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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia, senhoras e senhores! Volto à tribuna, justamente, para fazer uma reflexão sobre o que está manifestamente acontecendo nessa Casa, muitas vezes, quando nós temos o determinado comando, que não é da presidente Iracema, aqui na sessão. Ontem, nós já tivemos uma manifestação clara, agora a Mesa da Presidência, ela é um habitáculo de comentários, quando não são condizentes com a ideologia de quem está presidindo, lamentavelmente, a Sessão. E isso é uma coisa que gera muito desgaste. Por quê? Porque, o deputado tem direito de vir aqui falar. Aí agora, eu já tinha um comentarista de falas aqui, agora hoje já cristalizou o segundo comentarista de falas minhas aqui. Eu subo para falar do julgamento Bolsonaro, para comunicar com quem comunga das minhas ideias, para apresentar para os meus seguidores de rede social e aí eu escuto aqui: “Não, agora depois que o Yglésio falou isso, eu vou ter que subir.” E foi falado, e eu duvido dizer que não foi falado, porque eu ouvi. Da mesma forma que meu nome foi citado três vezes, e eu estou pedindo ao Diretor-Geral da Mesa, o relatório da Taquigrafia, nesse exato momento, para que ao final da Sessão, eu tenha, como meu nome foi citado três vezes, no pronunciamento do deputado que me sucedeu, e que foi negado pelo presidente. Portanto, desídia aí, no momento de exercer a sua audição, a sua função na Presidência. Não quero dizer que o presidente está faltando com a verdade, que não creio que assim seja, mas foi falado e o relatório da Taquigrafia, se não vier, vai vir a transcrição do áudio da Sessão, porque tem disponível na TV Assembleia. Ia continuar o pronunciamento para dar boas notícias, para voltar depois a essa situação absurda que se instalou aqui dentro da Casa, sobre o Moto Club, hoje, tivemos a felicidade de chegar no Moto Club, junto com as equipes de televisão para mostrar a reforma que está sendo feita no CT, CT novinho em folha. Estamos cuidando para entregar, até 13 setembro, aniversário do Moto Club, de 86 anos, se não for possível ser entregue nesse período, vamos tentar para o final de setembro, começo de outubro, fato é que será entregue antes do término da nossa gestão, que é agora no final do mês de outubro. O CT vai ser completamente reformado, ampliado, vai ter uma área para academia de 56 m² que dá para fazer uma academia funcional. Vamos precisar, claro, dos nossos amigos e patrocinadores no momento de fazer o mobiliário, tendo em vista que nós só conseguimos os recursos para construção das áreas. Portanto, uma grande notícia para o torcedor do Moto Clube e para o esporte maranhense, porque um grande time como o Moto ter uma estrutura digna e decente é muito bom. Os quartos serão utilizados para concentração também, já vai eliminar uma despesa média de 4,5 mil reais do Moto Clube a cada concentração. Duas concentrações por mês já são 9 mil reis de economia. É um recurso que já serve para a higienização do setor, para poda do gramado. Nós vamos ter um campo novo, tenho fé de que nós vamos conseguir o recurso até lá para fazer o segundo campo do Moto Clube que vai ser, de fato, um marco da nossa gestão, que só encontra crítica em duas pessoas: em quem não acompanha e nos nossos inimigos e adversários. Infelizmente, parece que a gente tem inimigos mesmo, não tem como, as pessoas já estão passando do campo de adversário e transformando-se, de fato, em inimigos para tentar detratar e desmerecer o que nós temos feito lá dentro. Resultado esportivo: fomos altamente competitivos neste campeonato maranhense. Estamos aí também no Sub-19 de maneira adequada. Então, voltando aqui a tratar de algumas coisas que foram faladas em relação a essa pauta federal, questionar resultado de urna, qualquer pessoa pode questionar. É