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O SENHOR DEPUTADO RODRIGO LAGO (sem revisão do orador) – Senhora Presidente. Senhores deputados, senhoras deputadas, membros da imprensa, pessoas que nos acompanham pelos canais da TV Assembleia, retorno agora à tribuna no Grande Expediente, como eu havia dito ontem, porque acho necessária uma demarcação do que será meu mandato neste ano de 2024. Para isso, tenho que retomar, assim como o fiz no ano de 2023, contando um pouquinho da minha história. Nós tivemos a oportunidade, na sexta-feira, de falar de um pequeno capítulo da página da minha biografia, quando fizemos a sessão em homenagem ao Senador Flávio Dino, em breve ministro do Supremo Tribunal Federal, que eu contei a minha página, meu capítulo do ingresso no seu governo em 2015. Desde o início, quando ajudei a construir também a sua eleição, eu passei a integrar o seu time da pré-campanha vitoriosa de 2015, em 2014, que resultou no grande governo de 2015. Digo isso porque devo satisfação ao povo do Maranhão que me concedeu honrosamente este mandato de deputado estadual. Eu advogado que sou, profissão que abracei, a única profissão que eu exerci na minha vida, formei-me logo bem cedo, e, logo ao me informar, na época, os colegas que são advogados sabem disso, não havia a oportunidade de você ficar tentando a prova, o exame da Ordem antes de se formar. Eu tive que me formar primeiro, já estava estagiando. E, no ano de 2002, eu recebi a tão sonhada carteira da minha inscrição na OAB. Na primeira prova que fiz, consegui a aprovação e passei a exercer a profissão que tanto amo, que tanto abracei na minha vida, por longos e longos anos, a única profissão que tive na vida. E foi com essa profissão, atuando especialmente no Direito Eleitoral, mas também no Direito Administrativo, que tive a oportunidade de conhecer muitas pessoas, muitos políticos, muitos dos que aqui estão e, em algum momento, convivemos lá atrás na advocacia. Alguns carinhosamente eu atuando como advogado, outros, infelizmente, eu atuando defendendo a parte contrária. Mas o certo é que sempre de forma muito respeitosa construí essa carreira na advocacia, carreira que cresceu na advocacia. Onde conquistei por honra também e reconhecimento da categoria dos meus colegas advogados, das minhas colegas advogadas, um espaço no conselho seccional da OAB, onde representei a advocacia aqui no conselho seccional, que é uma espécie de Assembleia Legislativa dos advogados do Maranhão. E honrosamente exerci essa função durante três anos. Presidi naquele momento a Comissão de Estudos Constitucionais da OAB naquela naquele momento em que era conselheiro seccional. No mandato seguinte, os colegas advogados me convidaram para subir mais um nível na carreira e eu passei a ser suplente de conselheiro federal da OAB, uma espécie de senado, Deputado Arnaldo Melo, da advocacia brasileira, onde há apenas três representantes de cada estado brasileiro que representa o seu estado no Conselho Federal da OAB. E sabemos que a OAB não é apenas uma entidade de classe, é também uma entidade da sociedade civil que muito tem contribuído com o nosso país, inclusive com o processo de redemocratização. Democracia essa que foi posta à prova no 08 de janeiro de 2023 e, graças a Deus e graças também ao esforço muito grande de homens públicos valorosos, que garantimos, portanto, a manutenção dessa democracia. E é exatamente por isso que estou hoje aqui na tribuna, porque se eu assumi esse mandato, eu devo também àqueles que lutaram para que a democracia não ruísse, para que as instituições não fossem atacadas. E foi na advocacia que, em algum momento, o meu caminho cruzou com o juiz federal, primeiro, o Flávio Dino. Lá atrás em 2002, ele era juiz federal, depois ele foi convocado para o Conselho Nacional de Justiça como secretário nacional, como secretário geral do Conselho Nacional de Justiça. E eu por ele tinha uma admiração muito grande. No momento seguinte, no governo Jackson Lago, ele deputado federal, o meu pai, o ex-deputado Anderson lago, era chefe da Casa Civil, e novamente nos cruzávamos nos corredores