04/07/2023 - Grande Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos. Senhoras e senhores, o Deputado Welington foi muito feliz no que ele falou a respeito de depressão, que é uma doença gravíssima, uma doença que atinge muita gente. A gente precisa refletir muito o nosso papel enquanto sociedade, inclusive quando a gente está tratando de coexistência social, não existe um sem o outro, mas, às vezes, parece que existe nome de certos interesses. Eu subo aqui para trazer um assunto que é uma reflexão importante, não apenas em relação ao que nós temos no Maranhão, mas enquanto pessoas. No final de semana, na sexta-feira, precisamente, houve um suicídio, em Teresina, uma cidade-irmã nossa, morreu um médico, se matou, e por que ele se matou? Ele se matou porque teve uma divulgação, e uma divulgação irresponsável pela imprensa do Piauí, tem que ficar a lição para a imprensa maranhense, para toda a imprensa brasileira em relação ao que aconteceu, o médico foi acusado de um homicídio culposo, por quê? Porque, no inquérito policial, que todo mundo sabe que inquérito policial não obedece a contraditório, não obedece ampla defesa, não tem impugnação de prova, não tem nada disso, é uma investigação. Inquirir é procurar, foi colocado, porque o delegado, diante da repercussão ele muito, provavelmente, não poderia arquivar aquilo ali, de plano, e a única coisa que ele poderia em princípio fazer é colocar como homicídio culposo, mas, muitas vezes, se coloca a situação do homicídio culposo, vira uma lesão corporal seguida de morte. A criança era uma criança de seis anos, que era renal crônica, tinha uma saúde debilitada, e qual foi o procedimento que esse médico, um cirurgião experiente fez? Uma punção de veia que muito, provavelmente, ele puncionou a artéria. Isso aí a gente faz, de maneira constante, rotineira, repetida, e, às vezes, acontece funcionar artéria, principalmente na criança que os vasos são muito menores. Então, o cirurgião pediátrico, ele constantemente passa por isso. A criança teve uma complicação, infelizmente, foi a óbito. Colocaram, da forma que colocaram, colocaram o médico como homicida. Homicida culposo, ele não teve a intenção. Mas pergunta o que é culposo para imensa maioria da população lá fora? Vão dizer assim: teve culpa, é culposo. Ninguém está aqui na Assembleia Legislativa no curso de Direito para saber que culposo é sem querer, é um falso cognato, dentro da Língua Portuguesa. Porque para as pessoas culpa é responsabilidade direta no resultado, e no Direito, a situação é um pouco diferente. Então, o médico ficou conhecido como homicida, numa cidade pequena como Teresina a clientela desaparece, e aí a vergonha é tão grande e a pessoa deve ter, provavelmente tinha, algum problema psicológico, psiquiátrico subjacente e se matou, cometeu autoextermínio. Da mesma forma que nós tivemos um caso aqui com a filha do ex-deputado Bira do Pindaré, lamentamos por isso, principalmente numa fase em tão tenra idade, isso é muito pesado. Então, a notícia tem que ser dada de outra maneira, colocar médico cirurgião indiciado por homicídio culposo, ainda numa fase de investigação. Teria que esperar, minimamente, a denúncia quando o juiz ele vai requerer perícia forense para opinar sobre o caso. Delegado, ele não é médico, porque se ele fosse médico, ele não estava na delegacia. Então, ele não entende absolutamente nada, é um leigo em Medicina, e Medicina é diferente das outras áreas. Por quê? Porque nós não temos resultado direto previsível. Vai fazer uma cirurgia plástica, o que se pode responsabilizar a responsabilidade de meio, o meio, fazer as coisas corretamente. Não responsabilidade fim. O médico não é a Toyota do Brasil, quando produz um carro que entrega sem airbag. Ali tem uma responsabilidade fim, direta, objetiva. Então o que aconteceu, a tempestade que o médico Eduardo Guimarães sofreu, o levou à uma situação de bolha, de opressão, de notícias ao redor dele, de absoluta vergonha porque quem conhece o pessoal de Teresina sabe que, diferente aqui do Maranhão, lá o padrão de ensino é mais alto, o padrão de cobrança dentro das escolas é bem mais alto. E nós temos é que nos inspirar no que eles fazem dentro das escolas. Por isso que os resultados lá são melhores em termo de sistema de saúde e de governança também, porque o Piauí está começando a descolar do Maranhão justamente por conta disso. Então, fica aqui a nossa