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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, a todos que nos assistem, nós tivemos há pouco uma verdadeira vergonha no Plenário desta Casa, uma vergonha que infelizmente foi chancelada por oito que votaram contra o projeto, infelizmente, e por alguns que desapareceram misteriosamente aqui na hora da votação, e é lamentável que isso ocorra, porque é tudo parte de uma tentativa de prejudicar os resultados nossos de votação aqui na Casa, por quê? Porque há um interesse aqui de alguns da base do Flávio Dino, de não passarem as nossas coisas, eu aposto, eu faço uma aposta, se qualquer um desses aí que veio levantar questão de inconstitucionalidade, que não existe, que chegaram a um absurdo de pensar na ação que um inconformado com o resultado da eliminação, pudesse fazer em relação à criação da lei, pelo fato do governador à época, não ter feito a sanção desta lei, sendo que a própria derrubada do veto, oferta ao governador atual, a possibilidade de corrigir esta questão, e, claro, dar ainda mais força à lei, apesar de que a palavra final sobre o que é legal, constitucional, não é do governador, ali existe no princípio de harmonização dos Poderes, mas a palavra final é da Casa, não fosse isso, deputado Wellington, ao final, nós teríamos a Assembleia sem o poder de derrubar vetos, e teríamos governos extremamente autoritários, é tão incoerente, deputado Wellington, que esse pessoal quando fala para trazer matéria em relação à emenda impositiva, agora que o Flávio Dino saiu do governo, e o governo é Brandão, eles apresentam projetos de matéria orçamentária, projetos que quando eles estavam secretário do governador, do ex-governador, eles defendiam posição contrária, eles eram contra essa Assembleia apresentar, agora eles pegam e apresentam, ou seja, não tem a mínima coerência, não tem coerência, porque colocam uma rusga pessoal em relação ao Ministro da Justiça contra minha pessoa e o contrário também, que eu não vou dizer que eu não tenho nada contra ele, porque eu tenho muito contra mesmo, mas, politicamente; pessoal, jamais. Nós temos que colocar isso de lado, em relação ao interesse da sociedade. Eu mesmo no início aqui do meu pronunciamento, meu primeiro pronunciamento trouxe aqui uma fala em direcionamento positivo ao que o deputado Carlos Lula trouxe para Casa. Por quê? Porque não me interessa tratar do que não é divergente, de fato. Está correto? Nós temos que falar a verdade, eu sou da verdade, agora não aceita essa incoerência dessa turma do Flávio Dino e dos que vão nessa história que, ainda colocam o nome do governador Brandão, dizendo que o governador Brandão pediu para esses oito aí votarem. Mentira. Líder do governo não está aqui, amanhã, se ele subir vou citar o deputado Rafael porque é líder do governo, citaram nominalmente, é mentira. O governador Brandão não votou, eu conversei com governador, é mentira isso aí. Então, assim, uma posição altamente covarde do líder do governo, que quer porque quer agora ser prefeito de Timon, que fica manobrando aqui no momento a Assembleia nessas situações. Ele tem que decidir, se ele vai ser líder do governo Brandão ou continuar sendo líder do governo Flávio Dino aqui. Porque, infelizmente, eles ainda dizem assim: não, entrega para o governador mandar o projeto para Assembleia. Se o projeto é meritório, se a discussão da inconstitucionalidade suposta é limítrofe, a maioria achou 71,43% achou que o projeto é constitucional. A imensa maioria. Dois votos aqui, eles manobraram o final para não deixar dois votos trabalhar aqui para passar essa questão da derrubada do veto. Se o projeto é bom, se é considerado constitucional pela Casa, se venceu em plenário, só não conseguiu os votos aqui porque deram um comando para alguns não votarem ao final. Qual é a situação que precisa que o governador mande? só querem no final,... eu disse ali para o deputado Lula, porque isso aqui eu posso dizer porque eu falei pra ele, eu duvido ele me desmentir, ele deve estar ou ele ou os assessores assistindo, eu ainda estou aqui no plenário, eu espero ele se ele quiser vir contrapor porque infelizmente não está mais aqui, agora. Agora disseram, não, bota Brandão, V.Exas. querem é desgastar o governador, trazer para o governador um desgaste que não precisaria, a Assembleia tinha tudo, tinha tudo, absolutamente tudo pra aprovar esse projeto aqui. Lamentavelmente, as questões de interesse social, importante, imagina, um teste psicotécnico