19/09/2023 - Grande Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Esse presente do presidente aí, trinta minutos. Presidente, eu vou tentar fazer uso só de dez, fique tranquilo. Esse ative o tempo é extremamente valioso com este presidente garboso que ocupa a tribuna hoje. Senhoras e senhores, olha, eu subo à tribuna, claro, reforço aqui os agradecimentos que fiz ali embaixo, em reservado com os meus colegas, pela convivência nessa casa. Agradeço a todos os servidores dessa Casa, sem nenhuma exceção aqui, por tudo que fizeram por nós nessa caminhada. Aproveito para agradecer aqui, rapidamente, a mensagem que eu recebi da minha mãe, pela manhã. Já começa a me emocionar, é um negócio terrível. Ela coloca aqui, oh: Aqui foi seu aniversário de dois anos, nós morávamos, ali no Diamante, ali no Centro. Seu bolo teve 25 kg. Mamãe é de ascendência árabe, então, comida sempre foi um negócio exagerado. Completa os 43 anos e nesses anos podem ter faltado algumas coisas, mas o amor que sinto continua o mesmo. Sou uma mãe que sempre me sinto responsável por ti mesmo sendo homem que és. Quero te ver sempre brilhar, com o teu amor e ser firme, em sempre ter dignidade para não seres decepcionado por ninguém na política. Hoje, quero pedir a Deus que te dê força e muita paz. Feliz aniversário, meu filho! Obrigado, mamãe! E minha mãe foi uma pessoa que, graças a Deus, ela nunca teve medo de cara feia. Nós não éramos ricos, mas nós nunca nos colocamos abaixo de ninguém que tivesse sobrenome, posição, postura acima e nada disso, isso nunca nos amedrontou, até porque nós caminhamos sempre por um caminho bom, um caminho bonito, de fato, mesmo perante às dificuldades. Eu fico vendo essas coisas aí em relação à violência doméstica, eu tirei meu pai de casa, com 10 anos de idade, batendo na minha mãe, no dia 14 de novembro de 1990, eu tinha 10 anos de idade, naquela época, chamei a polícia pra tirar o meu pai de casa. Então, eu sei isso aí absurdamente como é uma coisa difícil. E muitas vezes, a única coisa que os meus adversários têm pra falar de mim é em relação a uma situação de 2015 que nunca ocorreu, eles sabem que não ocorreu, eles sabem que a situação foi resolvida, em 2015, mas toda vez eles requentam essas coisas achando que isso me atinge. Eu falo não porque atinja, mas eu falo pra mostrar tranquilidade e a cabeça erguida que eu tenho pra tratar de cada uma dessas temáticas. Ninguém é perfeito, mas, com certeza, bom coração, uma boa índole, eu tenho, porque eu recebi isso da minha mãe. Então, não poderia deixar de falar, tendo em vista que Brasília parece ter sucumbido e silenciado, não sei se, por conta de falta de qualidade parlamentar ou de falta de vontade de desmistificar algumas situações, mas o que está acontecendo, aqui no Maranhão, é uma coisa muito grave em relação à Polícia Federal, em relação ao Ministério da Justiça. Na semana passada, o jornalista Luís Pablo publicou o trecho de uma live do Deputado André Fufuca, agora ministro, em que ele recebeu a seguinte mensagem do Ministro da Justiça: “Olha, dinheiro eu não tenho, agora a polícia, essa eu tenho”. O que ele quis dizer ali? Foi um tratamento diferente do que ele teve com o Juscelino. A Polícia Federal, depois que o Juscelino, que foi um cara que se manteve altivo, sem curvar a cabeça para ele, a Polícia Federal começou. Eu não estou defendendo o Juscelino, até porque não tenho simpatia pessoal pelo Juscelino, acho ele meio fechadão, não tenho amizade com ele, mas tenho um compromisso primeiro com a verdade acima de tudo. Então, o Juscelino começou agora a ser perseguido em caráter constante na Polícia Federal. O Fufuca é um cara muito mais jeitoso, é muito mais político, é um cara muito mais tranquilo, ele é pacificador, ele não tem esse perfil. Foi um aluno que eu tive, que eu gostava demais por este jeito dele, sempre foi um cara humilde. Imagina você ter no 8º período de Medicina um aluno que é deputado, na sua sala, e estava ali cumprindo todos os horários. É muito interessante como funcionava a dinâmica do André na sala de aula. E hoje