reflexão sobre a veiculação adequada desse tipo de notícia, para que as vidas das pessoas não sejam ceifadas numa situação como essa. Um médico com experiência, alta experiência, que utilizou, inclusive, ultrassom para fazer a punção da criança. Aqui em São Luís só punciona com ultrassom no São Domingos e UDI. Então, assim, utilizou todos os meios corretos, infelizmente teve uma ação resultante em homicídio. Portanto não é um homicida; foi alguém que infelizmente teve uma complicação cirúrgica. Esse aqui é o primeiro ponto. Segundo ponto, que não poderia deixar de trazer ainda, por conta da insatisfação que a gente tem ao ver que a justiça, os argumentos jurídicos, inclusive metajurídicos, muitas vezes eles são pervertidos, prostituídos, jogados na lama. É o que o TSE tem feito. Olha! Ontem a gente teve a lembrança, porque se paga internet é para isso mesmo. O custo alto da internet é para que a gente consiga rememorar, frases e pensamentos e teses levadas a cabos pelos grandes pensadores da política, inclusive da política maranhense. O nosso Ministro da Justiça, não é um grande pensador da política maranhense, conforme a sua torcida organizada gosta de dizer. Portanto, em defesa do resultado do julgamento do presidente Bolsonaro, agora tornado inelegível, a gente não sabe até quando, porque decisão de STF nesse país revisitam a todo tempo. Em 2026 o Ministro Cássio Nunes estará lá, o André Mendonça de vice. Pode ser outro resultado lá na frente, porque o direito é assim no Brasil, infelizmente. Por isso que as empresas fogem do país. Flávio dia em 2014. Vamos lá para a sequência de tweets, pessoal! Coloca aí, por favor: “A partir de 2014, o projeto prevê que o voto eletrônico será também impresso, depositado numa urna inviolável”. É Bolsonaro que está falando aqui? Não, gente! É Flávio Dino! No Maranhão, segundo a Nobres Mendes a urna eletrônica terá a tecla confirma, mas depende do STF. Gente, Flávio Dino está debochando do STF aqui! O Flávio está debochando, Presidente! O que é isso meu Deus! Cadê o respeito às instituições inabaláveis do Brasil. “Em eleições com pequena margem, a possibilidade de violação de uma única urna pode alterar o resultado final”. Colocado aqui o perigo em torno da votação eletrônica. Eita! Esse aqui doeu! Nem o torcedor mais apaixonado consegue. “Hoje em Recife, vi a comprovação científica de que as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis à fraude”, disse Bolsonaro? Disse Braga Neto? Não! Disse Flávio Dino de Castro e Costa. Concordo totalmente. “Urna eletrônica é falha”, alerta MP. Jair Messias Bolsonaro falou isso? Não, Flávio Dino de Castro e Costa. Então a gente vê, e eu pago internet para poder ser lembrado dessas coisas, poder pesquisar, e ele está apanhando nacionalmente mais do que a pessoa aí mais batida dentro duma luta de UFC por conta disso. Está pagando o preço da incoerência. Hoje quer dizer que a urna é segura porque a tecnologia, se tiver alguém aqui da TI para discordar, que me diga, mas, quanto mais evolui, mais se consegue burlar. Por quê? Porque desenvolve mais a compreensão sobre o sistema de informação. Então hoje a urna não tem diferença nenhuma em relação ao passado. O sistema continua sendo falível, violável, e aí só o Bolsonaro não podia falar? Porque Flávio Dino, depois dessa frase aqui, ele que foi governador do Maranhão duas vezes e senador da República eleito pelo sistema que ele disse que era falho, por que ele não entrega o mandato de senador? Já não dá mais para devolver, infelizmente, o de governador, porque o Maranhão teria avançado bem mais. não teria ficado só nessa coisa que ele ainda bate no peito. Tem deputado que vai passar vergonha em Brasília dizendo que “Maranhão é o estado que tem mais restaurante popular no Brasil”. Pobreza! Vergonha! Por quê? Porque tem os piores índices sociais. Nós tínhamos menos de 10 cidades entre as primeiras, entre as 50 mais pobres. Hoje nós temos quase 40, depois que o furacão comunista passou aqui pelo Brasil. Então o que ele deixou de rastro aqui? Eu vou dizer o que ele deixou de rastro: redução da capacidade de investimento do Estado, piora da nota de crédito do Maranhão, irresponsabilidade fiscal atrelada ao inchaço da folha de pagamento aqui no estado, contratações políticas em hospitais regionais, que hoje está aí essa dificuldade para manejar um hospital regional, porque ele sacramentou entregar os hospitais