da vida política. Eu na advocacia, ele no exercício do mandato de federal. Até que como eu narrei aqui, naquele dia da sessão histórica, o então deputado estadual, o ex-presidente desta Casa, o Marcelo Tavares me convidou para um almoço com o então presidente da Embratur, o Flávio Dino, e recebi dele o honroso convite para passar a integrar a sua equipe na pré-campanha, eu, o colega Deputado Carlos Lula também, que hoje compõe esta Assembleia Legislativa nessa legislatura, já estava no time. E eu pude me juntar a esse time vitorioso, que acabou vencendo as eleições de 2014, pensei naquele momento, em 2014, que minha função, minha missão, com a dedicação também da causa pública, apesar de estar na advocacia privada naquele momento, estava encerrada, quando recebi mais uma vez um convite, que eu não considerava um convite, considerava uma convocação para assumir a comissão de transição, juntamente com o Deputado Marcelo Tavares, com o Márcio Jerry, hoje, Deputado Federal Márcio Jerry, e novamente também com o hoje Deputado Carlos Lula, na época meu colega da advocacia, assumimos a função na comissão de transição de governo, a comissão de transição republicana de governo, para construirmos o que seria o governo exitoso, iniciado em 2015 e que agora o Governador Carlos Brandão tem a missão de continuar. e assumimos essa missão de construir esse governo. Mas, logo em seguida, o então governador eleito Flávio Dino pede ao Marcelo Tavares que novamente me convoque para uma missão. E a convocação era mais difícil, Deputado Junior Cascaria, eu teria que assumir a Secretaria de Estado da Transparência e Controle. E nessa missão de assumir a Secretaria de Estado da Transparência e Controle, eu tive a missão de construir aquela Secretaria, que não existia. Havia apenas um órgão, a Controladoria-Geral do Estado e havia também um outro órgão que era a Corregedoria, mas novas missões do controle interno seriam implantadas, deputado Glalbert Cutrim conhece muito bem o que é o controle interno, o seu pai, o conselheiro  Edmar Cutrim, conselheiro, sempre conselheiro do Tribunal de Contas, agora aposentado.   Conselheiro Edmar  Cutrim,  faz parte do controle externo e eu tinha que  reconstruir o controle interno do Poder Executivo, eu pensei alguns dias porque era, de fato, uma  decisão muito difícil a  ser tomada na minha vida, Deputado Florêncio Neto, porque eu teria que abdicar daquela profissão que eu  abracei, que tanto amei, e que tanto amo.  E ainda  voltarei pra advocacia estou agora novamente impedido pra ocupar um cargo na Mesa, mas é a profissão que eu sei fazer, é tudo aquilo que eu amo que, eu gosto e que realmente me satisfaz enquanto pessoa exercer a advocacia, é a profissão que exerci e voltarei novamente a exercer.  E com essa decisão muito difícil pensei em refletir, e percebi que não se tratava, deputado Júlio, de um convite, se tratava isto, sim, de uma convocação.  Eu não podia recusar aquele governador eleito o nosso, senador Flávio Dino, o ministro Flávio Dino aquela convocação, depois de tanto trabalhar, de tanto lutar para que ele vencesse as eleições.   Eu não podia recusar aquela convocação de ajuda-lo a construir um Maranhão diferente, a construir um Maranhão que realmente nos orgulhasse, que desse ao maranhense também o orgulho de ser maranhense.   A gente tem que lembrar que passamos em alguns momentos, aqui no Maranhão, em alguns trechos da nossa história, em alguns momentos da nossa história tínhamos certo receio de dizer que éramos maranhenses.  