12/03/2024 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos, senhoras e senhores! Subo à tribuna para tratar de alguns temas, de maneira bem superficial, tendo em vista que vou subir agora, ao meio-dia, o vídeo que foi feito na Feira da Cohab, no último sábado, a visita que nós fizemos. Um espaço que foi reformado para que se transformasse o quê? No ambiente de pequenos empreendedores, de pequenos negócios, mas que, infelizmente, hoje ele está à mercê, subjugado, derrotado pelas forças da criminalidade no Maranhão. Hoje os feirantes e donos de estabelecimentos, sejam eles bares ou pequenos comércios, chamados antigas mercearias, que hoje foram atropeladas pelas grandes redes supermercadistas do Maranhão, o que acontece? Não bastasse a difícil concorrência na questão de preços, estoques e tudo o mais, eles enfrentam venda de crack dentro da feira, eles enfrentam a agiotagem da Colômbia. Colombianos o dia todo praticando taxas de juro de 20% dentro da feira e, além de tudo, tornou-se também um receptáculo de roubo de celular. A feira da Cohab, como é que funciona? Lojinhas de manutenção de celular que você vai perguntar para eles cadê os produtos, eles não têm o produto lá, eles não têm uma peça para repor; é tudo feito sob encomenda. Você pede a nota de entrega das peças, o que eles têm lá são alguns recibos que não têm nem o CNPJ, ou seja, evasão fiscal e, obviamente, a possibilidade, de fato, de receptação de carga roubada, leia-se “celulares roubados”. Eles estão lá, toda vez, seis horas da manhã, quando a feira ainda está abrindo para entregar os celulares para que sejam removidas as peças e feitas as manutenções, portanto é um tripé criminoso dentro da feira da Cohab. Isso não é apenas na feira da Cohab, mas mostra a incapacidade que a Prefeitura tem de fazer a gestão das suas feiras. Por quê? Porque precisa acionar o aparato policial do Estado, a Polícia Civil tem que desmanchar isso aí, mas só vai entrar na situação se for provocada. Então eu estou encaminhando, hoje, esse vídeo à SEIC, para que seja realmente conduzida uma investigação, porque a Polícia Militar todo dia enxuga gelo. Todo dia a Polícia Militar enxuga gelo. E aí nós ficamos nesse ciclo em que as pessoas estão sendo expulsas de um espaço público. É lamentável. Não poderia também deixar de cobrar o Governo do Estado. Governador Brandão, lhe tenho em boa cota pessoal, o senhor sabe disso, mas já estou com vergonha, estou envergonhado, porque todo dia eu recebo de pessoas que foram nomeadas, que disseram que seriam nomeadas, 600 policiais que seriam chamados e já está no dia 12 de março. Ia ser em março, estava para abril por conta do curso de formação, não tem nenhuma publicação. Isso é um verdadeiro desrespeito com quem teve o anúncio feito. Então tenho certeza que o senhor não vai querer que eu fique com vergonha de anunciar coisas e de replicar coisas que foram faladas pelo seu governo. Eu tenho certeza absoluta disso. Porque eu, em relação a isso, não dou mais nenhuma previsão do que eu escutar do Governo do Estado, porque em relação a isso, infelizmente, não está tendo credibilidade. É feio, coisa feia: anuncia a data que dá e bota o pessoal para fazer as coisas, da mesma forma um monte de empresários aí para receber dinheiro, que construíram coisas para o Estado, mas que estão aí no toco, há um tempão, sem receber. Então, ou a gente faz uma conversa séria com as pessoas e bota a máquina para funcionar ou nós vamos voltar à bagunça que era no governo anterior, lamentavelmente. Eu tenho certeza de que o governador não quer isso, mas ele precisa dar um freio de arrumação aí na casa, infelizmente. Aproveitar os últimos 15 segundos que me restam para parabenizar o ministro Nunes Marques por ter pedido vistas em nome do bom senso em relação à escolha do representante do TCE na Casa. Óbvio, isso dará tempo aqui para que a Assembleia efetue as alterações normativas que se fazem necessárias e, claro, as medidas arbitrárias do ministro suspeito, do ministro diretamente interessado no caso, do ministro que comete crime de responsabilidade ao proferir sentença, decisão liminar em processo que não poderia, Lei do Impeachment. Então, esse ministro não deveria nem estar votando quanto mais conduzindo o caso, mas, aqui no Brasil, hoje, ministro do Supremo subverte a lógica do Código de Processo Civil dos impedimentos pode julgar, agora, causa de escritório de esposa; Alexandre de Moraes pode julgar caso em que ele é, além de tudo, parte do processo e julgador. Então, assim, perderam-se os limites da moralidade dentro do Supremo Tribunal Federal, mas não perdeu o Parlamento a sua voz ativa para fazer as denúncias e levantar a bandeira contra esses ditadores de toga. Muito obrigado.

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