para os prefeitos e para os grupos alinhados. Na época que era o Ricardo Murad o secretário, e olha que Ricardo era um cara que fazia política, Ricardo concentrava na mão, indicação de diretor era técnica, fazia indicação política para os cargos de não gestão, para cargos administrativos. Então seu Flávio Dino sacramentou essa verdadeira confusão. Hoje ele deixou uma saúde no Maranhão que não se paga! Todo ano gira meio bilhão devendo por quê? Porque ele é caloteiro enquanto gestor. Flávio Dino é caloteiro enquanto gestor público. E eu provo! Não estou ofendendo a honra, estou mostrando a gestão. O que é calote? Calote é não adimplemento de dívidas em prazo temporâneo, tempestivo. Não é caloteiro quem deixa três, quatro, cinco, seis, sete meses a conta que pagou? O governador do Pará, aqui do lado, dia 30, a empresa entrega a fatura dia primeiro, dia cinco recebe, por quê? Porque é responsabilidade, aqui ele criou a história do Deus proverá, o Deus proverá é mandar todo mundo trabalhar, quem tiver capital de giro se segure, quem não tiver vai a falência. Daqui a pouco, eu estou recebendo notinhas de parabéns dos empresários quebrados aqui no governo, porque foram muitos. Teve empresário que foi embora do Maranhão, por causa do governador gestor, caloteiro, Flávio Dino. Criou superpotências empresariais, aqui no Estado, e é isso, claro que ele vai hipodesenvolver o estado e algumas situações retroceder, é o chamado capitalismo de compadrio, capitalismo camarada. Deus nos defenda, Deputada Mical, cadê? Não está aqui, mas está em pensamento, Deus nos defenda de um homem desse um dia ser presidente da República, que o Brasil vai naufragar, quatro anos, acabou o país, pode fechar. Se um homem desse tem algum resultado nacional, além dessa molecagem de Twitter, que ele passa o dia todinho, graças a ela que ele se prende, refém de suas próprias palavras, tem aquela coisa: é preferível ser senhor do seu silêncio, do que escravo de suas palavras. Está aqui, Flávio Dino, escravo de suas palavras. O que ele foi bom foi para propagar isso aqui, coloca o vídeo do IEMA por gentileza. Olha aí, pode rodar, aperta o play. Os rostos estão borrados, está certo? Mas está aí. O IEMA hoje é palco disso aqui: homem dançando com homem, mulher com mulher. Como eu não posso botar o áudio junto com o vídeo, eu vou cantar. A música é assim: I wanna love you every day and every night. We'll be together with a roof right over our heads. We'll share the shelter of my single bed. Is this love, is this love, is this love. Is this love that I'm feeling? É isso! O IEMA virou palco disso aí: homem com homem, mulher com mulher, 12, 13, 14 anos aí. O professor lá atrás achando lindo, maravilhoso, belo, pleno, moral, virtuoso. Eu acho que não é idade ainda para a escola estar estimulando homem com homem, mulher com mulher. Isso aqui eu vou mandar para o Governador Brandão. Eu tenho certeza que o Governador, um cara tradicional, não sabe disso aqui. Isso é uma vergonha. Então precisa ...

O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA – Deputado Yglésio, eu queria um aparte se possível.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Vai ter, Deputado Roberto, ao final aqui da fala, com certeza, terei essa alegria, porque eu sou uma pessoa com TDH e eu perco o meu raciocínio, sabe como é. Então o que acontece? Isso aqui virou o IEMA. Ah! Estamos abrindo o IEMA. Aprender tecnologia, tem aí uns dois, três casos de prêmio com robótica, mas está aqui dançando Is this love, reggae agarradinho, homem com homem, mulher com mulher. Acho que não é um momento, certo? E por falar nesse tipo de coisa não se pode dizer que só o Governo do Estado está passando por isso. Tem o nosso dinheiro, precioso dinheiro, público municipal, coloca a nota de empenho, por gentileza. Aí essa nota de liquidação. Coloca, por favor. Nota de liquidação, pronto, R$ 200 mil, esse aí não é o Tierry, não, do Lá Ele, não é. Esse aqui é Felipe Amorim. 