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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Presidente, eu ia subir aqui para fazer um pronunciamento a respeito desse projeto do Deputado Carlos Lula. Já pedi ali 15 minutos. Não sei se o Grande Expediente tem algum orador inscrito. Se não tiver, já quero colocar meu nome para fazer a compilação completa das minhas ideias aqui, tendo em vista que fui citado indiretamente, me senti citado indiretamente, como me senti citado indiretamente também, vou fazer o mesma coisa no momento que for tratar do projeto do deputado Carlos Lula, falar sobre vacinas e as outras questões aqui relacionadas à escola e situações estranhas na diplomacia brasileira, mas vamos lá. Essa questão, tem duas coisas aqui, nós estamos, eu acredito que por desconhecimento, até porque eu não creio que o Presidente, seja uma pessoa que vá usar de maneira maldosa. Mas vamos lá. “Questões de Ordem: considera-se questão de ordem dúvida sobre interpretação regimental, durante a Ordem do Dia, levantada questão de ordem a matéria atinente, caberá ao Presidente resolver Questão de Ordem”. “Deputado que se tivesse seu nome citado de maneira pejorativa”. Pejorativa. Não teve nenhum tipo de citação pejorativa ou ofensiva aqui da deputada Mical em relação ao deputado Carlos Lula. Questionar o conhecimento de qualquer pessoa, se um deputado não puder fazer isso da tribuna da Assembleia, em nome de um projeto que acredita, eu acho que tem que revisar a sua definição do que é Parlamento. Porque assim, você pode não concordar que a deputada Mical falou, peça o tempo, venha contrapor a ideia aqui, mostre suas credenciais suas qualificações. Eu acho que qualquer deputado, tem todo direito de propor qualquer projeto aqui, mas de ser criticado também por qualquer projeto e discordo aqui, de maneira veemente, do Presidente quando pega e chega e diz: “Ah, porque o projeto foi aprovado na Assembleia não pode mais ser discutido”. Pode. Pode ser discutido aqui. Pode ser discutido em instâncias superiores. No TJ. No STF da em decisão monocrática, num controle difuso de constitucionalidade. Então, tem várias discussões em relação à ideia e, principalmente, o direito de qualquer pessoa, de qualquer parlamentar que aqui ocupa defender suas ideias. E eu não entendi, deputado Carlo Lula é um cara urbano, pacífico, não tem o que falar em relação a isso, nós já tivemos aqui vários debates, mas hoje não entendi por que passou do ponto com a deputada Mical, para gritar desse jeito com ela. Eu me senti constrangido. O pessoal que é da esquerda, que vive o tempo todo falando aí de pautas feministas, pautas feministas, deputado Carlos Lula, pega no final e usa uma seita que dói menos que é uma expressão visivelmente machista, visivelmente. Isso aqui, eu estou falando da sua expressão, não da sua pessoa, eu acho que Vossa Excelência tem a oportunidade de se retratar aqui, eu espero sua retratação em relação a isso a deputado Mical, porque creio na sua boa-fé. Não quero crer que que isso aí é o que Vossa Excelência, enquanto parlamentar, de chegar para ela e aceita que dói menos. Eu acho ofensivo, com todas as mulheres que aqui estão em relação a defender uma ideia. É a minha impressão. Como eu só tenho mais um minuto, eu vou aproveitar já que nós estamos falando de esquerda e de lacrada para trazer essa matéria aqui, que depois vou voltar para falar do projeto do deputado Carlos Lula. A nova lacrada de Flávio Dino. Na França, existe Emanuel Macron. No Brasil agora existe Flávio “Lacon”, que tem que lacrar, a nova lacrada de Flávio Dino saiu no Antagonista: “Flávio Dino se comporta como tuiteiro lacrador, fez mais uma das suas na terça, durante evento do Palácio da Justiça em Brasília, Dino achou por bem comentar um episódio de xenofobia ocorrido em Portugal contra uma brasileira. Episódio isolado. A vítima de 35 anos, estava no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e filmou os insultos de uma portuguesa que chamou de porca e disse que ela não era bem-vinda ao país. Ela diz assim no vídeo: “Vocês estão invadindo Portugal”. Bom, se for isso, nós temos o direito à reciprocidade, porque, em 1500, eles invadiram o Brasil, e nós estamos tudo de acordo, declarou o Ministro da Justiça ao Estadão, em tom de ironia. Concordo até que eles repatriem todos os imigrantes que lá estão, devolvendo junto o ouro de Ouro Preto, e aí fica tudo certo, a gente fica quite. Obviamente Portugal, como diz a matéria, que é um país amigo, inclusive governado até hoje pelos socialistas, com quem Lula tem ótimas relações, deve ter ficado muito contente com a fala do ministro lacrador. Dino, por sua vez, não deve ter nada mais para fazer, né, até porque a segurança pública no Brasil está ótima. Eram essas palavras, presidente. Volto no Tempo dos Partidos ou Bloco ou Grande Expediente se possível.