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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - A Deus seja a glória! Presidente, meus queridos deputados, eu subo, mais essa vez, à tribuna para falar sobre a minha fala de ontem, que deu uma repercussão nacional. Eu nunca imaginava que daria tanta repercussão. Meu pensamento é que existem muitas almas sebosas, que não querem se submeter às escrituras sagradas, à Bíblia, a palavra de Deus. E os cristãos que temem ao senhor se submetem a sua palavra, porque ela é suprema. Então, para esclarecer, a sessão que nós vamos homenagear aqui, que será uma sessão solene, a casa, a sessão será aberta para todos. Agora, como eu tenho um modelo, modelo de família, um modelo o qual é, como está escrito nas escrituras sagradas, de macho e fêmea, de homem e mulher, que são o verdadeiro casal, e que o líder da família é o homem. Quando eu me referi a que nós vamos encher o plenário de homens, eu não estava dizendo que era obrigado vir só homem, não. De maneira nenhuma eu falei que seria obrigada a vinda só de homens. Não, vai estar aberto para todo mundo que quiser participar, mas os meus convidados nesse dia, nós vamos priorizar trazer homens para esta Casa, porque, na verdade, ele exerce um papel de líder da família que é constituída por Deus. Então, até pelo fato aqui, nesta Casa, já teve inúmeras homenagens aqui, tanto para mulheres como para crianças, e chegou a vez de a gente fazer um belo evento aqui no Dia da Família. Então, para falar aqui com os colegas deputados, outro ponto, meus caros, é que quando nós olhamos aqui, porque o termo com o qual o movimento feminista mais se revoltou foi a questão quando eu falei de submissão. Quando olhamos para a submissão com o significado da palavra em sentido amplo, ela possui uma conotação e um sentido diferente do que nós, enquanto cristãos, acreditamos existir dentro da relação conjugal. Então, todos os cristãos, Deputado Neto, são chamados para se submeterem uns aos outros. Submissão significa respeitar a autoridade e o desejo dos outros. Submissão nem sempre significa obediência. Para entender o que a Bíblia diz sobre a mulher ser submissa, é esse ponto que eu quero esclarecer. Na Bíblia, a submissão é uma regra para todo cristão. Aquela pessoa que diz que é cristã, mas não é submissa, então ela realmente precisa se converter, confessar Jesus como salvador, porque ainda não entendeu o evangelho. Todos devem se submeter à autoridade suprema de Deus. A autoridade de Deus está acima de qualquer outra autoridade. E devemos sempre obedecer a Deus. Deputado Yglésio falou aqui na questão de submissão no exemplo entre marido e mulher. Quando o homem quer obrigar a mulher a fazer uma coisa que diverge das Escrituras Sagradas, ela tem que obedecer à autoridade suprema de Deus, o todo poderoso. Então, fazendo assim, ela não está pecando. Pecando se ela fosse se deixar ser controlada desobedecendo à palavra e atendendo à decisão do que o marido falou que afronta os princípios cristãos. Então, as mulheres não precisam se submeter a todos os homens e nem estão barradas de serem autoridades como Deus me constituiu, porque estou aqui como autoridade. Quando se fala de submissão no casamento, o marido tem um posicionamento de liderança, no entanto, a autoridade da Bíblia é radicalmente diferente da autoridade do mundo. É essa que é a confusão. A autoridade que eles pensam é aquele homem que é carrasco, que faz violência à mulher. Nós não estamos falando dessa autoridade. Nós estamos falando da forma como Deus requer, da forma do que dizem as Escrituras Sagradas. Liderar implica submissão, colocar os seus próprios desejos, acima dos seus, acima de por exemplo da sua vontade e fazer a vontade e assim dos outros. Colocar seus próprios de desejos e interesses, em segundo lugar, procurando o bem e a alegria de todos debates da autoridade. É simplesmente deixar de pensar em si e fazer a vontade, pensar nos outros, pensar no próximo. Isso significa ouvir e dar muito valor à opinião das outras pessoas. Esse é o verdadeiro servo, essa é a verdadeira mulher, verdadeira mulher é aquela que realmente atende o que dizem as Escrituras Sagradas. Então, dito isso, eu quero também manter aqui o meu posicionamento que talvez tenha sido deturpado pelo movimento feminista. Eu serei veemente contrária o movimento que vulgariza a mulher e tenta sobrepor o direito de um a outro. Esse movimento não é um movimento favorável aos seus direitos, mulheres, mas sim de confronto e guerra entre os sexos opostos. Ao direito da mulher de ir e vir, de conquistas, dentro do mercado de trabalho, de um papel importante, dentro da sociedade e também sendo reconhecida no lugar profissional, de mãe, de esposa e dona do lar, vocês sempre terão o meu apoio e minha voz. Ser contra o movimento feminista não é ser contra aos direitos da mulher. Movimento feminista, eu não apoio, mas o direito da mulher, sim. São essas minhas palavras, Senhor Presidente, obrigada.