1h de show de Felipe Amorim, eu não vou nem colocar aqui o clipe para não chocar, eu só vou botar aqui rapidinho. Volta ao que o deputado Wellington estava falando, que é um argumento muito oportuno. Nós estamos gastando 1 milhão com Luan Santana, 250 com Tierry, 250 com Joelma, 200 mil com “putariazinha”. E o Socorrão, tem dois pregões emergenciais, duas licitações emergenciais, juntas totalizaram R$ 10 milhões e as pessoas estão comendo ovo no hospital. Eu não sei o que é que se faz mais com essa Prefeitura. Porque, assim, o dinheiro da cultura é dinheiro da cultura, mas gente “putariazinha” com dinheiro público, para mim, é uma aplicação indevida. Deputado Roberto Costa, que vai ter oportunidade já, já de falar, pediu o aparte, é um defensor aqui da cultura do Maranhão, sempre envolvido com os grupos folclóricos, com as brincadeiras. Como, Roberto, duzentos mil? Duzentos mil pagam pelo menos aí 40 brincadeiras para tocarem duas, três horas numa noite. Duzentos mil para o Felipe Amorim é uma hora de show. Então, assim, a meu ver, as coisas estão muito erradas aqui na prioridade da Prefeitura, ovo para a população, que está martirizada aí dentro dos Socorrões, caviar para Felipe Amorim, para Luan Santana, para Joelma, para... Como é o nome do outro? Thierry. Eu tenho dificuldade com esse nome aí. Ainda teve um que me mandou assim, dentro do Instagram. Printou o Instagram de Thierry e me mandou: “Thierry tem dois milhões de seguidores, tu tens sessenta e dois mil só. Quem és tu?” Eu digo: “Eu sou que vai continuar te defendendo quando o hit de Thierry sair da moda, infeliz.” Tive que falar, responder para ele, porque esse trabalho aqui não é um trabalho de mídia. Esse trabalho aqui é um trabalho de respeito ao patrimônio público. Se eu pegar dois milhões de reais para trabalhar, eu estou ajudando muita gente, muita banda, é muito folclore maranhense na rua, na veia acontecendo. Aí vai: ah, mas o Governo de Estado gastou no carnaval. Carnaval é outra coisa, meu amigo. Bráulio, carnaval é outra coisa. Cadê Chiquinho? Chiquinho, carnaval é outra coisa. Carnaval é pluralidade de ritmos. Coronel Emerson, não é, não? Aqui, eu acho que é. Agora, São João, que nós temos produto de exportação, Bandeira. Não é, não? Um São João bonito desses. Aí nós vamos gastar 200 mil com “putariazinha”, não entra na minha cabeça. Querido Deputado Roberto, fique à vontade.

O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (aparte) - Deputado Yglésio, eu venho falar numa parte do seu discurso por não concordar. Inclusive, tem algumas questões que a gente sempre também tem que respeitar o conjunto da obra. A questão do IEMA, esse caso que o senhor tem demonstrado aí no vídeo não é em função de uma imagem que a gente pode fazer uma crítica generalizada, atingindo todo um projeto que foi implantado no Maranhão. Quem conhece a realidade desse projeto e a importância que ele tem para os jovens do nosso estado sabe exatamente do que eu estou falando. Esse IEMA teve uma ampliação com o Governador Flávio Dino, depois o Governador Brandão priorizou essa ampliação e ele tem sido fundamental para a formação educacional e profissional de milhares de jovens no nosso estado. Se existe algum caso como esse que o senhor demonstrou de jovens dançando e, na sua visão, não seria apropriado isso, nós não podemos descartar toda a importância educacional que o IEMA desempenha hoje no nosso estado. Eu digo isso de forma muito clara e presente, porque eu acompanho diretamente, inclusive na cidade de Bacabal, o trabalho que o IEMA faz lá, há três anos, e a ampliação desse trabalho, inclusive depois do governo do Governador Flávio e a continuidade e a ampliação com o Governador Brandão. O quanto tem sido importante a presença do IEMA inclusive na comunidade onde ele foi criado na cidade de Bacabal, num bairro chamado Frei Solano, comunidade carente. Não tinha naquela nossa região nenhuma escola de ensino médio até que a vinda do IEMA, inclusive o diretor lá, o Edson, tem feito um trabalho extraordinário. Como V. Ex.ª falou em relação à robótica, os alunos do IEMA da Frei Solano já foram premiados e classificados para competições internacionais. E o conjunto do IEMA é reconhecido também por premiações que já recebeu, até internacionais. Eu acho que um caso isolado não pode, de forma nenhuma, ser ampliado para não se dar os méritos devidos ao trabalho educacional que o IEMA faz hoje na formação profissional dos jovens do nosso estado. Eu acho que é necessário, claro toda crítica se torna, às vezes, inclusive, é importante ser construtiva, e o seu papel como deputado aqui, que é um papel que tem desempenhado no interesse do povo do Maranhão, mas na questão do IEMA, nós não podemos discutir o papel fundamental que ele tem no futuro dos nossos jovens.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Maravilha!

