03/04/2024 - Pequeno Expediente Júlio Mendonça Júlio Mendonça

Júlio Mendonça

Aniversário: 20/02
Profissão: Médico veterinário

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) - Senhor presidente, senhores demais membros da Mesa, bom dia! Bom dia a todos, caros colegas, deputados, deputadas, imprensa, internautas aqui presentes. Subo, mais uma vez, aqui a essa tribuna, nesse momento, para fazer uma grave denúncia, que chegou até o nosso gabinete, por meio de vários sindicatos dos trabalhadores rurais do Maranhão e que diz respeito a utilização indevida de agrotóxicos por aeronaves. É importante ressaltar, que hoje existe uma preocupação mundial, inclusive do agronegócio, deputado Wellington, no sentido de que possamos cada vez mais produzir com qualidade. E isso é a preocupação da maioria dos empresários. E eu fico feliz que, hoje, a grande maioria dos empresários do agro do Maranhão têm uma postura responsável, não só para o seu negócio, mas também com entorno, com as comunidades, com as pessoas que trabalham diretamente ou indiretamente, os chamados em stakeholders, tudo que envolve a produção de alimentos. Mas chegou até nós, durante esses dias, uma denúncia. E aqui eu quero passar um vídeo. Por favor, é possível passar o vídeo aí? O áudio aqui, por favor. Aqui nós podemos ver uma aeronave pulverizando defensivos agrícolas para não chamar de veneno, porque eu quero chamar nos termos mais técnicos. Ao lado, tem várias comunidades, no município de Timbiras. É necessário que nós tenhamos a devida responsabilidade para a utilização desses equipamentos, principalmente em áreas onde existem comunidades. E o que acontece é que, infelizmente, alguns empresários, de forma maldosa, utilizam esse procedimento para dificultar a permanência das comunidades, das pessoas que ali moram. Repito: é uma minoria de empresários que fazem isso, a grande maioria está comprometida. E aqui chegou até mim que, em Timbiras, as comunidades de Santa Vitória, São José, Baixa Nova, Jabuti e Capinzal teriam sido acometidas inclusive com prejuízo das suas lavouras de mandioca e milho de subsistência, assim como Codó. Aqui eu quero a colaboração do deputado Nagib, se ele estiver aqui, as comunidades de São Paulo, Axixá, Poraquê, Santa Joana, Raposa, Boqueirão de Vieira e São Benedito dos Colocados. Essa prática, infelizmente, não é particularidade somente desses municípios, isso vem acontecendo fortemente no Baixo Parnaíba, mais precisamente nos municípios de São Bernardo e Urbano Santos também com as comunidades afetadas diretamente. Então, eu estou requerendo à Sagrima que faça o cadastro, deputado Neto, das empresas que fazem a pulverização aérea, porque a suspeita, deputado Florêncio, é de que a maior parte seja feita de forma clandestina. Nós queremos que seja feito de forma responsável. Nós entendemos a importância do controle de pragas e doenças nas lavouras, mas queremos que seja feito sem prejuízo das comunidades. Não podemos aqui demonizar todo o agronegócio, pelo contrário, é uma pequena minoria irresponsável e criminosa que utiliza de forma indiscriminada, prejudicando várias comunidades. Então, fica aqui a nossa denúncia. Nós estivemos hoje na Sema, com o secretário Pedro Chagas, e estamos requerendo o cadastro pela Sagrima de todas as empresas que fazem a utilização de aeronaves para pulverização aérea em nosso estado, para que a gente possa identificar e saber quem está usando, como está sendo usado, o que se está usando, porque nós não temos aparentemente nenhum controle sobre isso, com prejuízo para centenas de famílias de agricultores familiares que sobrevivem da sua lavoura e que têm nos resquícios da pulverização prejuízo para sua saúde, como vai acontecer nas comunidades do Baixo Parnaíba e em vários municípios. Obrigado, senhor presidente.

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