vê-lo ministro, para mim é motivo de orgulho. Não orgulho do que eu fiz para ele, é orgulho de ele ter chegado onde chegou, numa posição tão alta em tão tenra idade. Então, recebe um abraço do Flávio Dino dizendo que tinha a polícia. Ele até arregalou o olho. Depois, com a repercussão negativa, porque até o ex-Presidente Bolsonaro colocou esse trecho da fala dele sobre o evidente aparelhamento. Não foi só uma fala isolada, além da fala, nós temos os atos e ações do ministro, ele é chefe institucional do ministério, porém a polícia é autônoma. Ele diz que manda todo dia investigar a polícia, ele não é chefe da polícia, ele não é diretor da polícia, a polícia tem sua autonomia. No caso Mariele, onde a Polícia Federal reapresentou tudo que já se sabia, mas fizeram aquela celeuma toda, ele foi dar coletiva, não era dele aquela coletiva. Então ele, o tempo todo, está personificando a imagem de condutor da polícia, como se fosse uma Gestapo, propriamente dita, a serviço de um processo ditatorial. Não estou chamando o ministro aqui, tem que ficar muito claro, porque como diria Carlos Drummond de Andrade, penetra surdamente no reino das palavras, pois lá estão os poemas que esperam para serem escritos, no reino das palavras não há dúvida. Então, para esclarecer a frase, a palavra, não é que o Ministro Flávio Dino seja um nazista, até porque eu não vejo, nem nunca vi vinculada à imagem dele nem uma vontade de dizimar grupos, grupos de judeus, grupos de países estrangeiros, nada disso, mas em termos de propaganda mentirosa, de aparelhamento de instituições, de perseguição de adversários, de centralização de poder, é inegável que tem semelhanças com os partidos nacionais socialistas. O nazismo era nacional socialismo. Então, vamos lá. Ele puxa tudo para ele e diz para o Fufuca que a polícia tem. Flávio, leia meus lábios. Eu sinto muito lhe dizer que você não tem a polícia, você é só um ministro, claro que é um cargo importante de ministro da Justiça, mas é um cargo que, amanhã, se a Janja acordar com uma indisposição, com uma TPM, pedir ao Lula a sua cabeça, por algum motivo sequer, você vai cair. Porque é um cargo de livre nomeação e exoneração. Então, você não tem nada, você tem o seu mandato de senador, 8 anos, isso aí você tem. Mas enquanto ministro, você não tem absolutamente nada, a polícia é uma polícia de estado. Por isso que ela tem que ter independência funcional. Para um constitucionalista como você, Flávio Dino, eu tenho certeza que eu não estou inovando em conhecimento, até porque, como diz deputado Fernando Braide, ainda não tenho a minha OAB. Mas, eu gostaria muito de ressaltar isso. Porque, às vezes, a convivência com sicofantas, com puxa-sacos, com bajuladores, aduladores, ela nos dissocia do plano da realidade, utilizando um pouco aqui da mímica expressiva que V. Ex.ª adota quando faz os seus discursos elaborados previamente. Então, o que acontece? Nós temos hoje uma declaração que foi dada que esta, sim, diferente do que foi alegado em relação aos manifestantes do dia 8, é uma ameaça real ao Estado Democrático de Direito. Por quê? O Estado Democrático de Direito se assenta num Ministério da Justiça que obedece às suas prerrogativas e funções, no Ministério da Justiça que tem uma Polícia Federal autônoma que pode inclusive investigar o próprio ministro. Então, quando ele diz que a polícia é dele, ele está cometendo um crime de responsabilidade e, quiçá, tendo em vista que a democracia, a ordem democrática, a ordem constitucional encontra-se ameaçada quando alguém se diz dono da polícia, ele termina também atentando contra o Estado Democrático de Direito, aí eu me pergunto: Por que é que a imprensa cala o tempo todo, e se fosse o Bolsonaro, isso tudo seria aí um hecatombe, um cataclisma na terra? Por quê? Porque eles têm relação financeira com a imprensa, construída, desde o período que estavam aqui no Maranhão e usavam verbas da SECOM, eu já mostrei, vou mostrar a parte mais grave, no momento certo, porque a gente não começa queimando cartucho. O que eu trouxe até agora são apenas