28/11/2023 - Grande Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, senhoras e senhores, subo à tribuna com algumas missões. Hoje com 3 missões. A primeira é o coração cheio de gratidão pela passagem pelo Moto Club de São Luís, 2 meses, 2 anos, na verdade, pela passagem no Moto Club, porque foi tão rápido que parece que foram 2 meses. Mas foi uma passagem de 2 anos e 17 dias no clube mais querido do Maranhão. Fico extremamente feliz pela revolução que foi feita, por tudo que foi entregue neste domingo, torcida emocionada, centenas de motenses nos abraçando, milhares felizes nas redes sociais. Então, isso é fruto de um trabalho dedicado, de um trabalho sério que mostra que quando a gente quer fazer as coisas, até quando não tem dinheiro, Seu Corrêa, ‘Repórter Tempo’, a gente consegue fazer sociais. Então, isso é fruto de um trabalho dedicado, de um trabalho sério, que mostra que, quando a gente quer fazer as coisas, até quando não tem dinheiro, senhor Correia, Repórter Tempo, a gente consegue fazer. E é a resposta para muitos que perdem tempo em rede social tentando diminuir as nossas capacidades dizendo: “O Yglésio não pode ser gestor, não tem jeito de gestor”. Como não, cidadão? Eu peguei um Socorrão sem comida e aumentei, em seis meses, o faturamento do hospital em quase 40%. Foram 135 ações num hospital quebrado. Eu era estudante de medicina e já era gestor no sétimo período. Peguei um centro acadêmico fechado e, em um ano, entreguei novo, sede nova que eles usam até hoje. Pego um Moto Club arrebentado, peguei foi arrebentado e entrego uma maravilha, uma estrutura de clube profissional. Como é que eu não sou gestor? Ah! Não é um bom parlamentar. O que exclui eu ser bom parlamentar e ser bom gestor? São coisas que apenas se completam. Obrigado, Senhor, pelo talento que me deste. Com muita humildade digo isso, mas precisa ficar muito claro para as críticas. Voltando em relação ao Moto, não posso deixar de agradecer à torcida. Até as organizadas, quando criticaram, me deram energia para não desistir, porque aqui, meu amigo, é massa de bolo, pode bater que a gente vai crescendo, pode vir para cima que o peito é de aço. Então, a gente conseguiu vencer os desafios e seguir firmes. Não poderia deixar de agradecer mais ou menos a uma centena de motenses que são chamados de amigos do CT, porque esses de fato são amigos do Moto Club. Pessoas aí que ganham pouco, mas que várias vezes tiraram ali seus 50, 30 ou 100 reais para segurar situações difíceis dentro do Moto. Esse pessoal, realmente, é o espírito do futebol maranhense. Então, a minha gratidão total ao conselho deliberativo, na pessoa do Luiz Carlos, que foi um parceiro de primeira hora nessa passagem toda pelo Moto Club, sempre nos ajudando, nunca atrapalhou, porque viu que foi feito com amor. Tudo que eu faço é com amor, graças a Deus. Os que tentam aí me manter preso dentro de um partido que não me suporta, eles fazem com ódio, eu faço com amor, por isso que tudo meu dá certo. Por isso que as minhas coisas, quem me joga pedra, termina caindo, e não demora. Não poderia deixar de agradecer aos patrocinadores, dezenas que acreditaram no processo dentro do Moto Clube, porque sabem que tinha uma pessoa comprometida, um homem dedicado à frente do projeto, e eu faço isso em tudo na minha vida, e eu tenho certeza, digo hoje, nesta tribuna, Deputado Rildo, um dia, não sei se ano que vem, daqui a cinco anos ou nove anos, eu vou fazer isso pela minha cidade. Eu vou fazer isso por São Luís, podem colocar pesquisa fraudulenta tirando três, quatro, cinco pontos, para não mostrar o nosso crescimento, podem tentar, porque eu sei o que está acontecendo. É do lado do prefeito tentando nos baixar, é do lado do Flávio Dino tentando nos