Basta lembrar que, em 2014, nós convivemos com a crise do sistema penitenciário, o Maranhão foi notícia internacional em canais de televisão internacional que exibiam, infelizmente, cabeças sendo jogadas  dos  presídios  maranhenses e  era  necessário  que  o Maranhão, portanto, fosse reconstruído, fosse retransformado. Acertei, portanto, aquela convocação. Recordo­-me que, quando o governador Flávio Dino assumiu o Governo, tínhamos também, no Planalto Central, em Brasília, uma parceira enorme do nosso governo. Era a presidenta Dilma, a presidenta Dilma abraçou o governo do nosso, hoje, senador em exercício, em breve ministro, já nomeado pelo presidente Lula, o Flávio Dino, abraçou e apoiou e ajudou, mas, naquele momento, o país atravessava uma grave uma grave crise política e econômica, em que se tentava cassar o mandato da presidente Dilma, infelizmente, o seu mandato foi tomado no ano seguinte. O nosso ex-governador Flávio Dino só teve esse apoio durante um ano e 4 meses. Durante um ano e quatro meses, o governador Flávio Dino tinha no Planalto Central uma grande amiga, uma grande parceira do Maranhão, que foi a presidenta Dilma Roussef. Este apoio, infelizmente, cessou naquele momento. Brincávamos, inclusive, membros do governo, o deputado Carlos Lula conviveu comigo, o deputado Júlio Mendonça e outros colegas também que compuseram o governo, naquele momento, no momento seguinte o deputado Rafael, que depois assumiu a liderança do governo, brincávamos que, naquele momento, tínhamos as vacas magras, porque o governo federal era parceiro, era o amigo, mas não dispunha, infelizmente, de muitos mecanismos a ajudar o governo do Estado. Tínhamos esperança de superar aquela crise financeira, econômica do nosso país, e também a crise política, de salvar o mandato da presidenta Dilma e que ela pudesse entregar ao povo brasileiro aquilo que desejou, que era a justiça social. Infelizmente não foi possível, e aquilo que no começo do governo Flávio e Dino eram as vacas magras, em um determinado momento, no governo Temer, nós percebemos que as vacas foram embora, já não havia mais vacas, mas ainda tinha um pasto, deputado Júlio Mendonça, e, infelizmente, quando a gente achava que já tinha visto o pior no nosso estado, o pior no nosso país, veio uma noite tenebrosa que durou 4 anos, que foi a eleição do ex-Presidente Jair Bolsonaro, em que as portas do governo federal ficaram fechadas para o Governo do Estado. Mas, apesar disso, eu tenho muito orgulho, eu disse isso aqui na sexta-feira e repito: eu tive a honra e o orgulho de exercer o cargo de secretário de Estado naquele que foi, para a minha honra e orgulho, o melhor governo da história do Maranhão, que foi por algumas vezes o melhor governo do país, comparado com os governos dos outros 25 estados da Federação e também do Distrito Federal. Isso me honra muito porque, na minha biografia, tem um capítulo da minha história que eu posso contar com muito orgulho, de cabeça erguida, que eu participei desse governo em várias funções, em várias missões. Um governo que foi realmente transformador do nosso estado, basta lembrar os tantos e tantos hospitais regionais que abrimos, não apenas no período da pandemia, Deputado Carlos Lula, quando V. Ex.ª era o secretário de Estado. Naquela época, meu dileto colega deputado, mostramos o acerto da política pública da saúde, porque, não fosse a ousadia do Governador Flávio Dino com a sua equipe também liderada pelo então Secretário Carlos Lula, muitas vidas teriam sido perdidas no Maranhão, e nós conseguimos ser aquele estado que teve menor taxa de mortalidade na Covid. Mas não se resumiu apenas à atuação na saúde. Nós tivemos o Programa Minha Casa, Meu Maranhão e o Cheque Minha Casa que deu dignidade para a população. Nós tivemos as centenas de escolas dignas que foram inauguradas pelo Governador Flávio Dino, seja na rede pública municipal, seja também na rede estadual, com as reformas da nossa rede pública e estadual, com praticamente todas as escolas do Maranhão sendo reformadas nesses sete anos e três meses de seu governo. Além da valorização dos professores que, por várias vezes, foram os professores da rede pública mais bem pagos do país. Na agricultura familiar, Deputado Júlio Mendonça, V. Ex.