14/03/2024 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Presidente, muito obrigado. Desejo um bom dia a todos que nos assistem. Olha que o Governo Federal, através dos seus braços no Supremo Tribunal Federal, está tentando fazer: legalizar a distribuição de drogas no Brasil. Vamos lá! Ao atravessar as competências do Congresso Nacional em relação aos normativos relacionados à quantidade de droga, de posse de droga, tráfico de drogas, o Supremo cria uma regra quando ele diz 30 g por usuário; antes eram 100 g. O que é que o crime vai fazer? Ele vai recrutar agora mais pessoas, simplesmente, porque o que mais tem hoje no Brasil é vaga para trabalhar no mundo do crime. E a partir do momento que eu reduzo a quantidade de drogas, mas libero que a pessoa tenha a posse, todo mundo agora vai virar usuário. Mas não! Eles estão dizendo que estão fazendo isso porque só se penaliza preto e pobre usuário de droga. O que não é verdade nesse país. Então, fica aqui o repúdio ao STF, essa intromissão indevida no processo legislativo que realmente faz parte dessa grande concertação de forças de esquerda para jogar o país, realmente, no caminho que eles querem; retrocesso econômico, drogas, aborto, desmoralização dos policiais. Por falar em policiais, eu não poderia deixar de comentar o que aconteceu aqui nessa Casa, ao ser apresentado esse Projeto de Lei nº139, projeto de lei que vem no momento aí, um projeto de lei que vem depois de uma ocorrência policial violenta na cidade, isolada, e que chega para rotular o policial como se fosse um bandido. Projeto de Lei 139 da obrigatoriedade da instalação dos dispositivos. Não fosse a conhecida inconstitucionalidade, que gera a despesa aqui para administração pública, mas ele diz: olha; toda a viatura vai ter. Concordo que viaturas tenham realmente. Nos uniformes dos policiais civis, penais e militares que exercem atividades externas, tais como investigativa e ostensiva. Ou seja, vamos lá fazer um raciocínio; o policial é obrigado a usar a câmera. O médico é obrigado? Exerce atividade de importância e risco igual. Nós vamos fazer realmente o nosso policial ter uma câmera para ter uma presunção de culpa, de abuso de autoridade e desmoralizar a ação da nossa polícia. Porque agora vai ficar com medo até de fazer uma abordagem, porque do jeito que está a situação aqui, querendo monitorar o policial dessa forma. Eu acho um absurdo, um desrespeito com nossas forças policiais. Então, o meu total repúdio. Já adianto o meu voto, na CCJ, contra esse Projeto, que é inconstitucional, mas principalmente atenta contra a dignidade da atividade policial, no Maranhão. Projeto de esquerdista, obviamente, que segue essa pauta. Então aqui, olha vamos lá, por favor, poste o vídeo. Socorrão II foi desativado, por uma grande reforma. Eu sou uma pessoa que prezo pela responsabilidade. Então venho aqui munido de dados, dados, imagens, fatos reconhecidos. Inclusive publiquei um vídeo da Santa Casa, que era de cinco anos atrás, porque muitas pessoas me mandaram, imediatamente, quando soube, retirei e coloquei, humildemente, a situação real que não era verdadeira. Esse aqui está acontecendo lá no HSL, um hospitalzinho miudinho, onde funcionava pra atender apenas os servidores do Estado, esse hospital aqui na gestão da antiga SEGEP. Agora, ele está sendo utilizado como um hospital de urgência, é óbvio que isso não ia dar certo. O prefeito deveria, na minha humilde opinião, ter buscado a construção de um hospital, de verdade, porque o dimensionamento de cento e poucos leitos que o Socorrão II tem, tem os 160, 170 leitos, é insuficiente para atender urgência. Porque no mesmo “time” em que a prefeitura reclama que atende muito interior, mas recebe também proporcionalmente para fazer esse atendimento e tem que dar atendimento de qualidade. Isso aqui, prefeito, é inadmissível. Outra coisa inadmissível é a forma como está sendo conduzida a reforma com paciente lá dentro, vazando esgoto dentro do hospital, os funcionários do laboratório carregando material de mudança porque não tem ninguém especializado nisso para fazer o transporte. Então, não é coisa de quem fez planejamento de gestão, mas, de maneira coerente, passo aqui de toda forma para dar apoio ao que o prefeito está fazendo no Anil. Ontem teve uma confusão entre umas moradoras por conta de um pedaço de calçada da igreja querendo atrapalhar uma obra de retorno bom para o trânsito da cidade. Então não posso aqui, neste momento, deixar de registrar que, às vezes, nós temos que ter o interesse público, a supremacia do interesse público em detrimento de interesses que são privados ou de pequenos grupos. O interesse social macro está acima do interesse social micro, não tem o que discutir em relação a isso aqui. Óbvio que não estou dizendo que temos que tratorar as minorias em cima disso, não! Mas nós temos que fazer a harmonização entre um pedaço de calçada em um retorno em uma área onde o trânsito ficou caótico por falta de planejamento. E aí, sim, precisa destacar que aquele trânsito livre da Cohab não foi bem planejado, porque já não é projeto de Canindé que entendia de trânsito, o que eles estão fazendo aí e está dando certo eram projetos que Canindé tinha deixado prontos. Esses que não estão dando certo são invenção desse secretário de Obras que fala muito, mas não é muito bom de serviço, com todo respeito. Então, vamos lá e terminar meu pronunciamento, mostrando que já começaram as retaliações por conta da feira da Cohab. Coloque aqui a imagem daquele cidadão. Vou ter que mudar minha mãe de casa agora, infelizmente. Passou quase duas horas na porta da casa da minha mãe esse senhor, cidadão com características de venezuelano, colombiano. Já isso é o quê? Provavelmente, intimidação. Quando mamãe tocou a buzina que ela tem dentro de casa, ele se evadiu. Já encaminhei para as autoridades policiais novamente. Se estão pensando que eu vou parar, não vou parar. Vou para cima. Vou às outras feiras. Vou para a feira do Maiobão. Vou para a feira do João Paulo. Se precisar, já soube que em Santa Inês que tem também, nós vamos lutar para tirar essas máfias de dentro que estão acabando com os comerciantes, porque o comerciante argolado, que não tem apoio das suas prefeituras, o feirante que tem ali a ocupação no espaço público, ele não tem apoio da prefeitura, ele tem que cair nos juros de 20% ao mês, por quê? Porque o governo federal não disponibilizou nada do que se imaginava que ia disponibilizar. Cader o crédito que vinha para os pequenos? Cadê o “Desenrola”, a ação do Desenrola?

