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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Pronto. Perfeito. Não vou ficar aqui rebatendo o colega que sobe à tribuna dizendo que eu sou covarde porque eu saio, inclusive por um ato de civilidade, porque eu estou trazendo uma ideia aqui, uma coisa que está me assustando. E dizer que não é modus operandi do PCdoB fazer isso, eu tenho que trazer de volta aqui à baila a história. Vamos lá: dia 22 de abril de 2018, Portal Imirante: “Espionagem da PM a adversários de Dino é repudiada por deputados”. Essa é a primeira notícia. Tem aqui um documento da PM que é conhecimento geral. Covardia? Não é covardia. Tem bem aqui: “Deputada de Oposição denuncia a perseguição de governo a adversários políticos por parte de uma chamada Secretaria de Transparência e Controle, que foi utilizada aqui para produzir uma série de relatórios muito direcionados a seus adversários. Então, assim, isso é um modus operandi. Provas nós temos também se chamarmos aqui o candidato a prefeito de Paço do Lumiar Fred Campos, ele vai dizer que, na semana da eleição, as viaturas da PM estavam situadas na porta da casa dele, fazendo campana também para tentar, de alguma forma, buscar alguma conduta para eleger a Prefeita Paula. Isso, para mim, é uma covardia que o PCdoB, que era o partido que dirigia o Maranhão, fez também. Para mim, covardia é conspirar contra o governo pelas costas, porque eu, ao contrário, quando estou insatisfeito, subo à tribuna e digo o que tem no meu coração. Então, se tem uma pessoa, nesta Assembleia, que tem coragem, chama-se Yglésio, Luciano Moisés Silva de Souza, filho de dona Marlene. Eu tenho coragem, eu não sou covarde. Eu tenho aqui respeito pela minha vida, respeito pela vida dos meus familiares e direito de apontar todas as pessoas suspeitas, porque já começou, fizeram aí, com a orientação de colega deputado aqui, um monte de coisa para saber se eu estava praticando alguma ilegalidade nas minhas prestações de serviço como médico dentro da rede de saúde. Eu sempre cumpri com minhas obrigações, inclusive entrei ali na gestão do Lula como secretário, então é muito estranho tudo isso, mas de toda forma, eu perdoo, porque isso aí para mim são águas passadas. Acho que houve exaltação desnecessária. Quem está sendo vítima de ameaça de morte e espionagem sou eu. Quem tem o direito de ficar um tanto quanto irritado e levantar a voz sou eu, porque diferente de todos na tribuna e fora da tribuna no governo e fora do governo. Concluí, presidente. Obrigado.