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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - Senhor presidente, Mesa Diretora, deputados e deputadas, funcionário da Casa, imprensa. Povo maranhense que está nos assistindo. O que me trouxe a essa tribuna para mim hoje, é um dia de decepção e tristeza, deputado Júlio Mendonça, por quê? Vai acontecer hoje uma sessão solene para entrega da maior comenda desta Casa, a Medalha Manuel Beckham, que para mim, senhores e senhoras deputadas, é uma frustração, porque aqui nessa Casa se prega muito a unidade das mulheres, sobre a violência política à mulher. E eu quero aqui testemunhar, mais uma vez, que eu já sofri por parte desse cidadão, no governo Flávio Dino, é violência política à mulher. E aí ele me inviabilizou, politicamente, me atrapalhou. Façam uma busca, meus queridos da imprensa, o que eu recebi de emendas impositivas, que era de direito meu como deputada, como parlamentar, emendas impositivas. E o nosso colega deputado, o deputado Cláudio Cunha, autor da proposição, indicou uma medalha para este sujeito, para esse senhor, eu não sei por que, já que, na primeira fala dele desta tribuna, ele dizia que não o conhecia muito bem. Então, eu não entendi nada, porque a gente só indica medalha para quem a gente conhece, para quem tem um histórico, então, na verdade, acho que estão banalizando essa medalha, Deputado Dr. Yglésio, tão importante que estão dando para qualquer um, e não é a primeira vez. Eu quero aqui dizer para todos os colegas deputados que estou decepcionada com esta Casa por aprovar uma medalha para esse senhor chamado Cappelli. Na verdade, esse homem faz com que a mulher na política não se sobressaia, porque eu fui vítima dele. Então, eu deixo aqui a minha indignação. Eu vou repetir: eu deixo aqui a minha indignação, são doze mulheres, por que não se sensibilizaram comigo? Eu disse, no meu primeiro mandato, no governo Flávio Dino, que esse homem me inviabilizou. São essas as minhas considerações, presidente. E a Deus seja a glória.