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O SENHOR DEPUTADO RICARDO SEIDEL (sem revisão do orador) - Bom dia, senhores deputados e senhoras deputadas que aqui se encontram, eu subo a esta tribuna com a legitimidade da minha história política que me trouxe até aqui para defender, refutar e, é claro, contradizer algumas falas do povo que representamos. A minha história foi constituída no lado da direita, ao lado do ex-presidente Bolsonaro. Em 2018, participamos da coordenação da sua campanha. Em 2022, coordenamos a sua campanha, na cidade de Imperatriz, e entregamos o resultado propositivo na nossa região sul do estado, seja Imperatriz, seja Açailândia ou outras cidades. E não poderia me refutar a tais falas, a tais posicionamentos proferidos nesta tribuna tão digna do estado do Maranhão. É claro que, ao longo da nossa história, nós fizemos diversas situações com pautas do conservadorismo, com valorização da nossa situação com relação à entrega de Título de Cidadão Imperatrizense ao ex-presidente Bolsonaro e com relação à medalha aprovada na Câmara Municipal de Vereadores, a Medalha Barão de Coroatá, ambos de minha autoria, organizando eventos, os maiores do Nordeste, e os maiores da nossa cidade, dentro da nossa pauta conservadora, e como o filho de Imperatriz e defensor da nossa região Sul do Estado, com a minha cidade e cidades como a Açailândia e outras, onde o bolsonarismo, onde o conservadorismo, o onde a direita está forte, eu não poderia deixar de falar das falas que colocam o governo do Estado em desprezo a pessoas que pautam a direita, em desprezos as regiões, onde lideranças políticas são direita, em desprezo e desconsiderações a cidades tão importante como a cidades do Sul do Estado do Maranhão. Então, quer dizer que o governo não deve se relacionar, não deve dialogar, não deve governar para tais cidades, haja falas que falam assim não estamos falando de região, estamos falando de lideranças, mas é claro que as suas cidades e as suas regiões têm lideranças, e tais lideranças são representativas, e tais representações têm vieses ideológicos, tem representações ideológicas e tem posicionamento político forte, desprezar tais lideranças significa desprezar tais localidades, e não poderia me furtar desse debate, porque quando vejo termos como: combater o bolsonarismo, sendo proferido nessa tribuna, pré-evento, onde iremos receber o presidente Bolsonaro e a Michele, o ex-presidente Bolsonaro e a Michele, dia 19 e 20 de abril, aqui na cidade de São Luís, fica a me questionar, como seria combater esse bolsonarismo em falas representativas nesse lugar? Seria combater as pessoas que caminham por esse viés? Eu vejo a democracia como, no mínimo, constituída, no mínimo, constituída de opiniões diferentes, de duas, pelo menos, no mínimo, constituídas de pensamentos diversos. Não permitir pensamentos diversos, não permitir composições diversas, não permitir situações, onde existe a união dessa diversidade, não significa um governo democrático. Por isso, refuto essas falas, pensando que a democracia, ela se constrói com a divergência de ideias, divergência de opiniões, divergências até de grupos políticos. Não vi o mesmo, quando, por exemplo, o deputado federal André Fufuca, do PP, do qual caminhamos em apoio ao ex-presidente Bolsonaro, assumiu o Ministério, no governo Lula. Não vi o mesmo posicionamento de alguns parlamentares, quando o próprio presidente Lula destinou uma das maiores doações do país a uma grande liderança da direita, que está sendo até pensado como o sucessor do ex-presidente Bolsonaro, que é o governador Tarcísio, quando recebeu 6 bilhões de reais para a construção de um túnel importante para o Estado de São Paulo. Será que essas falas não têm dois pesos e duas medidas? Atribuindo o governador Brandão, a uma tentativa de um governo apenas unilateral, e não de um governo democrático, reprimindo assim, qualquer situação de pensamentos diversos e colocando o viés ideológico acima da capacidade técnica? Não poderia me refutar a esse debate. Encerro, por aqui em dizer, caminhamos, temos pensamentos, temos legitimidade, temos história para defender, e assim iremos fazer. Muito obrigado! E são essas minhas palavras, senhor Presidente.