03/08/2023 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Subindo aqui, fico feliz, está bonita a paisagem. Deputado Fernando Braide disse que tem flores aqui, deixou para mim para acalmar o coração e até, oportunamente, tem plantas aqui na frente, e planta é o assunto pelo qual eu subo à tribuna hoje para tratar, porque ontem aconteceu uma coisa que nos deixa cada vez mais alarmados. No dia 20 de julho, tivemos a edição do Conselho Nacional de Saúde com as diretrizes que norteiam o que o Ministério da Saúde vai perseguir nos próximos anos. Não teve nenhum foco específico em ações, como combate à redução das filas de cirurgia, melhorias da tabela do SUS, melhorias, inclusive, nos processos de gestão do SUS, implementação da linha de cuidado. O destaque do documento é a dedicação que o Ministério passará a ter na redução da idade de terapia hormonal para adolescentes, para fazer transição sexual aos 14 anos. A partir dos 14, como se a pessoa tivesse noção absoluta já que isso, de fato, é uma decisão definitiva na vida. Além disso, aborto, legalização do aborto, comercialização do aborto, na verdade, porque vão querer vender, cada vez mais, em alta escala, e legalização da maconha. Como existe um óbvio conluio hoje entre o Executivo e o Judiciário Nacional, a cúpula, isso aí pode ser comprovado. Inclusive, pelo jantar ontem na casa do Gilmar Mendes, que recebeu o Lula, a sua querida Janja e o ex-advogado e, agora, ministro do Supremo, logo, logo, sabatinado já, Cristiano Zanin, o que acontece? Esse grande conluio ontem já começou a dar provas de que está tudo, de fato, concatenado aí para a agenda da Esquerda, do PT, dessa coisa tão putrefata que, cada vez mais, está sendo colocada. Ontem teve um julgamento para definir o que passa a ser crime ou não em relação à maconha. O que é que foi o voto do Alexandre de Moraes, que hoje, na verdade, é o presidente do Brasil, Alexandre de Moraes? Maconha mais leve, 60 g para o usuário. Moraes citou estudos que afirmam que maconha provoca menos danos à saúde pública do que outras drogas. Veja só, uma coisa que já provoca danos, ela vai na contramão de legalização. Na semana passada, eu tive a satisfação de receber o Coronel Pereira, que foi uma pessoa que prestou grande contribuição à segurança pública no Maranhão durante sua passagem no comando. Saiu obviamente por pressões superiores, do Secretário de Segurança e metodologicamente com o ex-governador do Estado, que, inclusive, estava aqui no final de semana, mais uma vez, utilizando o avião da FAB para vir pegar praia, aqui no litoral maranhense, no litoral de São Luís. O uso particular de avião da FAB não teve agenda, aí o que é que acontece? Ele alega que ele não pode pegar um avião de carreira, porque tem medo de ser hostilizado. É estranho, não é? E caro, diga se de passagem. Dez voos sem finalidade descrita que o custo a gente sabe que já passou da casa dos dois milhões de reais, mas ele acha que tudo pode. Ele, inclusive, ainda não respondeu a CPMI dos atos do dia 8 para entregar as imagens. Se acha aí no direito de humilhar a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Acha que está acima de todo mundo. Mas voltando ao voto do Presidente da República, Alexandre de Moraes: ele propõe que uma pessoa com até 60 gramas ou seis plantas, seis pés de maconha, Deputado Zé Inácio, não seja criminalizada. Agora imagine você no plano real, não no teórico, não nesse plano da hipocrisia, fazendo contagem de pé de maconha na casa do sujeito. Entrando ali a polícia para ver: “Aqui tem um, dois, três, quatro, cinco... Não esse aqui esse sétimo não é. Esse aqui já morreu.” Deputado Arnaldo, vai ser feita uma discussão nesse sentido. Então o Brasil está cada vez mais refém dessa hipocrisia, dessa grande orquestração, dessa concertação desenfreada, hipócrita do Executivo com o Judiciário. Presidente, são essas as palavras. Muito obrigado.

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