spoilers, Bandeira, do que vem por aí. Inclusive, quinta-feira estarei aqui para recepcionar o secretário executivo do Ministério da Justiça, o senhor Ricardo Garcia Cappelli. Então, o Flávio Dino hoje ameaça a ordem democrática, fico até preocupado, deputado Ricardo Arruda, com um cidadão como Flávio Dino, eventualmente, não sei aí se vai para STF ou não, mas é muito temerário uma pessoa como Flávio Dino chegar ao cargo de ministro do Supremo. Não que vá poder fazer muita coisa, porque as decisões, uma Corte é uma Corte colegiada, as pessoas não obrigatoriamente seguem a mesma coisa. Segundo, porque eu não tenho não devo nada à Justiça, graças a Deus. Recentemente, aí ganhei dois processos na Justiça, uma defensora pública me processou, veja você, civil e criminalmente, porque eu falei que aquela ação do lockdown da Defensoria foi uma ação açodada. Eu, 40 anos de idade, 41, na época, médico, formado há 18 anos, doutor em cirurgia experimental pela Universidade de São Paulo, maior universidade da América Latina, cumpri meu módulo de Estatística com nota máxima, na época, 30 horas de Estatística, com nota máxima, não posso classificar uma ação de uma servidora pública. Estaria, segundo a cidadã, violando, exacerbando, extrapolando a imunidade material e cometendo crime. Felizmente, o Tribunal de Justiça já deu a decisão condenando a referida cidadã, inclusive, a custear honorário de sucumbência. E não tenho dúvida de que vai perder na esfera criminal. Então, ando muito tranquilo. Estou enfrentando esse pessoal de banca de apostas de jogos eletrônicos, plataformas, até para não confundir com os esportes que são jogos de videogame que geram campeonatos, que são outra coisa, uma iniciativa muito boa aqui do Deputado Fernando. O que acontece? Comecei a enfrentar esse pessoal que veio requentar história minha de problema com minha esposa, supostamente problema com minha esposa, que eu a agrediria. É só perguntar para ela o relacionamento que, graças a Deus, nós temos. Mas, sigamos, levei para a Seic, mostrei que não me intimidaram, até porque tenho toda a história mostrando a minha dignidade. E, hoje, eles que estão com medo, eles que estão com inquérito na Seic correndo, eles que estão aí com os dias contados em termos de uso e abuso do direito de enganar as pessoas porque estão cometendo crimes financeiros. Se um cara como eu, um cidadão como eu, um parlamentar como eu não devo nada a ninguém, por que teria este homem que aqui ocupa a tribuna receio de trazer luz às trevas que muitas vezes estão sendo pautadas na imprensa? O Flávio Dino, por meio de uma estratégia muito elementar, para não dizer naïf em francês, infantil, muito básica, arquitetada pelo senhor Ricardo Garcia Cappelli que, quinta-feira, estará aqui... O que acontece? Eles criaram toda uma história de que aquela fala era ele dizendo que tinha um termo de cooperação entre o Ministério do Esporte e o Ministério da Justiça, aí Flávio, vou dizer, você mentiu! Digo isso com a tranquilidade de quem tem aqui os fatos. Vamos lá. Matéria de 28 de junho, governo e CBF. CBF, para quem não sabe, é uma unidade de direito privado, não tem nenhuma vinculação com o Ministério do Esporte. Governo e CBF devem assinar acordos sobre segurança nos estádios com monitoramento de torcedores proposto pelo Ministério da Justiça. E aqui eu tenho que fazer um adendo, porque isso aqui é uma cópia do projeto com mesmo nome, homônimo, portanto, Estádio Seguro, lançado em 2011, no Chile, ou seja, 12 anos depois eles pegaram uma coisa de 12 anos que tem resultados extremamente questionáveis, no Chile, e trouxeram para cá, sem dar os créditos. Parece muito com o deputado Duarte Júnior, quando subia aqui, deputado Ricardo Arruda, plagiava proposições de colegas e não dava os créditos, ia para a rede social dizer que eram coisas dele, infelizmente, mas os que são parecidos andam juntos, essa é a verdade. Então, nada novo aí no nosso horizonte. O Estádio Seguro prevê instalação de catracas inteligentes, individualização de ingresso e cadastros de pessoas, pessoas perigosas, está