ª teve a honra de conduzir aquela secretaria durante um tempo e depois foi para a assistência técnica do governo. Nós lançamos o Procaf, um programa que foi lançado pelo Governador Flávio Dino e que mostrou o seu acerto durante os quatro anos de noite de trevas que passamos pelo país em que o governo acabou com o Programa de Aquisição de Alimentos. E o que salvou a nossa agricultura familiar foi exatamente o investimento firme no Procaf, Programa de Compras da Agricultura Familiar. Nós tivemos o Comida na Mesa, programa que eu tive a honra de ajudar na sua construção quando eu já estava na Secretaria da Agricultura Familiar. Ao lado do Governador Flávio Dino, construímos o Programa Comida na Mesa, que era exatamente para combater a fome no nosso estado, amenizar a fome no nosso estado, garantir minimamente a segurança alimentar. Dentro desse Programa Comida na Mesa, incorporamos também os Restaurantes Populares. o Deputado Neto Evangelista teve a oportunidade de ampliar essa rede no início da gestão como secretário de Desenvolvimento Social. Ampliamos a rede de Restaurantes Populares, que antes eram apenas cinco, mas passamos, no final do governo, a mais de 100 Restaurantes Populares. Depois, o Governador Carlos Brandão deu continuidade e hoje já são quase 200 Restaurantes Populares que garantem segurança alimentar para a população. Quilômetros e quilômetros, dezenas e centenas, talvez milhares de quilômetros de vias urbanas asfaltadas durante esses sete anos de governo, apesar de se tratar de uma competência municipal, mas foi feita também pelo Governo do Estado. O Programa Mais Renda também foi criado no início do governo, e agora o Governador Carlos Brandão fez um adendo a esse programa chamando também de Minha Renda, mas um programa que garantiu às pessoas o microempreendedorismo, deu a eles equipamentos capacitação e, já no final do governo, também uma ajuda para o início do seu empreendimento. As pessoas ganharam o equipamento para poder exercer o comércio nas ruas, ou seja, para superar o desemprego no país, o Governo do Estado entrava com o programa mais renda e esse programa se mostrou muito exitoso e  como reconheceu o próprio Governador Carlos Brandão aqui da tribuna, desta mesma tribuna aqui, no dia dois, na abertura do ano da sessão legislativa deste ano de 2024. Nós  ampliamos as Casas de Cultura e estabelecemos também como meta garantir que a nossa cultura fosse valorizada. E basta lembrar que nós temos ano a ano o melhor São João da nossa história. Basta dizer que isso aconteceu no Governo Flávio Dino e agora vem também acontecendo no Governo Carlos Brandão uma dedicação imensa para que a nossa cultura popular seja efetivamente valorizada. Mas não apenas no São João, não apenas nas festas juninas, mas durante todo o ano a política da cultura, a  política estadual de cultura vem cada vez sendo mais sendo valorizada. E esse é o motivo da nossa atuação aqui nessa casa. A segurança pública, como eu disse, paralelo a segurança também havia o sistema penitenciário com impacto forte na segurança. Infelizmente vimos o Estado do Maranhão ser notícia nacional com as cabeças rolando de Pedrinhas. Houve quem propusesse a implosão do sistema penitenciário de Pedrinhas como se ali não houvesse gente. O Governador Flávio  Dino, com muita coragem, encarou esse problema e não apenas restabeleceu a paz nos presídios, nos sistemas no sistema penitenciário,  nas penitenciárias, como ampliou a oferta de vagas. Onde antes faltava vagas e sobrava violência, sobrava táxi para fora, hoje garantem-se direitos humanos para essas pessoas. E aqueles que cometeram crimes que antes viravam monstros quando entravam pela pelas portas de pedrinhas, hoje trabalham para sociedade construindo, por exemplo, a pavimentação em bloquetes para as ruas,   elaborando o fardamento escolar da  rede pública estadual, todo ele contratado junto ao sistema penitenciário, garantindo uma renda para a família daqueles apenados que estão fora dos presídios e precisam também de sustento. Então essa foi a marca deste governo que eu tenho a honra de dizer que eu ocupei vários cargos. Fui Secretário de Transparência e Controle, fui Secretário Chefe da Casa Civil, momento que me honrou, gerenciar a equipe do então Governador Flávio Dino. Depois passei a articulação política e à comunicação social e, finalmente, eu tive a honra de exercer o cargo de Secretário da Agricultura Familiar.

O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA - Deputado Rodrigo, quando V. Ex.ª puder me conceder um minuto de aparte, eu gostaria.

