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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - A Deus seja a glória. Senhor presidente, deputados e deputadas, funcionários da Casa, imprensa. Nós acabamos de ouvir aqui o colega, Deputado Rodrigo Lago, falando que o governo Bolsonaro era uma herança maldita, é uma herança maldita. Herança maldita é esse atual governo, o governo Lula, esse desgoverno Lula, que pastor não está mais podendo falar. Eu não quero ne reportar à política partidária, mas à perseguição religiosa agora que nós estamos enfrentando. Nossa liberdade está sendo tolhida. Agora mesmo, os militantes esquerdistas estão querendo acabar com o pastor André Valadão. Eles pegam somente uma parte da fala e jogam nas redes sociais, e aí começam a achincalhar, não querendo respeitar os princípios cristãos, não querendo respeitar a fé que é garantida pela nossa Constituição. Nós estamos vivendo uma era ditatorial. Eu quero aqui chamar atenção do povo maranhense, daqueles que votaram nesse desgoverno. Olhem só até que ponto nós chegamos, onde a fé não é mais respeitada. Para o político, o mais importante, Deputado Neto Evangelista, é o mandato. Se o político não tiver mandato, ele não tem influência nenhuma, mas agora um pastor estar tendo a palavra tolhida. E o que é mais importante e sagrado para ele é a palavra. Essa é minha revolta. Eu aqui quero dizer a todos os meus colegas deputados e deputadas e ao povo maranhense que qualquer lei que for criada para afrontar minha fé, Mical Damasceno não aceita. Eu não me submeto a nenhuma lei que afronta os princípios cristãos. Eu quero aqui louvar a Deus pelos nossos colegas deputados. Nesta legislatura, tem muitos católicos praticantes aqui, e nós conseguimos este ano revogar uma lei que afrontava os princípios cristãos. Pela nossa relação com os outros colegas, com os colegas deputados, eu vejo que aqui, no Maranhão, nós estamos avançando e não vai acontecer essa questão de criar leis malignas como sempre a gente aqui combate. Quero também falar sobre a inelegibilidade do nosso eterno e querido presidente Bolsonaro. É inquestionável um país que se diz democrático tornar inelegível um líder tão importante e influente, detalhe, sem qualquer condenação em casos de corrupção. Até mesmo pessoas que que são da esquerda, já ouvi aqui dentro desta Casa, que não estão aqui favoráveis a essa questão da inelegibilidade do presidente Bolsonaro. O que aconteceu com o nosso presidente é um resultado do que foi e do que está sendo construído há anos às escondidas. Agora, no Fórum de São Paulo, o ex-presidiário Lula disse que “essa questão de família de democracia é muito relativo”. Falando agora, agora ele depois que assumiu o poder, agora ele está querendo avacalhar com a democracia e também com a família. Ele não considera, não respeita a família, que é a cellula mater da sociedade. Que, realmente, é uma instituição criada por Deus, como eu sempre digo, família, quando eu me refiro, é de macho e fêmea. Não existe outra família. Então, são essas minhas palavras, senhor Presidente, e deixo aqui a minha revolta, com a questão, de nossos pastores serem agora massacrados por esta esquerda, maligna, e, daí então, também a ilegibilidade do nosso querido presidente Bolsonaro.