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O SENHOR DEPUTADO JÚLIO MENDONÇA (sem revisão do orador) – Senhora presidente, na verdade, eu estou muito sereno diante de tanta coisa acontecendo aqui na nossa Assembleia. Na verdade, eu não vou responder às agressões de terrorismo, nem de jabuti que somos, não. Eu não vou me ater a isso. Eu vou me ater de fato a dizer da importância que tem esse momento, que a gente traga, para além das homenagens, as pautas das pessoas que de fato precisam ser olhadas. E aí eu quero agradecer e pedir aos deputados que façam essa reavaliação e possam se permitir conhecer, de fato, o trabalho do MST, o trabalho de homens e mulheres católicos, evangélicos que estão no assentamento da Vila Diamante, que estão no assentamento Cristina Alves, que estão no assentamento Padre Josimo, lá em Presidente Vargas, que temos no assentamento da Região Tocantina, produzindo ali, o pessoal está produzindo leite, está produzindo carne. Essa é a verdadeira discussão. Dizer e se ater que o MST é invasor, isso é um discurso para a plateia. Isso o pessoal não quer mais, gente. Nós não precisamos sustentar nossos mandatos em cima de falácias. Nós precisamos ter verdadeira responsabilidade com o tema. Esses irmãos nossos, evangélicos, afrodescendentes, de religião de matriz africana, católicos, muitos deles estão ainda na beira das estradas, precisando de fato que o governo faça políticas públicas de educação e de saúde. E hoje, comprovadamente, não só por que eu estou falando aqui, conheçam, concluindo, conheçam as estatísticas de produção da agricultura familiar. Os assentamentos mais organizados são aqueles onde a FETAEMA, o MST estão coordenando, gente. Eu peço que, de fato, e agradeço essa reavaliação da base do governo Brandão, a postura democrática e construtiva da senhora, Presidenta, e de toda a Mesa. Nossas divergências precisam estar dentro do campo democrático sem agressão. Eu não vou agredir nem vou responder à Deputada Mical porque definitivamente não merece.