20/03/2024 - Pequeno Expediente Mical Damasceno Mical Damasceno


Aniversário: 14/01
Profissão: Administradora

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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - A Deus seja a glória! Senhor presidente, deputados e deputadas. Subo mais uma vez a essa tribuna para refutar e dizer aos nossos irmãos maranhenses, ao povo maranhense, eu quero me reportar totalmente ao povo maranhense, dizer que, pela graça de Deus, eu cheguei aqui a esta Casa como representante de um segmento evangélico. Representante essa que tem debatido e defendido as bandeiras da qual o meu eleitorado defende. Eu tenho o privilégio de dizer aqui, nesta Casa, que eu fui eleita com mais de 52.000 mil votos. Votos estes que me trouxeram aqui a esta Casa por convicção. E eu louvo a Deus que, no primeiro mandato, eu tive um trabalho baseado somente aqui no gogó. Sobrevivi a todos os levantes e perseguições que tivemos. Porque no nosso primeiro mandato nós ficamos inviabilizados e não podemos receber as nossas emendas impositivas, mas, mesmo assim, conseguimos vencer e fomos reeleitos para a glória de Deus, com uma votação bem expressiva. E agora, no segundo mandato, nós fomos procurados pelo nosso atual Governador, pois ele queria aproximação com os evangélicos. Quando ele me procurou, não procurou a deputada Mical, eu não vim aqui para me representar, eu vim aqui para representar uma classe. E, na verdade, nós sabemos que numa democracia, a democracia não pode ser unanime, não pode ter unanimidade, porque unanimidade é ditadura, como eu fui perseguida no meu primeiro mandato. Mas a gente sabe que a democracia tem que ser plural. E o Governador, que é um governador católico, conservador, produtor rural, defensor do agro e do setor produtivo do estado, reconhece a importância das igrejas evangélicas. Isso aqui é fala do governador, que ele diz: “A igreja chega em espaço e lugares onde o estado não consegue chegar, tem a sua capilaridade social.” Isso aqui é a fala do Governador Brandão. Diante disso, ele quis estreitar essa relação para que a gente pudesse construir uma ponte que foi destruída pelo governador anterior, e agora estamos sendo, na verdade, taxados, porque nós votamos. E aqui ninguém nega que nós votamos em Bolsonaro. E agora vem uns defensores aqui dizer, incomodados, chamando que nós temos que combater o bolsonarismo. Combater quem? Estão querendo combater a igreja, o povo evangélico? Quer dizer que nós estamos condenados? Nós temos que ser cancelados nesse governo? Porque o governador tem que agradar uma minoria, os jurados-jabuti, porque os jabutis são aqueles que são colocados numa árvore, e agora eles estão perdidos porque o seu líder deixou, saiu, e aí eles estão desnorteados. Eu quero dizer que, se tem um jabuti numa árvore, alguém o colocou lá, e eu sei que é preciso eu conviver com esses jabutis, porque não chegaram por mérito próprio, chegaram em cima da estrutura do governo, porque eles estavam acostumados, eram secretários, viviam o tempo todinho sendo beneficiados, mas agora, nesse governo, o governador resolveu tratar todo mundo igual, mas tem uma minoria aqui dos jabutis que quer ser diferente, não quer respeitar a democracia e não quer que o segmento evangélico faça parte ou tenha uma ajuda em relação a políticas públicas que são do nosso direito. Nós somos cidadãos do céu, mas, enquanto cidadãos dos céus, somos cidadãos da terra e temos também esse direito. Agora eu sei que essa árvore vai ser sacudida. Eu creio, verdadeiramente, e eu tenho muita paciência, muita perseverança que esses jabutis vão cair, porque eles não têm mais o guia, não têm o seu líder, então a gente já sabe que o desespero tomou conta, porque não contam mais com a sua liderança. Quero aqui dizer aos nossos irmãos evangélicos que eu continuo defendendo a minha bandeira. A minha bandeira é o Evangelho de Cristo. A minha bandeira são os princípios cristãos. A minha bandeira é o que está nas Escrituras Sagradas, que é inegociável. Ninguém pode mudar o que eu conheço porque isso está na minha raiz, essa é a minha fé. Então, acontece o seguinte: se tem uma turma aí que está incomodada com a forma que o governador está agindo, respeitando todos os deputados mediante quem votou ou quem não votou, e isso é bonito, isso é louvável por parte do governador. Agora a essência do direito e da democracia é o respeito às posições contrárias. O governador está querendo respeitar as posições contrárias. Não mudou minha opinião em nada, não sou marionete, minha eleição não passa pelo palácio. Aí tem uns que entram em desespero quando começam a perder cargos. Acontece que nós sabemos que não é competência do deputado para indicar cargos, porque isso é um ato discricionário do governador: ele bota quem ele quer. Agora, se tem algum deputado que bota e indica alguém, eu não sei, não me interessa. Só sei uma coisa: eu vim aqui de cabeça erguida para dizer que nós, os evangélicos, somos um povo perseguido, que incomodamos, porque ocupamos esse espaço de poder. Mas eu estou aqui, com muita coragem, destemida, e perseverante, por quê? Porque não tenho medo de ninguém aqui. Eu tenho uma boa relação com todos, não sou aqui como eles querem nos taxar dizendo que somos extremistas. Se falasse por este ser extremista, não estaria aqui. Eu tenho um.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO RODRIGO LAGO - Deputada, V.Exa. já ocupou 8 minutos, tem outros oradores inscritos. Pediria mais 30 segundos para V.Exa. encerrar.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO - Muito obrigada. Então, não sou extremista, respeito aqui a opinião de todos, tenho o respeito, por quê? Porque eu percebo que, em sua maioria, aqui são pessoas adultas e que realmente entendem que aqui, nessa Casa Legislativa, nós precisamos um dos outros para chegar a conseguir aprovar algum projeto aqui. São essas minhas palavras, Senhor Presidente.

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