jogar para baixo, mas nós estamos monitorando e sabemos onde estamos. Então, vocês não vão conseguir, isso eu garanto. Em relação ao Moto Club, meu amor, minha torcida e o apoio para sempre. Ser motense é algo que só quem é sabe de fato o que é teu coração no Moto Clube de São Luís. É preciso aqui infelizmente gastar dois minutos, porque o PSB, o PCdoB, com seus apêndices de mídia, infelizmente, eles gostam, adoram uma mentira. A da manhã foi num blog, aí de segunda linha, que começa soltar em grupos de PM: ‘Deputado Yglésio manda processar alguém que lhe criticou’. Meu patrão, eu sou criticado todo dia, todo dia, aqui nesse Plenário, tem um monte de gente que me critica. Entre os colegas, alguns não me suportam, e eu tenho alguma preocupação com crítica? De jeito nenhum. Agora, o que não pode, Deputado Rildo, é eu ir mostrar um crime de agiotagem virtual, na rede social, e um policial militar chegar e me dizer em rede aberta que eu não teria que falar naquilo, que eu não deveria mexer com agiotagem, isso não é conduta de PM. Eu sou defensor dessa polícia aqui, quando chamaram o pessoal de miliciano, quem subiu aqui pra mostrar a realidade fui eu, não foi PSB, não foi PCdoB, não foi blog de seu Zezinho da esquina da Raposa, foi eu aqui, e vou continuar defendendo a polícia. Agora, quando tiver um comportamento reprovável, de cercear o direito de um parlamentar, denunciar um crime de agiotagem, eu processarei via sindicância, eu encaminharei, sim, para as autoridades, porque nós não podemos ter uma polícia que apoia esse tipo de coisa, infelizmente. Então, eu precisava desmentir esse factoide sujo, sujo, sujo, mas esperado, né, amigo da thuthuca de Flávio Dino, do coração, o que é que vai se esperar de um cidadão como esse aí, se não a desfaçatez e a mentira? Dando uma pausa aqui, agora falando, tendo em vista aqui que a bancada dinista toda já expressou a sua alegria com a condução do seu querido ministro Lacron, para a indicação, pelo menos, que ainda tem uma sabatina lá. Eu vou ser bem simples nas minhas palavras, porque, muitas vezes, é melhor do que buscar uma falsa eloquência e não ser entendido. Primeira coisa, eu estou subindo à tribuna para falar com o meu público, com as pessoas que acreditam em mim, que, desde o momento que saiu a indicação, me pedem: Deputado, nós precisamos, nós queremos que o senhor se posicione, o senhor é a nossa voz. E aqui é um Parlamento. Esse púlpito aqui é onde se pode falar as coisas que as pessoas que têm medo do ministro da Justiça, que tem medo de um ministro, de um juiz de primeiro grau, de segundo grau, de um desembargador, no caso, essas pessoas não podem falar, e elas me elegem para falar. Então, eu estou falando aqui hoje para eles, e digo: Precisa ter compromisso histórico, e compromisso histórico só existe com uma coisa: A verdade, é o único valor inegociável que existe na história é a verdade, porque releituras históricas se fazem todo dia, todas as décadas, todas viradas de séculos, todas as grandes universidades, escolas A, escolas B, mas a verdade é uma coisa inegociável. Então, eu preciso dizer que Lula cometeu um grande erro, mas ele foi forçado, precisava tirar o bode da sala de qualquer jeito, não tinha mais clima institucional em Brasília e, claro, um aliado, querendo ou não. E eu respeito, por exemplo, quando sobem os deputados aqui para defender o Flávio Dino, eu acho justo, eu não me ofendo, por quê? Porque eles tiveram a mão do Flávio Dino para chegar aqui. Então, seria muito injusto com essas pessoas e com o próprio ministro se esses virassem a cara, não seriam homens honrados. Então, na visão deles, é o que deve ser feito, e eu não tenho que falar nada porque eu devo respeitar. Agora a política não queria o