O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA - Essa colocação que eu gostaria de fazer.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Deputado Roberto, sempre bem-vindo. Porém, assim, precisa ficar muito claro que V. Ex.ª construiu um raciocínio sofismático diante do que trouxe. Isso aí é um argumento que não tem base no que eu falei. Eu trouxe a questão da dança, porque o IEMA é isso aí que o senhor falou, é um ambiente técnico de formação. Aqui, não é uma atividade, a meu ver, dentro do que eu acredito apropriada para a sala de a aula. Então, isso tem que ser trazido e, claro, que isso não descarta o trabalho do IEMA, nem capacidade de aluno nem capacidade de bons professores, nós estamos discutindo um incidente. Papel de formação do IEMA, isso é inegável, de contribuição social isso aí é uma coisa que vossa excelência colocou existe, mas elas não são mutuamente excludentes. O IEMA, ele por isso aqui, ele não vai deixar de formar, agora, se isso aqui começar não ser combatido, aí eu vou lhe dizer, que os alunos que deveriam estar pensando em fazer robótica, os treinamentos técnicos têm no IEMA, a dedicação aos estudos, tudo isso aí eles vão se perder no meio do caminho por quês? Porque dentro da sala de aula está sendo estimulado dança sensuais, que aqui na Assembleia tem inúmeros casos de danças sensuais e ainda mais de homem com homem e mulher com mulher. Não é o ambiente! A escola é lugar de aprendizado! É lugar de aprender, tem que ir lá aprender o IEMA escola de vocação técnica. Quer fazer a dança “ I wanna love you”,Is this love” Bob Marley, vai procurar a Escola de Música do Maranhão, a escola de teatro, a escola de balé, qualquer coisa! O IEMA não tem esse foco! E eu digo isso com todo respeito a Vossa Excelência, que sabe quanto eu gosto de Vossa Excelência, mas não foi uma construção de raciocínio concatenada com a ideia que eu trouxe. Porque o fato isto aqui, não dissolve. Até porque eu, por exemplo, eu já errei, aqui no meu mandato. Aí eu vou ser colocado aqui uma fala inadequada que eu tive, vai desfazer o trabalho que eu tenho na Assembleia? A responsabilidade? Não tem. Então assim, do meu ponto de vista, não considero justa a intervenção, mas, claro, o senhor é sempre muito bem-vindo que é do coração, porque gente sabe divergir de maneira respeitosa, mas precisava fazer esse registro. Então, diante de tudo isso aqui, o que existe, hoje em dia, é uma tentativa mesmo das pessoas, tentarem impor, desde a escola, normalizar. Quando a gente vai ver, as coisas estão acontecendo sem os pais não está nem sabendo. Porque eu aposto aí que a maioria dos pais, que ainda são responsáveis até os dezoito anos por esses adolescentes, se o pai vendo isso aqui, souber que é o filho dele que está lá, ele provavelmente ele não vai gostar. E não é por machismo, não é por homofobia, zero. Saiu uma pesquisa da Datafolha agora, 72 % da população brasileira, graças a Deus, é tolerante com a diversidade, 72 %, que eu pensava que era pior o número, e temos que ser tolerantes com todos. As pessoas têm absoluto direito de ser o que são. Eu só acho que o foco na escola é aprender. O foco na escola técnica é aprender. Técnica, não é dança, dança faça lá em outro lugar, vá para outra escola, procure formação complementar. Chama o Flávio Dino de novo para governar o estado, que ele gosta dessas coisas aqui, para ele criar mais escolas livres aí de liberdade de dança, de tudo isso aí, eu acho que vai ser uma coisa mais adequada, a meu ver, não é vocação do estado, nesse momento, que está tentando concentrar essas crianças para o desenvolvimento de suas potencialidades intelectuais, esse tipo de conteúdo na sala de aula, com professor achando graça. Eu acho que traz muita horizontalidade na coisa. Eu acho que o professor perde a autoridade. Tem muito professor que está sendo desrespeitado de maneira recorrente em sala por esse enfraquecimento da figura do professor também enquanto liderança natural no processo de ensino e aprendizagem na formação ético acadêmica profissional dos alunos. Então tem que ter essa relevância do papel, senão o aluno acha que pode fazer o que quiser, porque está em formação. Minha filha de cinco anos tem hora que ela acha que ela pode fazer o que quiser comigo. Tem que ficar aqui o tempo todo “olha não é assim, não é assim, não é assim, é por aqui o caminho.” Então são essas palavras. Agradeço a intervenção do Deputado Roberto e a condução da presidência do Deputado Rodrigo Lago. Muito obrigado a todos.

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