uma coisa que é facultada à pessoa exercer o direito de opinião dentro do que ela tem de informação ou de visão de mundo, a pessoa vai ter direito àquela opinião. Nós vivemos ainda, apesar de estar mudando, não é o que o pessoal da esquerda quer, eles querem a centralização de pensamento, Vossas Excelências percebem claramente que o Regimento é interpretado ad referendum de quem está. Ah! É uma violação legislativa menor. Uma violação legislativa maior. Não existe Regimento stricto sensu. Stricto sensu quando é para o divergente. Para o convergente, a interpretação é sempre ampliada, é extensiva, é generosa. Então, aqui, esta tribuna é o local em que eu posso falar. Eu posso reclamar. Pode juntar aqui os do Flávio Dino tudinho, que não me calo. Não dá um Yglésio aqui. Pode vir tudinho, que eu não tenho medo de Vossas Excelências. Vossas Excelências não vão me cercear a palavra. Não vão me cortar a palavra. Não vão me cortar as ideias. Não vão me cortar a criatividade aqui e muito menos a responsabilidade e a vontade de trabalhar. Pode fazer ping-pong tranquilo, que aqui é jogador de ping-pong chinês, joga com três contra. Então nós temos que trazer à realidade aquilo que está acontecendo. Urna eletrônica pode não ter sido fraudada, eu não tenho como dizer que foi fraudada, eu não consegui ver a cópia do relatório de log, de hacker, mas não é um dispositivo infalível. Grandes bancos como o Credit Suisse já tiveram sistema invadido. A Nasa, gente, a Nasa já foi invadida. Agora o TSE não; o TSE é infalível. O TSE é à prova de hacker. Acredite. Você tem a liberdade de acreditar nisso. Não tem, Neto? Acredita. Você pode acreditar no que você quiser. Eu posso acreditar no que eu quiser. Agora a Nasa com seu ultrassistema de segurança é raqueada. Aqui o pessoal da TI estão dando risada das urnas eletrônica. Não é, Márcio? Então a urna eletrônica é infalível, por quê? Porque eles querem que diga que é infalível, porque nós vivemos num momento de standards, de barreiras, de paradigmas. A partir do momento que, de fato, alguém que tem penetrância social disser que a urna eletrônica não é 100% segura, a população vai começar a questionar cada vez mais. Pode ser segura? Pode, mas pode acontecer de ser raqueada. Raquearam vários outros sistemas. Então é um pecado alguém dizer que a urna eletrônica tem possibilidade de fraude para perder os direitos políticos, para perder o direito de votar e de ser votado. Isso é dosimetria, ficar oito anos, aos quase 65, 67 anos, se eu não me engano, ficar oito anos inelegível, sem a oportunidade de comunicar com o seu eleitor, por uma frase, dizer que a urna eletrônica pode ser fraudada. Lula teve mais de 30 assessores presos, ficou enjaulado 1 ano e 8 meses. Esse cara está presidindo o país. Então, para mim, é uma falta de integridade, de princípios mesmo, de sustentáculos de estudos jurídicos uma coisa dessa. Não tem balanço entre as decisões. Para os mesmos normativos nós temos balanços completamente diferentes de decisões. Então ficam ofendidos, eu subo aqui, falo uma coisa e agora tem comentarista na Mesa e na tribuna. Eu nunca fiz isso com ninguém. Nem com Duarte Júnior, que era um desafeto aqui na Assembleia. Eu subi para dar resposta para Duarte. Localiza aí nos meus pronunciamentos se eu já subi para contradizer aqui pronunciamento de Duarte. Aqui tem um monte de funcionário. O Major Bruno está ali, 4 anos aqui. Na Legislatura passada, ele sabe que eu nunca subi. Neto Evangelista aqui. Neto quantas vezes eu subi para desfazer um pronunciamento teu? Zero. Aqui na tribuna, zero. Nós somos nós, mas também estendo isso aí aos outros colegas. Já vi vários falando coisas que eu discordo. Naturalmente, já vi deputado aqui de esquerda, secretário de partido falar coisas que eu não concordo, direito dele. Meu filho, fale o que você quiser, papai. Fale