O SENHOR DEPUTADO RODRIGO LAGO - Será uma honra, Deputado Júlio, daqui a pouco eu concedo aparte a V. Ex.ª. Então essa foi a minha missão no Governo do Estado. Essa foi minha função e, ao ser convidado também pelo Governador Flávio Dino a me aventurar numa eleição, eu não pensei duas vezes. Realmente me candidatei e é por isso que estou aqui hoje honrando o voto de cada um dos 43.000 maranhenses que confiaram a mim este mandato e é por isso que eu não posso me afastar deste compromisso. E hoje venho acompanhando e como eu disse ainda há pouco no Pequeno Expediente, tenho também orgulho de ter feito o L, de ter participado da campanha do Presidente Lula. E agora o presidente vem transformando o Brasil, mas eu sempre brinco aqui que o Brasil voltou e o Maranhão está chegando, porque agora finalmente há um casamento pleno entre o Governo do Estado e o Governo Federal. Consultando rapidamente tanto com o discurso do governador Carlos Brandão aqui na abertura do ano legislativo como também os instrumentos de transparência do Governo Federal, constato rapidamente que, apenas do ano passado para cá, de receitas extras nós garantimos, seja já recebendo ou seja a receber, dez bilhões de auxílio do Governo Federal. Tanto em contratos de repasse não reembolsáveis, como destacou aqui o Governador Carlos Brandão no saneamento, saneamento de Barreirinha, saneamento de Imperatriz, saneamento de São Luís, como também na pavimentação de vias urbanas, pavimentação de estradas, concessão de operações de crédito, enfim, várias e várias e várias ações que garantem uma receita extra de 2023 até aqui de mais de dez bilhões de reais, apenas para investimentos. Deputado Ricardo Arruda, nós já garantimos mais de seis bilhões de reais para que o governador Carlos Brandão possa investir, aqui no nosso estado, então, esse é meu compromisso, o compromisso que eu tenho com o povo do Maranhão de garantir, como eu já disse aqui também nessa tribuna, garantir a inclusão do pobre no orçamento público, garantir que as políticas públicas continuem chegando ao povo e é por isso que eu tive a compreensão, ano passado, por muitas vezes, questionado que fui nas ruas, alguma reclamação de alguma política pública do estado paralisada, como, por exemplo, o caso do Procaf, eu fiz uma indicação pra que o governo retomasse, ano passado, infelizmente, não tivemos a execução do Procaf, ano passado, e já estou apresentando novamente uma indicação para retomar esse ano, porque é muito importante esse programa para a agricultura familiar, mas compreendi o momento de dificuldade no ano passado que o governador Carlos Brandão vem enfrentou. Esse ano é um ano de esperança, um ano de expectativa de boa expectativa, como eu disse aqui e muita receita extra ingressando nos cofres públicos do estado, seis bilhões de reais para o investimento, desses um bilhão e meio só para a educação para dar continuidade ao grande programa Escola Digna que vem sendo conduzido já há algum tempo pelo secretário de Estado da Educação nosso vice- governador, Felipe Camarão, então, é com essa esperança que eu renovo aqui meu compromisso com o povo do Maranhão de lutar aqui dessa tribuna com o meu mandato sempre à disposição da boa causa pública é para isso que eu fui eleito e é por isso que eu exercerei cada dia do meu mandato e é exatamente por isso que eu abdiquei por um tempo na minha vida de exercer a minha profissão, assim continuarei, aqui nessa Assembleia, com muita honra, muito orgulho, eu concedo aparte ao meu dileto amigo, deputado Júlio Mendonça.

O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (aparte) - Companheiro deputado Rodrigo Lago, eu quero justamente com muita objetividade, dizer o quanto V. Ex.ª qualifica este Parlamento, pela sua seriedade, pela sua capacidade, pela a sua experiência, em ter vivido momentos decisivos para o Maranhão, com o nosso querido ex-governador Flávio Dino, quero dizer que a sua biografia para mim, e para todos nós, é motivo de orgulho, e nós teremos mais um ano pela frente, com certeza, o senhor, V. Ex.ª continuará dando a sua contribuição, com a sua garra, com o seu saber jurídico, com a sua experiência, quero destacar apenas uma frase do ex-governador Flávio Dino, que resume muito isso, quando ele nos pede na tribuna, do qual V. Ex.ª fez um belíssimo discurso semana passada, que não nos deixemos abater pelas dificuldades, e que possamos sempre bater o tambor, para que possamos destruir o muro que separa a política pública das pessoas que mais precisam, e eu lhe considero, olhando no seu olho como um dos parlamentares mais importantes nessa missão, que possamos nunca, mesmo na dificuldade, mesmo na diversidade, que o senhor, que V. Ex.ª continue lutando, e seja esse deputado combativo, que V. Ex.ª sempre foi, por isso parabéns pela sua biografia, e o Maranhão agradece muito sempre pela sua contribuição.