Flávio. O Judiciário o levou para a política porque é filho de político e tudo mais, tem uma história, foi para o Judiciário, mas sempre ali um pouco na magistratura e mais na atividade do dia a dia da política judiciária mesmo. Ele saiu, foi expulso, porque foi! O Lula não fez nenhuma grande celebração da ida para o Supremo Tribunal Federal porque ninguém está confortável com aquilo ali, a própria política lá em cima está preocupada, mas era preciso tirar o bode da sala e foi a única saída, foi um prêmio. Quem que vai dizer que um cargo vitalício de Ministro do Supremo não é um prêmio? É um prêmio. Só que foi um prêmio de consolação porque o sonho do Flávio, todo mundo sabe, é ser presidente da República Federativa do Brasil. Dificilmente será, mas vai que ele passa 10 anos aí lacrando, aproveita um momento histórico, sai da magistratura e vai para a Presidência. Ele já antecipou isso numa entrevista, mais ou menos há dois meses, mas tudo bem, é a vida. Que sigamos com o prêmio de consolação. Em relação ao notório saber, supostamente eu escuto essa lenda, eu nunca vi que passou em primeiro lugar num concurso. Eu já passei em primeiro lugar em vários concursos, inclusive da Universidade Federal do Maranhão. Tem matéria de jornal. Na hora que alguém quiser, é só pegar que eu mostro, mas, além disso, ele tem um livro publicado, em coautoria, de Direito Ambiental. E não me lembro assim, historicamente, de grandes casos julgados pelo ministro, mas, eventualmente, como deputado federal, ele teve uma atuação boa em alguns anos, até entrou em alguns rankings desses aí, que são rankings que a esquerda publica. Depois foi candidato duas vezes e perdeu. Em São Luís, perdeu no governo e foi para a Embratur. Na época da Embratur, eu lembro, eu não era nem deputado, mas acompanhava o noticiário. O nome da companhia naquele momento era chamada de Embromatur, porque não fazia absolutamente nada pelo turismo. O Maranhão, no turismo do Maranhão, os números não tiveram nenhuma evolução, estão todos disponíveis aí nos portais de transparência e sites de share e de trade turístico. Quem quiser que procure. Como governador do Maranhão, viveu de propaganda, e eu provo. Fez um discurso emocionado, no Palácio dos Leões, dizendo que ia acabar com a miséria do Maranhão. O Mais IDH, naquela época, eram 8 cidades entre as 50 mais pobres do Brasil. Le Ministre deixou com 40 entre as 50 mais pobres, deixou, o PIB nosso a gente rivalizava com Alagoas e Piauí, per capta, entregou com o pior, então propaganda, mentiu para o povo, várias operações, aqui no Estado, não custa lembrar da Operação Pegadores, a questão dos respiradores, que foi abafada, criou-se um mito aí pago no G1, a partir de verbas desviadas da Secretaria de Comunicação, que eu tenho tudo ali no meu gabinete, quem quiser levantar o dedinho ou quiser olhar pode ir lá no gabinete. Então, orgulhou-se de quê? De Restaurante Popular, de dominar as pessoas pela barriga. Ao final do governo, o sarneyismo que ele tanto condenou virou uma bajulação sem fim para ter uma imerecida cadeira na Academia Maranhense de Letras, coisa dos homens pequenos, buscar honrarias as quais não têm direito, entregou um governo endividado para Carlos Brandão. Como Ministro, nesses 11 meses, as características marcantes foram: caos, lacração e fuga de Comissão. Ele, maldosamente, faltou as últimas 3 convocações da Comissão de Segurança Pública, porque sabia que ia ser indicado, olha para quando ele colocou a Comissão Geral, 12 de dezembro, já visualizando, já tinha conversado com o Lula. Então, volto ao tema: Flávio saiu do Judiciário, voltou, não queria, mas foi a única saída, prêmio de consolação, grande, mas de consolação. E nada pior para um homem vaidoso, egocêntrico