eliminatório na polícia, elas valem menos pra esse pessoal do que puxarem o saco de Flávio Dino. Não todos, mas uma boa parte aí. Então, se quiserem que eu nomine amanhã eu nomino tranquilamente pra separar joio do trigo. E voltar aqui meus agradecimentos à deputada Andreia Rezende, ao deputado Ariston, a deputada Cláudia Coutinho, deputado Daniela, deputado Davi Brandão, Doutora Vivianne, deputado Eric, deputado Fernando Braide, deputada Iracema Vale, deputada Janaína, deputado Juscelino, deputada Mical, deputado Neto Evangelista, o deputado Osmar, deputado Ricardo Arruda, o Ricardo Rios, o deputado Rildo Amaral, deputada Solange Almeida e, claro, o deputado Wellington do Curso que está aqui até o final me ouvindo falar. Essas pessoas entendem e a e alguns desses aqui têm boas relações com o outro lá de Brasília, e nem por isso se furtaram de colocar o interesse social acima dessa pequenez. Muitas vezes, o Maranhão não avança por conta dessa pequenez legislativa de alguns colegas aqui desta Casa, lamentavelmente. Não queria ter que subir à tribuna para falar um negócio desse, mas é uma vergonha esta Casa ter uma situação dessas. Disse ali para o Deputado Carlos Lula, projeto de Vossa Excelência, do grupelho de Vossas Excelências. A partir de agora, se tiver a vírgula errada, vai ser tratado com o mesmo rigor legislativo e de discussão em plenário, para trazer esse mesmo tratamento carinhoso que Vossas Excelências estão tendo comigo. Porque quando é interessante para Vossas Excelências, por exemplo, o governador mandou o projeto do Fundo Estadual de Combate ao Câncer, da correção da lei, já tinha o meu aqui tramitando, ele teria que ser anexado, mas não foi, ele passou direto, e mandaram aqui, enveloparam o meu que nunca foi nem analisado pelo Plenário da Casa. Quando é de interesse deles, eles atravessam, eles fazem o “diabo”, para aprovar as leis, constitucionais ou não. Eles não têm esse tratamento bonzinho com inconstitucionalidade, não, porque, se eu for fazer um relatório do que já passaram nesta Casa, nesse governo passado, pessoas vão ficar estarrecidas, infelizmente. Então, requerimentos legais que foram vetados, um monte de coisa, então, assim, precisa ter coerência. A única coisa que me chateia nessa história todinha é falta de coerência, vir com “pi-pi-pi, pó-pó-pó”, porque alguém um dia pode questionar na Justiça uma lei que foi aprovada pela Assembleia. O Supremo se pronuncia até se o governador fizer essa alteração. Se alguém quiser, eventualmente, dentro das hipóteses dos habilitados pra fazer ADI, porque não é qualquer um que está legitimado, quem dera o cidadão comum numa ação popular tivesse essa facilidade de arguir ou num mandado de segurança, em alguma coisa, de fazer um controle difuso de constitucionalidade tão moleza, como esse pessoal aqui colocou pra prejudicar um projeto meritório, incoerentes, e são covardes ainda por cima porque não tem coragem de olhar no olho pra falar a verdade. Um colega aqui foi sincero, pelo menos. Não vou citar o nome que, pelo menos, foi sincero, foi decente dizer eu fiz por conta disso, eu fiz porque tu falasses o nome do Flávio Dino, na história. Bem ali quando tu retrucaste o Lula e falou o nome do todo poderoso, só que não, não deu mais para votar, tu perdesses bem ali. Quem perdeu não fui eu, quem perde é a sociedade. Entendam, quem perde não sou eu, quem perde é a sociedade. Então é essa visão minúscula, tacanha, que, infelizmente, faz o estado ser o mais pobre do País, por quê? Porque a nossa política é a mais pobre do país, por quê? Porque os nossos homens e mulheres públicas são os menores do país, porque se fossem maiores do que são, nós não estaríamos na sarjeta do desenvolvimento nacional, as empresas não fugiriam do estado do Maranhão. Nós estamos tentando fazer alguma coisa pra melhorar, pra transformar, as pessoas querem manter no atraso, é direito de cada um, eu tenho consciência tranquila, estou aqui 12h27, horário que nem costumo estender a sessão, tranquilo, com a consciência tranquila, olho pra o céu levanto minha mão e durmo todo dia com a consciência limpa, de que aprova aqui as leis que são boas à sociedade, não faço nada pra perseguir os outros, não faço nada buscando prejudicar quem quer que seja, faço com a melhor intenção, por quê? Porque uma polícia melhor é boa para o policial, é bom para o cidadão, para a imagem da corporação, tudo isso. Para eles, só interessa essa mesquinharia essa política pequena, porque são pequenos, infelizmente.