o que quiser. É sua a tribuna. Seus 5 minutos são seus. São suas ideias, seu eleitorado, sua visão. Agora nós vamos ficar aqui nessa história, eu subo, você fala uma coisa de mim, eu falo uma coisa de você. Daqui a pouco, eu falo alguma coisa que você não goste, você devolve com alguma coisa que eu não gosto, e nós vamos transformar isso aqui num caldeirão. Pra quê? Pra lá fora as pessoas estarem dizendo que a Assembleia não tem homens cultos, aqui, homens razoáveis, homens urbanos. Pra quê? Me deixa falar, você fala à vontade! Deixa eu falar! Faz seu comentário, eu faço o meu, um dia que tiver alguma ideia dicotômica, oposta, que a gente tiver um fórum adequado, cada um vai expor seus argumentos e pronto. Mas não ficar nessa coisa que parece uma coisa de pessoas de nível intelectual, de formação inferior, sou um professor com doutorado, Vossa Excelência deve ter pelo menos um mestrado, também, uma pessoa intelectualizada. Acho importante isso, a discussão ser feita em alto nível, nesta Casa Legislativa. Então, nesse momento de pós-verdade que nós tivemos, não concedo aparte, posso continuar no pronunciamento! Neste momento de pós-verdade que nós temos, o respeito aos colegas é fundamental, fundamenta! Sempre irei respeitar o que meus colegas têm a dizer aqui, mesmo quando aviltado algumas vezes por uma antipatia que não se justifica, porque lá embaixo nós conversamos, nós vamos às Comissões e nós dialogamos, nós chegamos aqui, o deputado Fernando Braide é um dos meus melhores amigos, aqui na Assembleia Legislativa, campos opostos, mas um respeito total, absoluto, as Assessorias vivem de colegagem, aqui na Assembleia, por quê? Porque nós temos urbanidade, respeito à dialética, nós não nos tornamos aqui inimigos. Eu sou perseguido todo tempo no partido com a compactuação de vários agentes que eu o cumprimento todo dia, e não levo isso a fundo no meu coração. Então, assim, eu queria pedir, de fato, e quando eu falei a palavra ignorância, não chamei o deputado que me antecedeu de ignorante, porque eu sei da qualificação dele, é uma pessoa qualificada, é uma pessoa urbana, mas no sentido, e aí o presidente não permitiu que eu concluísse, em relação ao que ele trouxe de dólar, carne e bolsa. E aí a gente precisa, deputado Florêncio, trazer um pouquinho de luz ao debate nessas situações, quando a gente faz, dólar, por que o dólar baixou? O dólar baixou, simplesmente, porque os Estados Unidos estão começando processo de queda dos juros. O Título Público nos Estados Unidos está começando a baixar, quando lá baixa, as pessoas fortalecem as moedas, outras, por quê? Porque eles vão querer investir em real. Então, isso não tem nenhuma ação de governo Lula, o governo Lula até agora o que ele fez? Ele não aprovou nenhum Marco Fiscal, ainda está valendo o Arcabouço antigo. Então, está mantendo a Receita que Bolsonaro fez, então, por isso que o dólar está baixo, combustível está baixando, é porque o Lula fez política nova na Petrobras? Não é! Não tem nada de novo, sabe o que é? O barril que já chegou a 130, está 76 dólares, contação de ontem. O dólar está em R$ 4,77, por quê? Porque o juro americano baixou, o real valoriza. Então, por isso, a composição de preço de combustível baixa. Não é porque Lula é bonito, não é porque Lula vai com Janja lá entregar a imagem para Papa Francisco, não tem nada disso, tem economia integrada, globalização, fundamentos macroeconômicos compartilhados. É isso que existe. A carne está tendo oscilação por conta da China. É isso, só isso. Sobe e desce. Abriu o mercado chinês, começa exportar, aí a China absorve a nossa produção, sobe aqui, fechou para nós, começa a ter abundância de carne aqui, então a carne barateia. Aí tem que ver as falhas do Governo, porque, por exemplo, o bonitão lá do Ministério da Justiça, que controla a Secretaria Nacional do