28/06/2023 - Tempo dos Blocos Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos. Subo a tribuna para tratar dois temas. O primeiro tema é bem curto, uma comunicação na verdade, mostrando a continuidade do acompanhamento do mandato nas demandas. É a recepção e a abertura do pedido de processo administrativo disciplinar em relação ao senhor Aurino da Rocha Luz, que é o atual detentor da Serventia Extrajudicial de Caxias, do Cartório de Caxias, do conhecido Cartório de Caxias. Nós trouxemos aqui contra o Aurino muitas denúncias de várias e várias pessoas que foram lesadas no exercício da função óbvia do titular do cartório do Aurino. Infelizmente, num primeiro momento, nós achamos que teríamos dificuldades, mas, com o decorrer do processo, nós conseguimos fazer essas denúncias chegarem à Corregedoria de maneira adequada e se somarem a outras denúncias também. O corregedor, o Desembargador Froz Sobrinho, teve essa responsabilidade de fazer a conexão de todas essas denúncias e, a partir daí, abrir um grande processo administrativo disciplinar. E a gente tem certeza, diante do que tem acontecido em relação ao CNJ e à corregedoria, que o Aurino não vai conseguir se sustentar dentro do cartório e, claro, que Caxias vai ter um problema a menos. As pessoas que moram em Caxias, que têm bens em Caxias, que precisam de serviços públicos em Caxias, todos esses aí vão ter um problema a menos em suas vidas, que é um cartório operando exclusivamente, às vezes, fora da lei, na tentativa de ganhar dinheiro cada vez mais. E a gente já mostrou aqui, inclusive, o crescimento do faturamento desse cartório. Segundo ponto, que a gente fala com muita tristeza, com muita decepção, é em relação ao que está acontecendo no Brasil, é ver o TSE agindo como tem agido. Na verdade, ontem, é muito estranho quando a gente entra num julgamento em que já se sabe o resultado, já está antecipado pela imprensa o resultado, uma coisa muito estranha. Mas mais estranho ainda são as teses jurídicas levantadas na coisa. O TSE nunca foi órgão para fazer, por exemplo, apuração de processo criminal, conexão de processo criminal, com denúncia eleitoral. O TSE sempre se eximiu desse tipo de valoração. As causas quando chega no TSE, que não tem aquela capacidade de fazer, de conduzir inquéritos, de fazer oitivas de testemunhas, tudo aquilo ali sempre chegou para o TSE, e o TSE se abstém de incluir fatos novos em relação a coisas que não tem conexão com a denúncia, nada que não esteja maduro, julgado, definido. Mas a gente vê, nesses períodos estranhos que a gente vive, em que o Brasil tem uma escalada do aparelhamento das instituições. Isso é muito claro o que está acontecendo, ministro indicado pelo Lula em 2008, na saída dele da Presidência da República, é conduzido para julgar o processo do Deltan Dallagnol. Em um minuto e poucos, uma leitura de relatório, cassando o mandato de um deputado federal como se tivesse rasgando um guardanapo ao final de uma refeição e jogando fora um mandato parlamentar. E um voto ontem dedicado integralmente a levantar teses jurídicas inovadoras no TSE, que muito provavelmente serão referendadas pelos colegas nos próximos dias. Nunca foi sobre fazer julgamento. Nunca foi sobre respeitar a Constituição. Nós estamos tratando de violações muito graves que estão sendo colocadas por debaixo do tapete. Essas violações colocadas por debaixo do tapete pela imprensa e também pelos advogados, os grandes juristas, ditos garantistas, no país. A gente, o tempo todo, quando tinha “Operação Lava Jato”, via pessoas, personalidades jurídicas, OAB se manifestando contra absurdos nos processos criminais. Hoje a gente vê um silêncio completo, sepulcral, avassalador. Como eles gostam de dizer “ensurdecedor. A esquerda gosta de usar essa terminologia nos processos de lacração que exerce muitas vezes. E, hoje, esses advogados todos silenciam. Não tem nenhuma tese, não tem nenhum desespero, não tem nenhuma notinha de associação de advogados pela liberdade, não tem nenhuma notinha da OAB em defesa dos direitos individuais. Um ex-presidente, que teve metade dos votos do país há poucos meses, não tem um ano ainda, ele está sendo colocado como inelegível, ele está perdendo o direito de ser votado. Está perdendo direitos políticos, num processo em que está sendo acusado por uma opinião. E olha que o negócio está tão grave, está tão assim violento, por exemplo, eu fiz o discurso semana passada aqui, justamente dizendo que as pessoas têm direito de não confiar, inclusive, na urna eletrônica. Tem gente que não acredita em Deus. Tem ateu. A pessoa obrigada a confiar na urna eletrônica porque o TSE diz aquilo. A minha fala no TickTok foi silenciada, porque eu fiz um questionamento disso aqui axiológico, filosófico mesmo. Então