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA – Concedido, deputado Yglésio.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Cadê o Desenrola, presidente Lula? Os comerciantes estão sufocados na mão dos traficantes das máfias. As feiras´, que são espaços de empreendedorismo, hoje são shopping center de criminalidade. As pessoas têm medo de ir à feira. Os comerciantes estão saindo. Pessoas estão ficando sem sustento. Soma-se a isso a dificuldade em relação ao Bolsa Família. Nesse recadastramento, pediram um monte de documentos novos. As pessoas estão indo fazer micro retificações de documentos no cartório e não têm dinheiro para pagar essas taxas. Inclusive vou dialogar com o Tribuna de Justiça sobre isso para que se tenha isenção de custas nessas atualizações de documentos, porque, se depender do Governo Federal, a gente realmente está ferrado.

+ Notícias
banner-ouvidoria

ATENDIMENTO

Palácio Manuel Beckman
Av. Jerônimo de Albuquerque - Sítio do Rangedor - Calhau
São Luis - Maranhão - CEP: 65071-750
Telefones: (98) 3269-3000 | 3269-3001

EXPEDIENTE

De segunda a sexta-feira das 8h às 18h

SESSÕES PLENÁRIAS

• Segunda-feira: a partir das 16h;
• De terça a quinta-feira: a partir das 9h30.

AGÊNCIA ALEMA