Consumidor, que só fez, em seis meses, uma lei para tratar de ouro, de comércio de ouro e entregou umas viaturas que o Bolsonaro já tinha deixado compradas. Só isso que ele fez. O resto foi lacrar Twitter o tempo todo, Tik Tok e Instagram. Isso que ele fez em seis meses. Arrumou confusão até com o doido do Roger Waters, ia prender Roger Waters, se troca com pastor que está na igreja dizendo que quer que o osso quebre a mandíbula, metáfora, um homem tão inteligente. Esse homem passou em primeiro lugar num concurso aqui no Maranhão para juiz federal na regional. Como devia ser o ensino jurídico nessa época? Porque quem não consegue entender uma metáfora precisa ser estudado em termos aí de relevância intelectual. Ganhou até um título sem ter um livro literário publicado na Academia Maranhense de Letras, e não consegue, Diretor-Geral da Mesa, Bráulio, ver que nós temos aqui uma metáfora, quebrar a mandíbula. Ele poderia, este grande homem, que é o vernáculo político de alguns colegas aqui que muito respeito, ele poderia chegar e criar uma força-tarefa, Deputado Neto Evangelista, de fiscalização nos cartéis compradores de carne nos estados brasileiros. Forçar, de fato, com amparo legal, uma redução sustentada do preço da carne. Não perseguir dono de posto de combustível, como seus pupilos fazem aqui no Maranhão. Que ele tem um preço individual porque paga 23 mil reais de aluguel por mês. Paga mais caro no custo fixo, então ele tem que ter um combustível um pouco acima da média. Então os braços do sistema nacional de consumo, o pai dos Procons, ele não consegue entrar na redução do preço da carne, mas consegue entrar na redução da liberdade do Pink Floyd, dos cultos religiosos, das manifestações. Ele se solidariza com tantas coisas, mas nunca com as vítimas da violência aqui no Maranhão. Ele entra no Complexo da Maré, mas nunca fez uma visita ao Coroadinho, Deputado Carlinhos Florêncio. A coisa está tão legal no Governo Lula que a Ministra, irmã da Marielle, Anielle Franco, andou de moto sem capacete lá no Complexo da Maré, porque lá tem escrito Comando Vermelho, tem escrito na parede Aqui capacete, não!. E só uma Ministra de um governo que compartilha, que celebra a bandidagem é capaz de deixar o Ministro entrar numa condição como essa. Entrar na garupa de uma moto, meu amigo policial, sem capacete, sozinha no Complexo da Maré, região mais perigosa, e aí eu estou sendo preconceituoso? Jamais de la vie. Nunca. Eu estou falando aqui as contradições dessas pessoas que sobem para se fazer de feitores, de tentar se apropriar de feitos que não lhes são pertencentes. Teve gente que disse aqui, Deputado Ricardo Arruda, um desagravo. Já que desagravar colega virou moda aqui, Deputado Júlio ontem desagravou. Hoje, meu Presidente, desagravou também. Vou desagravar o Deputado Ricardo Arruda. Primeiro ao trazer a pauta das reformas da retomada das seiscentas obras do Maranhão. Foi uma comissão de deputados estaduais em Brasília, mas teve colega aqui que avocou para si. Disse que foi um pedido pessoal dele para o Ministro e que por isso que o Ministro estava fazendo. Governador Brandão, não foi nem o senhor. Foi um deputado estadual do Maranhão que sozinho avocou. Ou seja, nós vivemos esse período de “genenonização” da política, infelizmente, de criação de coisas que eu pensava que tinha indo embora. Quando Duarte foi embora daqui, eu digo: Não, agora acabou. Não vai ter mais nenhum colega capaz de fazer essas coisas de se apropriar. Mas, infelizmente, o tempo tem mostrado que não acabou, não foi embora. Nós ainda, infelizmente, nesta Casa Legislativa parecemos que teremos que compactuar com situações como essa. Olha, eu fico muito preocupado. Eu fico preocupado demais, porque, hoje, eles celebram a queda de Bolsonaro. Hoje eles celebram prisões por crimes de opinião, supostos crimes de