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O SENHOR DEPUTADO FERNANDO BRAIDE (sem revisão do orador) - Bom dia, presidente, bom dia a todos os colegas da Casa, imprensa, a todos que nos assistem também, de forma virtual, quero tratar hoje sobre o tema de educação do nosso Estado, que vem sido muito debatido, principalmente, desde a semana passada, assim que o Governo do Estado recebeu a primeira parcela do precatório do Fundef. Já está na conta do Governo do Estado mais de um bilhão e setecentos milhões. Dinheiro esse, que é para ser todo dedicado à educação do nosso Estado, e não para que o Governo do Estado use os juros desse recurso, para outras políticas públicas, não que outras políticas não sejam importantes, mas esse dinheiro foi feito para a educação. Então, ele deve ser usado na educação, até porque, em nosso Estado, ainda estamos atrasados, nesse tema, em últimas colocações, aqui em nosso Estado. Então, venho aqui dizer que estou atento, e venho cobrar para que esse dinheiro seja usado, integralmente, na educação do nosso Estado, e que seja respeitada a proporção de 60% para o magistério, 40% para o MDE, que é a manutenção e desenvolvimento do ensino. E que tenha como base também, como a Prefeitura de São Luís fez no rateio dos professores da questão dos juros, para que seja feita uma audiência pública com os merecedores do recurso, e aí discutir se quem vai receber é só quem estava na atividade, durante o ano de 1998 e 2006, os quem estavam após esse período também terão direito, mas que seja feita uma audiência para que seja debatido sobre o tema e não que o Estado fique escondido sobre esse assunto. Quero dizer aqui, meu total apoio a esses professores, a todos do magistério que fazem parte desse recurso, que podem contar comigo, que estou atento e vigilante, para fazer essa cobrança. Também dizer que, numa entrevista recente, dia 20 de fevereiro desse ano, o governador do estado falou que ainda recebeu escolas de taipa, aqui em nosso Maranhão. Então, que esse recurso, daí 40%, que é destinado para manutenção e desenvolvimento do ensino, que vai dar aproximadamente um bilhão e meio de reais, seja usado para acabar com esse tipo de escola que ainda existe aqui em nosso estado. E com isso, melhorar a qualidade do nosso ensino, que é muito debilitada aqui no estado, a gente, cansado de olhar jovens e adultos que ainda não têm a mínima condição de escrever, de fazer uma conta básica de Matemática. É preciso avançar. Sem a educação, a gente nunca vai fazer que o nosso estado avance em qualidade de vida. Esse é o meu pronunciamento hoje a todos os colegas. Muito obrigado.