aqui, oh, segundo secretário executivo Ricardo Cappelli, o sistema vai identificar pessoas com mandado de prisão aberto, torcedores envolvidos em confusão. A matéria finaliza: de acordo com Cappelli, não há previsão de recursos federais para o projeto, realmente, não tem dinheiro, na desculpa do Flávio Dino, mas também não tem polícia, e aí eu vou explicar o óbvio. Quem são donos dos estádios? Ou são estádios particulares ou são estádios públicos que pertencem a estados ou pertencem a governos ou pertencem ao Distrito Federal, governos municipais, no caso, não tem estádio federal, hoje. Então, o policiamento, o efetivo de segurança nesses estádios ou ele é feito pela Polícia Militar, com apoio da Guarda Municipal que, recentemente, em ação no Supremo Tribunal Federal, tiveram reconhecida a sua competência no SUSP, que é o Sistema Único de Segurança Pública. Então, não tem dinheiro do Ministério da Justiça e não tem polícia, nessa desculpa esfarrapada que o Flávio Dino utilizou pra dar, pra tentar dissuadir a opinião pública do óbvio que ele, sim, foi autoritário em relação à polícia e que utilizou aí de vários crimes que podem ser elencados, gerando tanto impeachment quanto, eventualmente, prisão. Se bem que a legislação brasileira não permite, ou ele é impeachmado ou ele vai preso. Então, seria melhor impeachmar, até que eu não tenho nenhum tipo de pretensão dele ser preso, até porque sofreria muito na cadeia, por conta das instalações muito pequenas. Então, o que que acontece? Ele seguiu com esta situação do estado de seguro dizendo que ia até a polícia, só que mentiu. Polícia não vai ter absolutamente nada, a única coisa, deputado Ricardo Arruda, que o ministro da Justiça, o Ministério pode auxiliar é mediante a inclusão, a disponibilização do cadastro do Sinesp. Aquela ficha corrida que a gente pede que vem com tudo, Sistema Nacional de Informações sobre Segurança Pública. Lembrando, o SINESP é vinculado à Polícia Federal? Não, é vinculado à Secretaria Nacional de Segurança Pública que é vinculada ao Ministério da Justiça. Portanto, não tem qualquer participação da Polícia Federal, portanto não terá qualquer participação de efetivo policial. Então, a afirmativa de Flávio Dino que estava tratando de policiamento, de polícia, enquanto órgão no Estádio Seguro, é mentira, é mentira, é uma mentira muito descarada. O Sinesp é vinculado à Senasp, então não tem nada a ver com polícia. Para finalizar, é preocupante porque, além de tudo, ele falou isso naquele dia da posse do Fufuca, de manhã apareceu Polícia Federal em Urbano Santos. Eu estou achando extremamente coincidente, esquisito, e aqui eu não tenho nenhuma procuração para falar nada por ninguém, nem de ninguém, eu sou senhor das minhas palavras e da consequência delas e senhor do meu silêncio quando acho conveniente também. Porém, soa-me com muitíssima estranheza eles botarem a matéria assim: “PF faz operação em Urbano Santos e Vargem Grande”. Dá a falsa impressão, João Cutrim, que saiu aí no seu blog, que fizeram operação em Urbano Santos e na Prefeitura de Vargem Grande, mas em Vargem Grande não fizeram, foram só atrás do digitador. Estranhamente, olha só como é esquisito, só estão indo aos municípios aqui com relação com a presidência da Casa, estão indo a Belágua, perseguindo o Prefeito Herlon, que fez uma verdadeira revolução no município em termos de indicadores. Isso aí é uma coisa que todo mundo tem acompanhado. Belágua mudou, saiu daquela posição que tinha lá atrás, daquele fatalismo de vida que aquelas pessoas atravessavam um verdadeiro vale das sombras, melhorou, e está tendo uma perseguição por conta de um recurso de R$ 1 milhão. Tem município do Maranhão com gente que estava contra o Flávio, e agora está a favor do Flávio, de 17, 20 milhões, que nunca teve operação, Deputado Wellington. E aí vai para Urbano Santos, que foi outra cidade que teve uma melhoria grande na qualidade de vida tanto que a votação da presidente lá foi altíssima. Eu acho que teve quase 70%, 8 % dos votos do município e concentraram lá em Urbano Santos como se