brasil é a atuação das igrejas e, especificamente, falando das Assembleias de Deus. Nesses 112 anos no Brasil, além de estarmos aqui para levar vidas a conhecerem e se aproximarem do Deus vivo, além de fazer um trabalho evangelístico e espiritual que tem levado a se renderem aos pés de Jesus, é indiscutível o trabalho social e de ressocialização que as igrejas evangélicas Assembleia de Deus possuem no Brasil, Deputada Andreia Rezende. Eu preciso aqui reconhecer que, muitas vezes, onde o Estado não consegue chegar, lá está uma igrejinha azul servindo, cuidando e restaurando vidas. Existem muitos estudos que comprovam a eficácia, a eficiência da atuação das igrejas, por exemplo, na ressocialização dos dependentes químicos com suas casas de recuperação e trabalho, que eu ouso dizer nesta tribuna, de libertação de vidas dos vícios, de drogas. São vidas que têm sido alcançadas dentro dos presídios que, para muitos, tem sido faculdade para o crime, de onde saem piores do que entraram. A igreja entra nesse cenário e muda a vida de muitos encarcerados. Eu já tive a honra de fazer parte de um projeto evangelístico, em Viana, e, de vez em quando, eu tenho a oportunidade de ir à Penitenciária de Pedrinha levando a palavra do Senhor, pregando a palavra do Senhor às mulheres presas e aos homens, também. Já tive essa oportunidade de ir a outros presídios onde a penalidade legal, onde a restrição de liberdade não é capaz de transformar e trazer ressocialização. O trabalho dos missionários assembleianos nos presídios tem restaurado vidas que eram consideradas perdidas e sem mais solução. É muito acertado aquele ditado que diz quando não dá nada, dá um crente. Como é bom ver vidas serem transformadas pelo poder do Espírito Santo e da pregação do Evangelho. Se tem uma coisa, por exemplo, que até o crime organizado no Brasil respeita é o trabalho evangelístico feito com apenados, com pessoas que têm dívidas com drogas. Se você larga este mundo para se tornar cristão, para ser parte de uma igreja, sua dívida no mundo do crime é perdoada. Isso existe, isso é realidade, isso não é conto, não assim também como a dívida eterna. E outro ponto que eu preciso destacar, senhor presidente e demais deputados, é o trabalho social feito por nossas Assembleias de Deus, a nossa atuação na sociedade é destacada por fé e por obras. As nossas obras quanto a alimentar os que têm fome e dar de beber aos que têm sede, isso é um vício na atuação dos centros sociais de nossas igrejas. Não existe uma igreja no Brasil que, se você precisa de uma cesta básica, ela deixaria de ajudar. Nossas igrejas têm esse papel social, as nossas igrejas alimentam mensalmente muitas famílias. Quantas vezes eu já tive oportunidade de chegar um cidadão pedindo para o pastor porque faltou o gás, e aí o pastor vai e ajuda porque esse é o trabalho social que sempre é de ajudar as pessoas carentes. As igrejas vestem muitas vidas que não têm o que vestir e cuidam da saúde de milhares de brasileiros em todo país. Eu passaria a manhã inteira aqui falando da extensão, da atuação das nossas igrejas e do trabalho inquestionável e responsável que fazemos para cuidar de vidas no Brasil. Porém, de forma sucinta, deixo aqui minha alegria e felicitações à minha amada Igreja. Parabéns à Assembleia de Deus, no Brasil, por seus 112 anos de história, de transformação e restauração de vidas, no Brasil. Eu tenho orgulho de ser assembleiana. Muito obrigada, Senhor Presidente.