06/03/2024 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos a todas. Eu subo à tribuna para mostrar, mais uma vez, que o PT não tem qualquer tipo de preocupação com os trabalhadores. Na verdade, o fim de tudo que o PT faz é criar a contribuição sindical, fortalecer o sindicato e transformar trabalhadores autônomos em companheiros. Vejam só, eles tentaram fazer o lançamento de um projeto de lei que cria uma figura de trabalhador autônomo de aplicativo, que já era reconhecido, desde 2019, pelo Presidente Jair Bolsonaro, como microempreendedores individuais, com acesso, inclusive, a uma série de benefícios, tais como auxílio maternidade e doença, afastamento remunerado por problema de saúde, pensão por morte para os dependentes, auxílio reclusão, inclusive, e acesso a crédito com juros mais baixos. Tudo isso aí o microempreendedor individual já teve. Veja só, eles ontem venderam como se estivessem fazendo uma grande coisa. Ah! Agora vão passar a ter auxilio do INSS, acesso ao INSS os trabalhadores, e o iFood que se cuide. Veja só, já tinham, enquanto microempreendedores individuais, vai agora ter um rendimento mínimo de um salário. Olha, o Uber que não tem nível superior ele recebe em torno de 2.500 líquidos, por mês. O UBER, com formação superior, chega a quase em 4.500 ele está garantindo um salário de 1.412,00, uma hora trabalhada bruta de 32,09, menos do que eles recebem hoje. Quem que vai aplaudir? A Uber e os sindicatos. Você vai ver notícias nos portais, você vai ver a UBER achando bom e os sindicatos, claro que a UBER vai achar uma coisa boa, porque vai arrebentar com os aplicativos pequenos, os aplicativos regionais vão acabar, nós vamos criar um monopólio da UBER, dentro do Brasil. O PT adora criar monopólios, vide aí o que aconteceu com as construtoras, na época da Lava Jato, era o oligopólio. Vai acabar com os pequenos, vai transformar microempreendedores individuais que trabalham como quiserem no dia que quiserem, em empregados praticamente da UBER, não vai ser vínculo CLT, mas, de certa forma, cria uma categoria estranha, né? Então assim, quem pagava como MEI em torno de R$ 66 por mês 800 e R$ 900, por ano, e tinha acesso à Previdência vai pagar agora, tirando o que o patrão paga os 20% de o 7,5% que ele vai descontar, vai pagar 388, seis vezes mais. O que o PT quer? Garantir previdência pro trabalhador? De forma alguma, ele quer reduzir o déficit de 300 bilhões que temos, na Previdência, atualmente, e, claro, engordar em 3.6 bilhões, o cofre da atual Previdência. Se a pessoa for investir R$ 388 por mês numa previdência privada, pode ter a certeza que ela vai ter um rendimento muito superior a esse salário miséria que o governo do PT quer limitar todas as pessoas. Vou aproveitar o tempo que me resta para falar da visita que fizemos recentemente, na clínica São Francisco, um hospital de atendimento psiquiátrico e a usuários de drogas, ali na região da Cidade Operária, o hospital em situação muito ruim. A Secretaria Municipal de Saúde tem um recurso que não é atualizado há cinco anos, eles dizem: não atualizamos porque a tabela SUS não atualizou. Ora, não atualizou a tabela, faz complementação. Aí eu fui conversar com o secretário Municipal de Saúde e ele sugeriu que também que se buscasse uma contrapartida no estado. Vou fazer isso, apesar de já ter apurado que só o hospital Nina Rodrigues custa ao estado mais de R$ 2 milhões, por mês. E o Nina, inclusive recebi algumas denúncias, vou precisar fazer uma visita lá também, pra não dizer que a gente só fiscaliza aqui a Prefeitura, vou fazer uma visita, porque tem uma denúncia de alguns pacientes que teriam ido a óbito, por conta de estarem na posição horizontal e bronco aspirando a própria alimentação, o que é uma coisa muito grave, se, realmente, for verdade isso. Além, claro, de denúncia e relação a ausência de dispositivos de reanimação e enfermarias e coisas assim. Vou comunicar hoje ao Tiago Fernandes e vou marcar essa visita para fazer a inspeção. Eram essas palavras, muito obrigado, Presidente.

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