do que o silêncio imposto pela magistratura, Twitter: adios, adeus, arivedete, good bye. Acabou. Gilmar e Alexandre o querem perto, obviamente, eles precisam de um grande acumulador de desgaste, de um inocente útil, ali no Ministério, todo dia, quem que vai falar agora, quem que vai ser o porta-voz oficial do STF? Lacron. Então, um dia vai ser presidente do STF, sem dúvida, mas e aí? Gente, quem lembra de Rafael Maia, levante a mão? Nenhum, né? Foi presidente do Supremo de 87 a 88. Néri da Silveira, alguém lembra? Foi presidente do Supremo também. Nelson Jobim, eu nem lembrava que tinha sido, mas foi, eu lembrava que foi ministro da Justiça. Então, a história não lembra dos presidentes do Supremo Tribunal Federal. Em relação à reputação ilibada, eu não vou nem comentar, só pincelar aqui. Acobertamento de desvio de recurso em saúde, na comunicação, pagamentos de jornalistas nacionais, via Secom, tenho provas, quem quiser vai lá no gabinete, está lá, vamos lá, está tudo lá. Perseguição de adversários, a única milícia formada no Maranhão foi para monitorar adversários, coisa que nunca foi esclarecida, essa milícia ele tentou formar naquela época com seu Jefferson Portela. Então, senhoras e senhores, fica aqui a pergunta: Alguém tem dúvida das perseguições desse homem, que serão feitas em nome da lacração, da restrição de liberdade e da falsa defesa da democracia? Alguém tem dúvida da polarização que ele vai tentar criar com Bolsonaro, perseguindo de toda a forma, para quem sabe, no pós-Lula, se colocar como um candidato das esquerdas à Presidência? Fica o alerta! Fica o alerta para o Senado. Farei questão de ir a Brasília, na maioria dos gabinetes, entregar material mostrando quem é Flávio Dino real, que será desnudado após receber uma eventual indicação para o Supremo com a vitaliciedade. Aí, senhores, eu terei a consciência limpa, porque eu terei feito um trabalho pelo Brasil, um trabalho que, ao final dele, eu poderei dizer: eu avisei. Eu avisei. Ficam alguns órfãos, principalmente nosso amigo Cappelli, que é o monitor geral aqui da Assembleia. Cappelli, oh, acabou! Vai para o STF agora, querido. E, claro, um pré-candidato a prefeito fraquíssimo, que contava com a mão do Flávio Dino sobre o seu cocuruto, começando já a perder alguns pelos conforme cresce o nosso nome nas pesquisas. Está ficando careca o tchutchuca do Dino. É, então, vai ter aí que pensar num minoxidil ou alguma coisa desse sentido. Eu fico muito feliz por chegar ao final desse pronunciamento. A tendência agora é que a gente, cada vez mais, fale menos de Flávio Dino aqui, mas eu acho que todo homem com história como ele, com uma passagem aqui no Maranhão, merece pelo menos uma música. Eu vejo o Miltinho Aragão, quando vai inaugurar com Governador Brandão, ele sempre faz uma música. Grandes obras, Miltinho entrega uma música. Então vou pedir perdão pela minha desafinação, pela voz rouca, mas eu gostaria de cantar para todos os que aqui me assistem, para o meu público, essa música, que é uma música que eu acho que muitos gostariam de cantar. Então vou ligar aqui o som, mas não vou colocar no microfone para depois não me acusarem de antirregimental, é só para marcar o compasso. “Sobrou STF para ti. Vá com Deus! Teu destino está enrolado. Tem a sabatina no Senado. Vá com Deus! Gilmar vai mandar em ti. Vá com Deus. Tuter vai te demitir. O amor teu. Xandão! Xandão é coisa do passado. O trio agora está formado. Vá com meu Deus”. Então, é isso, pessoal. Muito obrigado. Agradeço aqui a oportunidade. Agradeço a oportunidade e desejo, Flávio Dino, vá com Deus! Não vou soltar isso aqui, porque, para não quebrar o decoro, mas depois vou soltar. Muito obrigado, pessoal.

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