A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – A Deus seja a glória! Senhor Presidente, colegas deputados, funcionários da Casa, imprensa, subo mais uma vez a esta tribuna para falar sobre o Dia Nacional da Alfabetização. Hoje é um dia de celebração e de reconhecimento, o Dia Nacional da Alfabetização. A alfabetização é a base fundamental para que as pessoas possam exercer plenamente sua cidadania. Mas também não podemos deixar de mencionar um aspecto crucial que tem pautado os debates recentemente, a linguagem neutra. O Dia Nacional da Alfabetização é ao mesmo tempo uma vitória contra a linguagem neutra dos militantes. É por meio do domínio da leitura e da escrita, que se torna possível o acesso ao conhecimento, a informação e ao desenvolvimento pessoal e profissional. E me sinto ainda mais feliz, porque no estado do Maranhão, a Lei, de nossa autoria nº 12.006/2023, foi aprovada aqui nesta Casa. E eu quero aproveitar mais uma vez para agradecer a todos os nossos colegas deputados. Nada de linguagem neutra, é nada mais e nada menos do que a língua correta é a Língua Portuguesa. E o que estiver ao nosso alcance, enquanto parlamentar, vamos continuar buscando garantias para uma educação de qualidade para todos, incentivando a alfabetização e o domínio pleno da língua portuguesa. A segunda coisa que eu quero falar, senhor presidente, é sobre a minha indignação diante da recente visita da esposa do líder do tráfico do Comando Vermelho ao Ministério da Justiça, conhecida como a dama do tráfico amazonense. Ela é casada com o traficante conhecido como Tio Patinhas, que já esteve no topo dos homens mais procurados do Amazonas e que hoje está preso. Primeiro, o ministro entra em uma favela desarmado e sem segurança e agora nós estamos aí acompanhando, nas redes sociais, que a imprensa, que os assessores do Ministro Flávio Dino recebem a esposa de um traficante. Então tem algo estranho. Esse episódio merece nossa total indignação. É um desrespeito aos valores que nós, como sociedade, prezamos. É inaceitável que alguém com o histórico tão ligado ao crime seja recebido em um órgão tão importante como um órgão do governo federal. Isso afronta nossa moralidade e não só desprestigia a instituição da justiça como alimenta a sensação de impunidade. Então não podemos permitir que o Estado se curve diante do poderio da influência do crime organizado. A visita da “dama do tráfico amazonense” ao Ministério da Justiça é uma situação clara de como a nossa luta contra a criminalidade tem sido frágil e ineficiente. Exigimos aqui respostas claras e contundentes por parte das autoridades responsáveis, por parte do senhor Flávio Dino, Ministro da Justiça, pois não é normal a mulher de um traficante ser recebida pelo Ministério da Justiça, que é um órgão tão sensível. Exigimos uma investigação profunda para esclarecer todas as circunstâncias que envolveram essa visita e, mais importante, para identificar e responsabilizar os responsáveis por essa grave falha. É isso, senhor presidente.
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