opinião, porque agora dizer o que é crime de opinião o que não é depende da cabeça de cada julgador. Eles celebram violações de imunidades. Veja só, Gilberto Leda. Eles celebram, Gilberto Leda, violações de imunidades. Prendem o deputado pelo que ele fala, que tem correlação com o mandato. Vão dizer que vários deputados aí que andaram tendo tornozeleira por falarem coisas que não tem relação com o mandato, pois tem. Tem deputado que estava em Brasília com tornozeleira por crime de opinião. Cito o caso aqui do Daniel Silveira. Tem uma moça que até hoje está presa. Eu já falei até para o Murilo sobre isso. Ela está em Pedrinhas. Era uma menina manicure que tinha um sonho de escrever um livro. Ela foi para Brasília para aqueles atos do dia 8, das manifestações. As coisas desandaram, desandaram com o Ministro da Justiça, olhando da janela, com Gonçalves Dias, que está sendo protegido pela Eliziane. Tudo debaixo das barbas deles. O Distrito Federal que falhou também na segurança. Eu sou uma pessoa razoável. Tenho que admitir que o Distrito Federal também falhou na segurança, mas essa pobre coitada está até hoje lá presa porque passou... Olha como ela chegou lá. Ela apareceu numa filmagem assim, prenderam a mulher, localizaram a moça. Hoje ela está com uma ação no STF sigilosa. Ou seja, ela não tem dinheiro para o advogado ir lá tomar ciência da ação. E ela está já trabalhando, coitada, no presídio, ela já está trabalhando por estar presente, foi olhar lá, como era, ficou curiosa para saber como era lá por dentro, foi presa. Tem pessoas presas ainda, de maneira absurda, que assim, quem foi identificado, de fato, depredando, tem que ser preso mesmo, não pode dar prejuízo para o país, quebrar relógio de cem, cento e cinquenta mil reais, quebrar a mesa do Xandão, as coisas, isso aí, realmente, não pode, não está certo, depredar nunca está certo, porque tudo custa caro. E aqui eu sou uma pessoa que eu não gosto de perder um óculos, eu não gosto, porque eu não gosto, porque assim, dinheiro, não é dinheiro, dinheiro é tempo, tempo, eu sou médico, nunca deixei de trabalhar, ontem, eu operei à tarde, quatro laqueaduras. Eu trabalho, o tempo que eu podia ser, se eu não precisasse, eu estar com a minha família, é tempo que eu estou perdendo, esse tempo não vai voltar. Então, tem uma pessoa que está presa por ter tentado conhecer o Palácio do Planalto, está lá, presa, ela é manicure, coitada. Era igreja, casa, salão, Igreja, casa, salão, e, assim, hoje, a esquerda comemora uma prisão de uma pessoa como essa, não se solidariza, você não vê o pessoal dos Direitos Humanos, que por isso que, às vezes, eles pegam esses trocadilhos, por exemplo, de direito dos manos, porque não é para todo mundo, é seletivo dentro da narrativa. E narrativa é coisa que o presidente, tem vários vídeos dele falando, ele é expert em narrativa, mas só tem uma coisa maior que a narrativa, vocês sabem quais são? Os fatos. Fato é coisa que está na cara da gente, é inegável. É inegável como uma patriota como essa não cometeu crime algum. É inegável que uma imunidade parlamentar, ela tem que ser respeitada. Ninguém sobe aqui pra xingar os outros. Chamar aqui alguém... Ninguém, ninguém usa esse tipo de palavra aqui. Ninguém sobe aqui pra falar isso, eu ainda não vi nessa Legislatura. Ninguém sobe, o sorriso do meu presidente já denuncia ali que ele está gostando do pronunciamento. Fico feliz, olha o sorriso sonoro dele, brilhante, está me ofuscando, aqui. Então, o que acontece? Hoje, eles celebram, o presidente é uma pessoa aqui, que está presidindo hoje, depois ele vai rever tudo isso, quando daqui a 10, 15 anos, vai revisitar todos esses conceitos. Eu também já estive lá, já acreditei nesse negócio de esquerda, até quando, eu entendi a história de narrativas. Por isso que o meu coração perdoa este presidente, perdoa o