22/08/2023 - Pequeno Expediente Mical Damasceno Mical Damasceno


Aniversário: 14/01
Profissão: Administradora

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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - A Deus seja a glória. Senhor presidente, deputados e deputadas, feliz em retornar presencialmente aqui à tribuna. Teve um assunto agora, queridos deputados, Deputado Neto Evangelista, que me chamou muita atenção, e eu não poderia deixar de falar sobre esse tema, que trata sobre a ideológica Resolução nº 715, do Conselho Nacional de Saúde, de 20 de julho de 2023. Já não bastava, deputado Carlos Lula, a insanidade de trazer possibilidade de liberação da maconha e do aborto, destacou também somente as religiões, como as religiões afro, friso aqui, as religiões afro como complementares ao SUS. E o que isso quer dizer, nobres deputados? O Conselho Nacional de Saúde reconheceu os terreiros como equipamentos promotores de saúde e cura complementar do Sistema Único de Saúde, que é o SUS, especificamente, o ponto 46 diz que há um entendimento que espaços como terreiros, barracões e casas de religião africana, como a primeira porta de entrada para os que mais precisavam. Sendo, no meu entendimento, queridos deputados, em cada canto que a gente anda nesse estado e Brasil afora, a gente encontra igrejas evangélicas, igrejas católicas, e como é que pode o SUS dizer que é a única porta de espaço de cura para o desequilíbrio mental, psíquico, social e alimentar, é somente a religião afro? Aí fica a nossa revolta, a nossa tristeza do reconhecimento aqui. Eu quero aqui chamar a atenção dos nobres colegas deputados que eu participo de diversos trabalhos evangelísticos, que são em hospitais, que são também em penitenciárias. Eu nunca encontrei nenhuma pessoa ligada à religião afro, nunca! Nunca encontrei. E agora o SUS reconhece que é a única porta. Me causa espanto para um governo que sempre criticou posturas e posicionamentos cristocêntricos, vou repetir, cristocêntricos, que sempre quis demonstrar e defender a ilaicidade estatal, possuindo, na verdade, posturas laicistas e anticristãs, trazendo uma única religião como complementar ao SUS. Ora, ora, minha gente! O estado não é laico? Porque tão somente uma religião sendo reconhecida como espaço de amparo e cuidado físico, psíquico e social? E como não reconhecer as igrejas evangélicas, as igrejas católicas? A gente fica aqui estarrecida com a decisão aí desse desgoverno Lula. Nós sabemos que a maioria, hoje, em nossa nação dos brasileiros confessa o Cristianismo. O Cristianismo, Deputada Andreia, Deputado Yglésio, é a maior religião no Brasil. Não é a religião afro. O Cristianismo é a maior religião no Brasil. Nós somos a maioria. Por que esse desgoverno agora quis adotar como a primeira porta a religião afro? Isso é uma vergonha! Eu não poderia ficar calada! Eis o desgoverno! E as inúmeras casas cristãs aí de acolhimento, instituições cristãs de recuperação de dependentes químicos que nossas igrejas têm, o trabalho de excelência que as igrejas evangélicas fazem, um trabalho social que não ajuda só no espiritual, mas nós ajudamos também no social. E daí então nos causa muita revolta a decisão aqui do desgoverno Lula. Isso, meus caros, é comprovado acadêmica, científica e visivelmente por todos. A igreja ressocializa muito mais que o Estado. A igreja arranca do mundo das drogas aquele de quem o Estado já desistiu. A igreja tira armas das mãos daqueles que nasceram dentro do crime. A igreja vai até os doentes acamados e despachados pelos médicos e, pelo poder do nome de Jesus, sai de lá mais vivo do que nunca quando nós oramos.

A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE - Conclua, deputada.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO - E assim Deus faz um milagre por meio desses trabalhos evangelístico. Somente esse desgoverno não enxerga isso. Ao checar as práticas integrativas e complementares do Governo Federal, em momento nenhum nós encontramos, por exemplo, a atuação das casas de confissões cristãs, de recuperação de dependentes químicos. Existem 29 tipos de formas complementares à saúde do SUS, onde a atuação dos terreiros é incluída, e não há sequer uma citação à massiva atuação do trabalho que as igrejas evangélicas fazem. É revoltante o que estamos vendo, é entristecedor saber que uma minoria religiosa tem sido reconhecida por esse governo, quando quem está no batalhão de frente, na nossa nação, é ignorado e menosprezado. Mas não me causa espanto, ainda mais vindo de um governo que coloca como pauta de saúde a possibilidade de liberação de aborto. Isso não é questão de saúde, é uma questão de assassinato massivo e institucionalizado de inocentes. Que as grossas escamas que estão nos olhos do povo brasileiro caiam.

A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE - Deputada, vamos concluir.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO - Que as grossas escamas que estão nos olhos do povo brasileiro caiam gentilmente, antes que seja tarde demais. Nós não desistiremos da nossa nação. Fica assim a nossa indignação, senhora presidente.

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