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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Um sorriso amarelado, deputado Leandro, meio desdentado, meio de canto de boca, mas para alguns ainda um sorriso em relação ao governo Lula, um governo que, em um ano, derreteu a popularidade, derreteu o valor de mercado da Petrobras, derreteu as finanças públicas, um governo que derreteu a imagem do Brasil fora do país, um governo que derreteu os laços de amizade com outras nações. Um governo que só não derreteu a relação com ditaduras, a relação com as velhas práticas de corrupção, a relação com as velhas técnicas de condução da economia. Só isso que o governo Lula não derreteu. Mas voltando ao cerne aqui do pronunciamento, pedindo desculpas ao deputado Leandro por ter aproveitado o gancho que me deu para aqui subir. Não poderia deixar de vir à tribuna para destacar o absurdo de que nós tivemos notícia ontem pelos meios de televisão e internet. Aquela professora agredida pelo policial não merecia de forma alguma uma agressão como aquela. Olha, nós aqui subimos sempre em defesa da PM, de melhores salários, de melhoria do auxílio-alimentação. Subimos aqui para pedir que não fosse mexido nas questões das refeições. A gente sempre está buscando melhorias no aparelhamento de tropa, melhorias também para a Polícia Civil, mas, quando acontece uma situação como essa que aconteceu em relação a esse soldado que agrediu violentamente, não uma vez, várias vezes, uma professora durante uma abordagem de trânsito, ali uma abordagem da Rotam na verdade, nós ficamos muito entristecidos e não podemos deixar de repudiar. Ao mesmo tempo que a gente sobe aqui para repudiar, e o repúdio é necessário só para que se evite essa conduta, a gente sabe que a Polícia Militar é composta por homens e mulheres de bem, então pessoas que têm atitudes como essa maculam, assim como tem médicos que maculam, às vezes, a dignidade da profissão de médico, cobrando por fora pacientes do SUS, executando atos sem o devido treinamento, gerando prejuízos estéticos e funcionais irreparáveis às pessoas. Da mesma forma que advogados, quando se associam ao crime, que participam, que saem do lugar de defensores de direitos até dos criminosos e passam a ser malfeitores junto com eles. Então, existe isso em todo lugar. Se existe o mau o padre, existe o padre pedófilo e existe o pastor que alicia dentro da igreja. O mundo é imperfeito, mas nós não podemos. Nós somos imperfeitos. Eu sou o imperfeito, mas quando a gente vem aqui trazer, à baila, uma situação como essa, é para tentar justamente destacar, para que reduza a possibilidade de acontecer, de novo. E fica aqui a nossa admiração ao Comando da Polícia, ao Coronel Paulo Fernando, por ter agido tão rápido, se isso aqui fosse na época do antigo Coronelato, lá na época do Pedro Ribeiro, ah, tinha demorado muito o procedimento. Era completamente diferente a história. Então, Coronel Paulo, fica aqui a nossa admiração pela rapidez das suas ações, e pelo pulso firme em relação à tropa, que precisa, cada vez mais, caminhar no sentido do aperfeiçoamento, porque todos nós aqui somos imperfeitos. Parlamentares imperfeitos, funcionários da Casa imperfeitos e temos que, realmente, ter essa visão de melhoramento aqui no mundo. Outro ponto que eu preciso trazer aqui, é a injustiça que tem sido cometida com a pessoa de bem, Coronel Célio Roberto, está sendo vítima de uma perseguição desarrazoada, covarde, estão colocando o Coronel Célio Roberto, que é um homem decente, é um homem de bem, é um cidadão de bem, é um herói maranhense, como um bandido. Pegaram o relatório do Ministério Público, que, por vezes, eles fazem esse tipo de vazamento, infelizmente, existe promotor, funcionário, dentro do Ministério Público, que faz isso, sem qualquer preocupação com a reputação alheia, pegaram onze bombeiros militares, onze pegaram um período de 2019 até 2024. Cinco anos, para alegar um prejuízo de R$ 240.000,00 reais, em cinco anos. Cinco anos. Dá menos de cinquenta mil, por ano. Divido por onze. Dá menos de quatro mil por ano. Dividido por 12, dá trezentos e cinquenta reais, por mês, o suposto prejuízo, que é uma questão de divergência de interpretação de folha. Porque alguns coronéis, eles têm regime de plantão, sim, e é justo que seja paga a gratificação pela pessoa que está o tempo todo de plantão, isso tem na CLT. Como é que, no serviço público, não vai ter gratificação? Aí R$240.000,00 estão colocando o homem como se fosse bandido. Tem coisa muito pior acontecendo no Maranhão, todo mundo sabe disso e não aparece da forma que estão tentando fazer com o Coronel Célio Roberto. Então deixo aqui, Coronel, a minha solidariedade ao senhor, eu sei o que é ser injustiçado, partidariamente, quando fui diretor de Socorrão que tentaram imputar um prejuízo, olha o prejuízo, R$22.000,00 de onze ares-condicionados, os inimigos colocaram uma ação de improbidade que se arrebentaram. Derrota, óbvio! Que a gente faz o nosso trabalho com dignidade preservando o patrimônio público. E, Coronel Célio Roberto, mantenha-se firme, resiliente, essas pressões são políticas, dentro da própria corporação, a gente entende isso, mas eu tenho certeza que o governador tem noção do homem probo, do homem sério, do homem íntegro, do herói maranhense que o senhor é. Então, não podia deixar, o senhor não me pediu, mas eu não podia deixar de fazer esse desagravo, porque a gente tem que se colocar no lugar do outro, principalmente de quem protege tanto e se dedica tanto ao povo do Maranhão. Eram essas palavras, muito obrigado!