O SENHOR DEPUTADO RODRIGO LAGO - Eu agradeço ao deputado Júlio, tive a honra de ser seu colega no governo, com a mesma dedicação, o mesmo afinco que ocupei uma cadeira de secretário de Estado, ao longo de sete anos e três meses, ao lado o nosso governador, liderado pelo nosso então governador Flávio Dino, é a mesma dedicação que eu venho todos os dias a este Parlamento, que eu rodo o Maranhão, que eu escuto a população do meu Estado, que eu escuto os reclames, que eu escuto os anseios que eu tento levar, às vezes, Deputado Júlio, de forma silenciosa, ao Governo do Estado, porque acho que essa é a nossa missão. Nós fazemos parte da base do governo, um governo que erra, comete seus erros, e cabe a nós, que fazemos parte da sua base, da base do governo, levar esses erros ao conhecimento do governador, ao conhecimento dos secretários de Estado e pedir que esses erros sejam corrigidos. Então, essa é a nossa missão. Às vezes, por vezes, Deputado Ricardo, Deputado Rafael, alguns conspiradores que levam fuxicos, levam boatos, mas o Deputado Rodrigo Lago, jamais, jamais, jamais cederá um milímetro sequer da sua consciência, Deputado Neto Evangelista. A minha consciência é meu guia. Quando eu chego à minha casa, ao final do dia, ou às vezes algum hotel ou casa de algum amigo, viajando pelo interior do nosso estado, eu deito a cabeça no travesseiro e digo: “Cumpri mais um dia do meu trabalho e mais um dia da minha missão”. Se algum dia eu achar que eu não posso mais servir o povo do Maranhão, voltarei muito tranquilamente à advocacia. E é por isso que daqui, desta tribuna, do exercício do meu mandato parlamentar, seja numa comissão, seja aqui no plenário, seja num discurso, seja num palanque político na rua, eu sempre defenderei o povo do Maranhão, mesmo aqueles que não votaram em mim, porque eu acho que essa é a nossa missão. Este Parlamento é plural, este Parlamento é composto de 42 deputados que foram eleitos pelos mais diversos segmentos do nosso estado, pelas mais diversas regiões do nosso estado, e é essa consciência tranquila que quero carregar quando eu sair da Assembleia um dia, sair de cabeça erguida do mesmo jeito que o fiz quando eu saí do Palácio dos Leões juntamente com o Governador Flávio Dino. Disse, naquele momento, como disse aqui também, que eu tinha certeza de que ele olhava pelo retrovisor, o nosso ex-governador Flávio Dino, e dizia que havia garantido sua missão, cumprido a sua fé. É com essa missão que eu também quero chegar lá na frente: olhar para o retrovisor e não ter vergonha de nenhum ato que eu pratiquei na minha vida pública, e é por isso que eu jamais me afastarei da minha consciência. Podem vir fuxico e conspiradores pela frente, mas defenderei o povo do Maranhão. Aqui estou por conta dele e aqui ocupo a tribuna por conta dele. Ocupo e exerço esse mandato para defender a população pobre do Maranhão que precisa realmente que os seus representantes, nós, os 42 deputados e deputadas, façamos a nossa função. Quando o governo errar, estarei aqui para dizer que o governo errou. Quando o governo acertar, estarei aqui também para parabenizar e dizer que o governo está acertando. Sou da base do governo e quero contribuir para que o Maranhão continue sendo transformado, continue sendo modificado e para que um dia a gente se orgulhe de não haver mais no Maranhão a pobreza. Aquilo que o Deputado Arnaldo Melo propôs na sua frente parlamentar de combate à pobreza, quero que um dia essa frente, Deputado Arnaldo Melo, perca o seu objetivo porque a gente possa olhar para todos e dizer que todos têm realmente direitos iguais aqui no nosso estado. Ricos e pobres consigam conviver realmente com a garantia mínima de seus direitos. Acho que essa é a utopia, esse é o sonho que nós temos, esse é o sonho que quero continuar sonhando. Quero, mais uma vez, quando deitar a minha cabeça no travesseiro, seja agora, aos meus 44 anos, seja no futuro, aos 60 ou 70 anos, possa ter orgulho de cada capítulo, de cada dia, cada página da minha história, e é por isso que eu jamais me divorciarei da minha consciência. Quero ter orgulho, quero contar aos meus filhos, aos meus netos tudo o que eu fiz na minha vida sem jamais ter vergonha de nenhuma passagem da minha vida pública. É essa a minha missão, essa é minha função, e assim exercerei o meu mandato, se Deus quiser, com o apoio de todos os colegas, deputados e deputadas. Meu muito obrigado.