Discurso - download do áudio

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia! Bom dia a todos. Eu subo à tribuna para fazer uma reflexão, porque muitas vezes a gente levanta situações aqui por falta de falar a verdade. Ontem eu subi à tribuna para trazer dados que são reais a partir de interpretações de discurso que foram feitos aqui na tribuna e que tem tomado conta das redes. De fato, houve um incômodo da esquerda com a questão da eleição dos conselhos tutelares, gente. Então, assim, a realidade ela é o que é. Ela não pode ser aqui pintada de lilás, depois pintada de papel picado, de algodão egípcio e a gente achar que é uma coisa diferente. As palavras foram ditas. Os fatos aconteceram. E as coisas são o que são. Aí teve deputado ontem que subiu aqui na tribuna depois que eu saí, que eu tive que ir ali ao gabinete. E até porque eu não gosto de ficar com bate boca. E, graças a Deus, eu falo minha ideia. Quem quiser contrapor, contrapõe a ideia, respeitosamente. Não xinguei ninguém aqui ontem. Às vezes até passo do ponto, reconheço, aqui uma ou outra palavra, mas nada também exagerado. Foi dito, foi mostrado o incômodo. Foi dita a frase “A bíblia do conselheiro tutelar é o ECA”. Foi ou não foi dito? Está nos anais da casa, registrado. Isso não faz que eu desgoste aqui. Deputado Zé Inácio é do PT, mas gosto dele, por quê? Porque ele é um cara justamente que sabe ouvir a posição política da pessoa e respeitar. E ele falou. Se eu falei algo aqui na tribuna que é incoerente, venha e aponte a incoerência. Porque eu disse ontem, na tribuna, que a diretora do IEMA... A informação que chegou. Eu não disse que era verdade, porque, nunca, e eu já falei aqui várias vezes na tribuna, nunca que ela mandou o diploma. Eu sei que ela está fazendo faculdade ali perto do Canto da Fabril. O diploma dela nunca veio. Ela já foi pedir para pessoas amigas em comum, pedir, por favor, para eu parar “se eu tivesse meu diploma, eu encaminhava um ofício ao gabinete do Deputado: ó aqui estou apresentando meu diploma para você não falar mais.” Subir aqui para gritar, para mostrar raivinha “ah porque ela tem curso superior, sim!” Não mostrou o diploma. Meu gabinete, Deputado, fica a três gabinetes do seu. Mande lá entregar uma cópia do diploma. E aí a reflexão que eu fiz maior ainda foi em relação à meritocracia do IEMA. Deputado Arnaldo, o senhor é um homem de estudos. Se eu tenho mestres e doutores dentro de uma universidade que tem a progressão todinha, eu vou colocar para ser diretor quem, se tiver, tem um curso superior? Como é que se sente o professor que foi lutar para se especializar para adotar as melhores práticas de ensino, de gestão escolar? Como é que se sente, Deputado Fernando, o senhor aí que tem um irmão na Prefeitura? Se eu soubesse de uma coisa dessa, eu estaria aqui falando da Prefeitura, mas ainda não soube. Então querem me proibir de falar uma coisa que organizacionalmente está errada? Porque colocaram uma militante à frente. Mulher, homem, tanto faz. Aqui eu subo na tribuna e baixo cacete em Flávio Dino. Não pode me acusar jamais de ser misógino, aquele papinho lá que a esquerda já tem. E doutrinação gayzista no IEMA tem, sim. Tem, sim, porque essas atividades estão sendo feitas de maneira rotineira, não está sendo feito o correto, que é uma orientação sexual ampla, ampla, que promova as divergências todas que as pessoas que são hetero normativas tenham a condição de falar e se expressar. Agora virou esse papinho de tudo que é crime de ódio, é ódio, sabe o que é que é ódio? Ódio é você ser sorrateiro e falso. Ir atrás de desmoralizar as famílias das pessoas. Ódio é dar tapinha nas costas e por trás estar ligando para desqualificar o colega para os pares. Isso aí não é atitude de quem ama. Isso não é atitude cristã. A atitude de quem ama, é falar a verdade, doa a que doer, se eu tiver de dizer para o meu filho uma coisa que ele não goste, eu vou dizer, porque essa é a manifestação do amor, e Deus disse várias vezes aí: Vim para trazer muitas vezes a espada, não apenas o que eles querem aí.