secretário também, da mesma forma, mesmo ele não pedindo, mas de planos estão perdoados sempre, aqui. Então, pra concluir isso aqui e fazer a reflexão pertinente, séria, a respeito da coisa, o que acontece? Hoje, lá em cima, existe uma orientação jurisprudencial. Qual que é? Arrebentar com todas as pessoas que são expoentes da direita. Quais são os braços disso aí? Alexandre de Moraes, como coordenador estratégico de ações; Flávio Dino como braço policial da coisa, a partir da utilização corriqueira da Polícia Federal, nas operações, inclusive de constrangimento a líderes do Congresso, como o Arthur Lira, recentemente, foi visto, temos apêndices de Flávio Dino, que não merece nem ser citado porque são muito pequenininhos, mas que servem para levar os recados para a imprensa nacional, para poder fazer o vazamento seletivo dessas informações. No TSE, eles têm um braço amigo desse Ministro Benedito Gonçalves, agora também e, claro, encontraram, no Senado, o Rodrigo Pacheco, um aliado tranquilo, moldável, para poder fazer o jogo deles dentro do Senado, tanto que no Senado as coisas passam com muita tranquilidade. Já na Câmara, o jogo é mais duro porque lá a coisa é bem mais fisiológica, infelizmente. Então, a estruturação do Brasil é esta, hoje, do ponto de vista, político: sepultar lideranças de direita, reduzir a capacidade de fala das lideranças de direita, incluindo parlamentares, mesmo que isso implique violações constitucionais graves, porque a liberdade que eu tenho disso aqui é porque muitos aqui estão pensando a mesma coisa e têm medo de falar, porque, às vezes, dependem do emprego, às vezes esperam aí uma promoção e têm medo de perder se se manifestarem. Aqui quem promove o mandato é o povo que deu 42.009 votos. E é por isso que a gente pode subir aqui e falar, porque falo com respeito, falo com fundamento, falo de coisas nas quais eu acredito, falo estudando. Não tenho coragem de subir aqui dizendo que foi Bolsonaro que fez o preço da carne baixar, não, o fator da carne é a China. O dólar baixou por quê? Não, é porque o juro americano, federalizando, baixou. Autoridade monetária americana baixou a taxa de juros. Então, vai ter esse movimento. A Bolsa subiu, por quê? Primeiro, ela precificou, superprecificou a questão da vitória da esquerda nas eleições para poder baixar as ações e fazer o movimento de retomada, tendo em vista que o marco fiscal que foi aprovado mantém entre 0,5 e 2,5 o crescimento da despesa pública, ou seja, é algo que não vai afetar demais. Eu trago, por exemplo, que a política de preço da Petrobras é uma mentira. Só vão conseguir segurar aumento de combustível enquanto não tiver uma intervenção da Opep. Se a Opep intervir e quiser começar um movimento de escalada de preço, vai começar a subir, a Petrobras não vai ficar em prejuízo, sabe por quê? Presta atenção! Eles ficam reclamando, a Petrobras pagava muito dividendo. Sabe quem recupera 38% dos dividendos da Petrobras? 28% da União, 9,5%, mais ou menos? O BNDES, ou seja, o Governo é sócio dos rendimentos da Petrobras. Então, não tem esse papinho: ah, porque a Petrobras agora é dos brasileiros. Sempre foi! A Petrobras é sócia do sucesso, o Governo é sócio do sucesso da empresa. Então, essas verdades têm que ser trazidas, porque eu não estou nem aí para colega, se gosta de mim, se não gosta, eu não me importo com que colega fala, não me esculhambando, está tudo bem, porque não ando esculhambando colega nenhum, nunca subi em tribuna... Cachorro não morde cachorro é um ditado que aprendi aqui muito cedo no mandato passado. Então, nós temos que nos respeitar e respeitar nossas opiniões. Agora, comentários sobre as minhas falas, eu fico até lisonjeado, mas eu acho que uma hora V. Ex.ªs não vão gostar, eu posso me estressar e V. Ex.ªs também, aí é besteira para todos, pior para todos, pior para a Casa.