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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos e todas! Subo à tribuna para tratar de dois temas, depois voltarei no Tempo dos Blocos para continuar os pronunciamentos. Primeira parte do pronunciamento é trazer a essa Assembleia informação de que a Prefeitura do Rio, deputado Ariston, aprovou, em sua integralidade, uma lei semelhante a que esta Assembleia manteve o veto do então governador Flávio Dino, àquela época, a lei que proibia os alimentos ultraprocessados nas escolas. Hoje, é uma tendência internacional essa proibição desse tipo de alimento, o próprio Secretário de Educação, Vice-Governador do Estado, quando eu tratei com ele a respeito do tema, ele disse: “Olha, Yglésio, nas escolas estaduais, segundo diretrizes do MEC com relação à alimentação escolar, isso aqui já de fato não é proibido, então não teria nenhum óbice, por exemplo, a administração estadual em relação a isso”. Para que se tenha ideia, a lei carioca prevê, Deputado Davi Brandão, V. Ex.ª aí que tem hábitos saudáveis o tempo todo, graças a Deus, e que assim continue, que todos deveríamos fazer que nem V. Ex.ª. Vai pagar uma multa de R$ 1.500,00 por dia a escola que descumprir por fornecer alimentação inadequada. A Deputada Fabiana acompanha isso aí de maneira muito próxima também, é uma pessoa que esteve conosco nessa discussão no dia da votação também manifestando-se favorável a essa mudança de entendimento. Infelizmente, muitas vezes, as coisas nesta Assembleia são trazidas sem dados técnicos, dados científicos. Como foi falado naquele dia, trouxemos aquele cardápio não elaborado na cabeça do Deputado Yglésio, não elaborado no gabinete do Deputado Yglésio e sim por um comitê de nutricionistas do Conselho Regional de Nutrição, professoras universitárias, pessoas que estão na lida diária, que entendem que é necessária uma mudança de concepção. Eu só tenho meu filho saudável enquanto adulto se eu consigo plantar hábitos saudáveis nele. Por que eu tenho dificuldade em deixar de tomar refrigerante? Porque eu fui acostumado desde pequeno, na minha escola inclusive, o refrigerante era um produto de status quo. Determinado tipo de alimento mais caro era também uma representação de status quo. Numa relação social estudantil, os alunos começam a querer consumir as mesmas coisas. É o que acontece traçando um paralelo, por exemplo, quando chega uma maldição como essa do vape na escola, então termina tendo uma convivência social que estimula a utilização e por isso a importância desta Casa. Segunda parte aqui do pronunciamento que eu não poderia deixar de trazer é a preocupação que a gente tem com o que está acontecendo no país em relação à censura. Como a censura começa, Deputado Arnaldo? Deputado Ricardo, vou pedir ao senhor já que não tem mais nenhum orador, se pudesse conceder um ou dois minutos a mais aqui só para concluir, porque que eu vou precisar fazer um raciocínio. Então o que acontece? Nós temos hoje uma grande possibilidade de uma censura já ser instalada de maneira subliminar no país. E o pior, grave, censura contra parlamentares, que têm a imunidade material justamente para dizer o que o cidadão comum não consegue dizer, por quê? Porque ele tem medo. Imagina alguém, numa cidade pequena onde 30%, 40% dependem diretamente da prefeitura, essas pessoas não têm voz muitas vezes para se posicionar contra determinado tipo de situações. Ontem, aquela situação de São João dos Patos, recebi um monte de mensagens privadas, mas, na área de comentários de quem fez a postagem no portal regional de internet que tem na cidade, um tal de Reais Notícias, poucos comentários. Por quê? Porque as pessoas têm medo de ser printadas e perseguidas. Então já existe essa censura. Com a instalação do governo do PT, que é um governo de viés comunista e socialista, como admitido pelo presidente da República, não é papo de que querem dizer que a direita é radical, ultradireita, nada nesse sentido. O Presidente tem gravação pública, no Fórum de São Paulo, dizendo que é comunista ou socialista, ele se identificou e eu não posso dizer que ele não é outra coisa. Então, nesse tipo de governo, como é que eles tão trabalhando? Primeiro: regulação da imprensa. A máquina de comunicação do PT começou desorganizada, mas ela já está organizadíssima. Olha só! No Ministério da Justiça colocaram o senhor Flávio Dino de Castro e Costa. Para não magoar pessoas aqui na Assembleia, nós vamos começar a tratá-lo desse jeito aqui, pelo nome completo, nome e sobrenome, para não restarem dúvidas. Ele pegou aqui uma nota no Twitter dizendo que determinou que a Polícia Federal faça análise dos discursos proferidos neste domingo, no ato armamentista realizado em Brasília. Começa já com base numa mentira. Não foi um ato armamentista. Houve discurso de deputados de direita, porque ato armamentista é evento em que as pessoas se reúnem para dar tiro. Ato armamentista, Deputado Davi Brandão, é um ato em que as pessoas vão lá para dar tiro. Lá teve pessoas ouvindo um discurso. Deputado Eduardo Bolsonaro falou: “Prestem atenção na educação dos filhos. Tirem um tempo para saber o que eles estão aprendendo nas escolas”, Deputada Mical. “Não vai ter espaço para professor doutrinador tentar sequestrar nossas crianças. Não há diferença entre um professor doutrinador e um traficante de drogas, que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque vai causar discórdia dentro da sua casa.” Esta fala aqui foi vítima de uma censura do Ministro da Justiça, que se coloca como diretor da Polícia Federal, acusador. A polícia federal é autônoma legalmente. Ou seja, ele, de maneira reiterada, está cometendo crime de responsabilidade em relação à usurpação de funções. Há de se verificar abuso de autoridade também. E nós vamos encaminhar para Procuradoria Geral da República estas falas do Ministro, para que sejam apuradas pelo senhor Augusto Aras principalmente. E, claro, a gente tem que se posicionar. Um professor doutrinador, de fato, é tão ruim quanto um traficante, porque o traficante não é o Fernandinho Beira Mar apenas, não, Deputado Ricardo. É aquele cara que vai vender o viper ou a droga na porta da escola. Às vezes, é um colega, um adolescente que está levando também. Então ele tem a mesma coisa. Mesmo por quê? Porque ele vai introduzir dentro da família coisas que levam à separação do núcleo familiar mesmo. Liberdade excessiva, identidade de gênero, descida goela abaixo, ateísmo, muitas vezes. Se a gente não pensar, se a gente não pensar, se a gente não pensar que as pessoas estão dentro das escolas transformando lentamente a cabeça das nossas crianças, não se espantem quando chegarmos aos prejuízos mais absurdos que se pode ter. Transformar o filho num ladrão, num traficante, em alguém que aplica golpes, começa dentro da escola e depois fora dela e toda essa série de absurdos que uma educação ruim leva. Óbvio. O exemplo que a gente tem no país é nós termos um presidente que é bandido. Bandido, por quê? Porque ele foi condenado em várias instâncias, em vários processos, por vários e vários juízes diferentes de diferentes instâncias, Deputada Mical. Então, se eu tenho um Presidente que foi condenado e ele hoje ocupa o maior posto do país, eu já estou sinalizando, infelizmente, para minha juventude que ter valores, estudar, se dedicar não leva a pessoa para frente, infelizmente. Vale a pena ser bandido no país, e Lula é um bandido!