assim, as redes sociais elas já estão trabalhando em um modo ativo para atender a narrativa desse governo. Governo lixo! Governo fraco! Governo sem base de apoio! Governo fisiológico! Comprador, loteador de cargo, sem tecnicismo nos seus Ministérios. Está aí! Colocaram uma socióloga, no Ministério da Saúde, tem seis meses, não tem uma ação. Não tem um projeto novo no Ministério da Saúde. Está sobrevivendo de projetos do governo anterior. Reeditaram Mais Médicos essa coisa que sempre serviu para alimentação ditaduras cubanas. E aí, tem o regozijo desses atores, dos escravos do comunismo e da esquerda, que são os operadores do projeto de uma esquerda no poder, como Flávio Dino, por exemplo, que cita aqui oh: “inelegibilidade de Bolsonaro vai servir de lição para extremistas”, afirma Dino que “a decisão do TSE será uma resposta prévia a eventuais liderados que queiram se posicionar contrários à Constituição, contrários à democracia.”. E é bom que o julgamento do Bolsonaro aconteça “para uma lição para eventuais novos aventureiros extremistas”. Que lembrem que depois a conta chega, isso aqui é um ex-juiz, falando aqui de vingança processual. Quem todo dia falava no Twitter, usava o Twitter para escrever páginas e páginas e páginas, aí, em vários e milhares de twitters, falando de Lava Jato, justamente sobre violações sobre a necessidade de um juiz imparcial. Nós estamos aqui com um ministro da Justiça que defende decisões prévias do TSE, que, claramente, opina em desfavor de réus, no TSE, que age aqui como um projeto mesmo político, sabe por quê? Porque tem medo, tem medo de uma figura como Bolsonaro que tem uma ascendência carismática, grande e que hoje ganharia eleição. Lula hoje não ganharia eleição se fosse hoje, porque todo mundo já viu que ele está preocupado é em viajar, o tempo todo, a,í hoje, ele soltou uma que é a comida dos hotéis que ele fica é ruim! Só diária de R$ 234 mil, e a comida do hotel é ruim, disse que a comida do palácio da França, que o Macron lhe serviu era uma comida ruim. Então, que tipo de cidadão é esse que o Brasil colocou? A preocupação dele é trocar de avião para poder dar uma janjada a bordo aí do avião, de maneira adequada. Não fazer escala para não ter trepidação aí no momento dele, infelizmente. Então assim, nós estamos diante de uma verdadeira corporação que, infelizmente, se infiltrou também no TSE, ministro lá pegando tapinha, imagina se eu dou um tapinha na cara de um desembargador, aqui do Maranhão. Primeira coisa que faz é se declarar suspeito num julgamento, e não, o ministro do TSE está recebendo tapinha, chega para o Alexandre de Moraes e diz: “Missão dada, missão cumprida”, quando conduz Lula até o centro da Mesa, isso é uma vergonha. Esse país é uma vergonha. País lixo que está se transformando. Entregaram para o aparelhamento, vai virar a Rússia, parecido com o Putin no meio do processo. Bota mais dois anos de mandato para ele, eram quatro anos, coloca seis. Isso aqui está só começando. Infelizmente, o país está perdido.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO Deputado Dr. Yglésio, por mais cinco minutos.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - E só lembrando aqui, e vamos ver se a Assembleia é um lugar ainda de atos democráticos, eu fiquei sabendo, ainda agora, que, no dia 13 de julho, a Assembleia vai entregar uma medalha para o Ricardo Cappelli. Já quero desde já antecipar a minha presença aqui no dia da sessão e me inscrever para ser oportunizada a fala, nos termos regimentais, para tratar um pouquinho dessa medalha, do histórico dessa medalha, do cidadão que foi colocado aí na CPMI, vários requerimentos de presença na CPMI, e que manobrou, junto com o ministro da Justiça, para não participar. Fujão! Medo de ser questionado. Eles estão passando tanta vergonha, Deputado Rildo, que teve um ontem que chegou: “Coronel, qual é a sua patente no Exército?”, na ânsia, nos ânimos lacranes, na vontade de lacrar, assoberbado. “Coronel, qual a sua patente?”. “Major Bruno, qual é a sua patente?”. “Major, né?”. Ontem foi isso aí. Eles estão desesperados para isso. Os deputados do Maranhão, que estão na CPI, estão lá gritando com os outros, chamando os outros, xingando, inquerindo o que não foi ainda nem julgado com nada, chamando os outros de vergonha. Para isto aí que a gente paga internet, para ver esse tipo de coisa infelizmente. Então assim, dia 13, convido todos os colegas deputados e deputadas e, se tiver algum deputado também, porque está cada vez mais frequente aqui, dia 13/07, sessão de entrega da medalha a esta grande figura que entregou o maravilhoso trabalho pelo Maranhão chamado Ricardo Garcia Cappelli. Estarei aqui e conto com a presença de todos também.

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