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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, bom dia a todas! Hoje, dia 22 de junho, marca o início da tentativa de, mais uma vez, o conluio que existe entre o Executivo e o Judiciário, em Brasília, na alta cúpula em Brasília, alcançar o seu objetivo. Começa hoje a leitura do relatório da ação que o PDT moveu contra o ex-Presidente Bolsonaro. Relatada, diga-se de passagem, pelo Ministro Benedito Gonçalves, missão dada, missão cumprida, chefe Alexandre de Moraes. E claro, Alexandre de Moraes, companheiro de churrasco de Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil. O que se espera é a conclusão do julgamento até o dia 29, e aí a tentativa vai ser de tornar Bolsonaro inelegível. Os mesmos atores, diga-se de passagem, até porque a mesma casta, para a gente não usar os mesmos atores, que ao final de um processo de impeachment, livraram os direitos políticos de Dilma Vana Rousseff. E agora, numa ação em que Bolsonaro recebeu embaixadores em Brasília, vão tentar acusá-lo de abuso de poder político. Isso aí vai ser o responsável pela inelegibilidade de alguém que teve praticamente metade dos votos válidos do país. Lembrando que nenhum dos dois, nem Lula, nem o cidadão que se elegeu com uma diferença de 0,8% dos votos, conseguiu ter de fato a maioria, tendo em vista que houve muitas, quase 30 milhões de abstenções no país. Então é um dia que marca o início de um processo lamentável da democracia. Um processo que vão querer tirar uma grande liderança nacional, uma liderança genuína. Ele é um líder nacional, ele tem a ascensão sobre uma percentagem grande do eleitorado brasileiro, pelo menos 30% votam na figura do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, e agora estão tentando, de maneira brutal, um verdadeiro estupro, arrancá-lo a fórceps, arrancar a fórceps alguém que teve aí metade dos votos válidos no país. Lula teve uma situação de um processo riquíssimo, muito mais robusto, que por um artefato judicial foi anulado. Uma exceção de incompetência foi responsável por uma anulação de um processo que tinha páginas, páginas, páginas, páginas, páginas, páginas, páginas, páginas, páginas e páginas de provas. Ele teve a permissão de voltar a ser elegível com o apoio da grande mídia nacional e um grande esquemão dentro do TSE, capitaneado por Alexandre de Moraes. Foi eleito e hoje vai começar a tentativa de tirar Bolsonaro do jogo político. Vamos acompanhar, a gente já sabe que a probabilidade aí, diria 95% ou mais, é de que isso aconteça, mas vamos ver o que a população vai dizer e qual vai ser a reação popular. Uma fala para a qual a gente não poderia deixar aqui de trazer alguma luz, para quem acompanha a TV Assembleia, para quem acompanha o mandato, é em relação ao que o Lula tem feito com o Banco Central. Todo mês, mês a mês, ele tenta desqualificar o Banco Central que está dando a ele a chance de pegar carona no que o Bolsonaro fez, um arrefecimento da inflação, uma projeção de juros futuros, que hoje é a menor do ano, está em 12% o juro futuro, ou seja, está sendo aberto o caminho para de fato haver uma redução real entre 12% e 12,5% até o final do ano, mas ele quer fazer no grito, na crítica, na desmoralização de alguém que tem sido responsável, que tem se mantido resiliente, um homem sério, um cabra sério, Roberto Campos Neto, Ministro do Banco Central. Infelizmente, Brasília hoje é dominada por palhaços, vagabundos, janones da vida, aproveitadores da imagem deixada pelos outros na economia. Tanto que esse relatório da Standard & Poor's, em que foi divulgada a maioria das coisas do governo Bolsonaro, fundamentos macroeconômicos, Lula tenta puxar para si. Mas o tempo vai mostrar o déficit que deixarão. Eram essas palavras. Obrigado, Presidente.