ela prefeita fosse. Para quê? Querem desgastar uma mulher. Eu pergunto: vocês aí do Ministério da Justiça que estão manipulando a Polícia Federal, vocês não têm vergonha de perseguir uma mulher, única e exclusivamente, porque não se curvou a vocês em relação principalmente a essa prefeitura de Barreirinhas! Só porque o prefeito atual é contemporâneo e amigo próximo do ministro da Justiça! Vocês vão perseguir a presidente da Assembleia e fazer conspiração 24 horas por dia e vão achar que a gente não vai reagir?! Flávio, eu estou te dizendo aqui, eu, Yglésio Moisés, filho da dona Marlene, eu não vou permitir isso contra a presidente, porque isso é violência política. Se tivesse fazendo operações em todos os lugares da mesma maneira, com o mesmo rigor, com o mesmo tratamento da imprensa, eu ficaria aqui calado, mas o que está acontecendo é a montagem de uma das maiores violências políticas que já existiram no estado do Maranhão. E aqui, under my eyes, debaixo da minha vista, debaixo dos meus olhos, não vai acontecer. Eu não tenho poder de polícia, eu não tenho nada disso, mas aqui a voz não vou calar. Eu não tenho medo! Eu tenho excesso de coragem, porque precisa, eu sei que precisa pra enfrentar pessoas como vocês que se aproveitam da posição de poder que ocupam momentaneamente, que vocês vão cair, não demora muito, isso é certo, o presidente Lula no terceiro ano do mandato vai cair, o Alckmin assume, muito provavelmente a rasteira vai ser dada e vocês vão voltar ali pra o gabinetezinho no Senado, tranquilo, pra poder ajeitar todo mundo, a corriola, o grupinho. Mas nós estaremos aqui firmes, firmes, e tenho certeza, a direita vai voltar, em breve, a comandar o país. E essas práticas que vocês têm, como se fossem verdadeiros torquenadas, executores, destruidores de reputação da vida das pessoas, cuidado, quem assumiu o governo federal, talvez tenha a mesma postura e aí vocês vão dizer que são antidemocráticos, que é um ataque contra a democracia. Deputado Wellington, veja só, estão indo atrás agora, o Ministério da Justiça tem tanta coisa, a Polícia Federal tem tão pouco pessoal, tão pouco armamento, tão pouca estrutura pra resolver tanta safadeza que tem nesse país, que se tornou prioridade da Polícia Federal buscar o pessoal da Lava Jato, pra punir o pessoal da Lava Jato. Não basta a campanha de desmoralização da Lava Jato, que eu reconheço, teve excessos, mas comparar Lava Jato com criminosos, tantos criminosos que existem, tantos criminosos nesse país que existem, eles estão indo atrás dos procuradores e dos juízes envolvidos na operação. Vão será chamar à baila das investigações o juiz que tinha como senha Lula e 22, no computador? Tenho certeza que não. E esse estado de direcionamento dos inquéritos, dos processos, da manipulação da mídia, do fornecimento de recursos financeiros a essas pessoas, dentro da imprensa, para pautarem o que querem, para colocarem debaixo do tapete a sujeira, tem vozes que vão se levantar contra vocês, tem meses que tem um senador, chamado Marcos Durval, que o Alexandre de Moraes suspendeu as redes sociais dele, tem um senador da República, há meses, proibido de falar gente, isso nunca aconteceu no Brasil, até na ditadura tinham veículos de imprensa, os políticos podiam falar, tiveram que dissolver o Congresso, para calar a voz dos parlamentares, e aqui estão calando, à luz do dia, em frente à multidão, sem qualquer pudor, em violações diárias, contra garantias, preceitos e cláusulas pétreas, deputado Florêncio Neto, da nossa Constituição. Então, é com extremo pesar, é com gigantesca preocupação, mas também, com universal força de vontade, de lutar contra cada uma dessas pessoas, que eu subo a essa tribuna, para dizer, que, mesmo aqui do Maranhão, tem um Parlamento, uma voz parlamentar, que não silenciará perante tanta injustiça, que tem sido cometida por esse pessoal do Ministério da Justiça, e alguns membros do Supremo Tribunal Federal, que vergonha esses tempos brasileiros, que vergonha! Eram essas as palavras.

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