08/02/2024 - Pequeno Expediente Roberto Costa Roberto Costa

José Roberto Costa Santos

Aniversário: 18/03
Profissão: Administrador

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O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisão do orador) – Obrigado, Senhora Presidente, senhores Deputados. Saudar aqui a nossa Presidente Andreia, saudar aqui os nossos deputados Segundo e Alan, que assumem hoje essa responsabilidade tão grande que é representar o povo do Maranhão nesta casa legislativa. Saudar aqui o nosso visitante Secretário Marreca, querido Marreca, e o Marreca Filho também, que está aqui presente, nosso deputado. E a gente fica muito feliz também com a presença de vocês. Senhores deputados, eu venho a esta tribuna hoje, primeiro, destacar um evento que nós fizemos na cidade de Bacabal no sábado. Nós temos um bloco, Bloco da Jades, que é um bloco que se iniciou há nove anos, que foi de um projeto social que nós temos para a terceira idade, para a melhor idade na cidade de Bacabal. E esse trabalho tomou proporções tão grandes que ficou sendo uma referência na cidade de Bacabal e com isso, pela energia das participantes, Deputado Arnaldo, a gente conseguiu, a pedido delas, fazer um bloco que se iniciou há nove anos. E o bloco, primeiramente, saiu com mil pessoas, mil e quinhentas pessoas. E, nesse último final de semana, o Bloco da Jades tomou conta da cidade de Bacabal, foram quase quinze mil pessoas que participaram do evento. E a nossa alegria foi muito grande. Mas a nossa alegria é além pela diversão, é, acima de tudo, Deputado Zé Inácio, pelas oportunidades que são criadas de trabalho, de renda para a nossa população, principalmente para aquelas pessoas que são empreendedores, que vendem uma cerveja, que vendem uma água, um refrigerante, um churrasquinho. Os restaurantes se movimentam, os hotéis se movimentam. E, como eu disse, o Bloco da Jades foi uma foi uma emoção única que tomou conta da cidade. E eu tenho defendido aqui, nessa tribuna, historicamente, a questão dos eventos nas cidades também, inclusive em Bacabal, porque o evento não se torna uma questão de desperdício. de gastos. Eu entendo perfeitamente que em alguns municípios em que a situação passa por dificuldades na questão da prestação do serviço público para a população, você tem que ter, claro, o equilíbrio necessário para saber que as condições do município não são propícias para fazer aquele investimento para aquela festividade. E agora, na cidade de Bacabal, nós que fomos pegos de surpresa ontem, porque o Ministério Público de Bacabal resolveu agora suspender o carnaval da cidade de Bacabal. A cidade de Bacabal é um município que tem mais de quase 110 mil habitantes pelo IBGE, mas é uma cidade polo que atende toda a região ali do Médio Mearim, do Mearim, em quase 400 mil pessoas. É o grande prestador de serviço daquela região. E o argumento que o Ministério Público usa, que eu entendo perfeitamente que para algumas cidades pode realmente servir, mas para o caso de Bacabal não, por quê? Porque a gestão de Bacabal, hoje, não deve absolutamente a ninguém: fornecedores são pagos, os serviços públicos funcionam na cidade, têm estes atendimentos. Agora, o que nós não podemos... E aí eu acho que o Ministério Público precisa fazer uma autoanálise da sua posição. As questões que o Ministério Público toma na cidade de Bacabal é preciso que se tome em defesa da população. Que se possa fazer o trabalho de Ministério Público, de fiscalização, de cobrança. Isso é indiscutível sermos contra isso. Faz parte e é das prerrogativas do Ministério Público. Agora, o que não pode acontecer é você tentar atingir uma cidade, uma população com uma decisão, um pedido de decisão que não cabe para o momento na cidade de Bacabal. É como eu disse, a cidade de Bacabal, é uma cidade equilibrada financeiramente, porque eu tenho que pensar também não apenas como deputado, como representante de Bacabal. Eu preciso pensar naquelas pessoas que mais precisam dessas festividades. A cidade precisa, a população precisa de festa e se divertir? Claro que precisa, mas quem mais precisa é aquele pequeno trabalhador informal, que vende, como eu disse, a sua cerveja, a sua água, o seu churrasquinho, o seu cachorro quente nessas festividades. Eu entendo que o Ministério Público também tem que ter um entendimento, que essa festividade garante o café, o almoço, o jantar de centenas de famílias que vivem do mercado informal, nesses momentos, e que nós não podemos prejudicar a nossa população. Eu com o deputado Davi, na sexta-feira, amanhã. Nós vamos entregar quase 60 carrinhos do Mais Renda, que é um Programa do Governador Brandão em parceria com os deputados, que vamos entregar amanhã, em Bacabal, quase 60 carrinhos para os trabalhadores informais da cidade de Bacabal pra trabalharem exatamente com dignidade no carnaval. Eu acho que o Ministério Público, como eu disse, precisa repensar. O papel do Ministério Público é defender o direito da população, e o direito da população também está assegurado ao direito a trabalhar, mesmo de modo informal, tem que ser garantido. E é isso que nós estamos defendendo. Não é a questão do papel do Ministério Público de fiscalizar, fiscalize, agora permita que a cidade cresça. Permita que o pai de família, a mãe de família que vive do mercado informal possa trabalhar com dignidade. E é dessa forma que nós temos que defender os interesses da cidade, e não tentar perseguir. Eu acho que quando você faz uma perseguição a cidade, você termina atingindo a população de baixa renda, a população que mais precisa do nosso apoio. Por isso, eu defendo o carnaval de Bacabal. Estarei em todos os momentos no carnaval, se preciso for, levar para a Justiça também este pedido para que permaneça o carnaval, porque eu defendo o pequeno trabalhador que precisa defender a sua renda para botar café, almoço e janta para sua família. Muito obrigado, presidente.

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