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O SENHOR DEPUTADO RODRIGO LAGO (sem revisão do orador) - Bom dia, senhores Deputados, senhoras Deputadas, Senhor Presidente, membros da imprensa, da galeria, internautas, pessoas que nos acompanham pelas redes de comunicação da TV Assembleia. Deputado Zé Inácio, subo, hoje, à tribuna aqui para comemorar o novo momento vivido pelo nosso país, Deputado Zé Inácio, Deputado Leandro Bello Ontem foi anunciada a redução da taxa Selic. Redução, a meu ver, ainda tímida, uma redução pequena, mas já é uma redução que demonstra que o Brasil agora voltou. O Brasil vive realmente um novo momento. No final do semestre anterior, do semestre legislativo anterior, a Câmara dos Deputados aprovou aquilo que vem ser uma das etapas, Deputado Júlio Mendonça, da reforma tributária, a mudança na tributação do país, a simplificação dos tributos do nosso Brasil. Isso já dá um caminho para o mercado, para o sistema financeiro, para o mundo de que o Brasil agora está preocupado realmente em retomar o seu desenvolvimento. Algo que ficou parado ao longo dos últimos anos, infelizmente, com o desgoverno comandando nosso país. Portanto, eu fico feliz de ver este anúncio a partir do Banco Central, da ata do Copom de redução da taxa de juros, porque isso permite a facilitação do acesso ao crédito exatamente para quem mais precisa. Quem tem dinheiro, Deputado Júlio, não precisa de crédito. Quem precisa do crédito é exatamente aquelas pessoas que querem empreender, querem criar seus negócios. É o trabalhador, é a classe média do Brasil, é a classe C, a classe D do Brasil que precisa ter acesso ao crédito. E com os juros massacrantes como está hoje, como vinha sendo feito até recentemente, isso vem sufocando aquelas camadas sociais que mais necessitam do poder público, que mais necessitam de acesso ao crédito. E a gente vê agora com esperança a aprovação de uma das etapas da reforma tributária pela Câmara dos Deputados. Nós fizemos aqui um painel muito bem convocado pelo Deputado Zé Inácio para debater exatamente a reforma tributária. Nos encaminhamentos daquela audiência pública feito aqui e que ouvimos vários especialistas na matéria, deliberamos por encaminhar uma comissão para dialogar também com o Senado da República, uma vez que esse projeto ainda vai tramitar no Senado, essa PEC ainda vai tramitar no Senado e poderá receber ainda emendas. Ou seja, a gente deve proteger o Estado do Maranhão tanto para que não haja emendas que prejudiquem o Nordeste brasileiro, que prejudiquem o estado do Maranhão, que é um estado consumidor. Ainda não é um estado industrializado 100%, porque não fornece produtos para fora e, sim, recebe, fornece apenas as commodities. A gente precisa proteger o nosso estado para que aqui também chegue, Deputado Ricardo Arruda, o desenvolvimento. Então é com essa mensagem de esperança que eu venho hoje à tribuna para dizer que o Brasil realmente está voltando. O Brasil ainda está no caminho do desenvolvimento. Ainda temos, infelizmente, por isso que eu digo que foi uma redução tímida, a maior taxa de juros do mundo. E não é possível que uma sociedade pobre como a nossa, como a brasileira, uma sociedade que ainda precisa do desenvolvimento especialmente nos estados do Nordeste, especialmente aqui no Maranhão, que tem uma dívida histórica social aqui no nosso estado... Como o Deputado Arnaldo criou a Frente de Combate à Pobreza aqui, reconhecendo um problema que não é de hoje, é de décadas, de muitas e muitas décadas aqui no Maranhão, de exploração da camada social mais baixa, dos níveis menos abastados da nossa sociedade. E é exatamente em razão disso que a gente comemora. Como eu disse, ainda é uma redução tímida. Espero voltar a essa tribuna várias e várias vezes, Deputado Júlio Mendonça, para comemorar cada vez mais os avanços da política econômica do nosso país sob a gestão do nosso presidente Lula. Então, fica aqui a mensagem de esperança agradecendo, de fato, o empenho de todo governo federal, nas diversas áreas, para retomada da reconstrução do nosso país. O meu muito obrigado.