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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Agradeço, Presidente. Bom dia a todos! São vários assuntos para tratar. Provavelmente, terei que ir até o Tempo dos Blocos também para trazer a quantidade de pautas que são necessárias. A primeira delas é comemorar a decisão do Tribunal de Justiça, Desembargador Froz Sobrinho, que afastou temporariamente, por 90 dias, o seu Aurino do Cartório de Caxias. Uma vitória deste mandato, uma vitória das pessoas que não acreditavam que seria possível, que ele estaria acima da lei, protegido em berço esplêndido no TJ e que nada aconteceria. Digo com certeza que será a primeira das derrotas até perder a delegação que foi conquistada de maneira irregular. Então, parabéns, Desembargador Froz, faça votos de que V. Ex.ª, no mês vindouro, inicie com o brilhantismo que se espera de V. Ex.ª, com a isenção necessária, os trabalhos no Tribunal de Justiça do Maranhão. O segundo ponto foi essa vergonha que foi essa manifestação supostamente do MST, aqui na frente da Casa, que contou aí até com café da manhã, eu não sei quem patrocinou, mas tinha até faixa dizendo que a Assembleia Legislativa apoia o MST. Não apoia! Alguns colegas foram constrangidos a se abster e não votar, mas a Assembleia, a posição da Assembleia é a posição do 1º dia. Falo com propriedade, com pureza de alma e com a certeza de que a maioria dos colegas não apoia movimento invasor, baderneiro e terrorista. Se o que foi lá em 08 de janeiro é terrorismo, eu não sei nem o que é o MST aqui. Se for feito um paralelo, é o Hamas. Então, saíram daqui, constrangeram a Assembleia, em direção ao governo para fazer constrangimento também, óbvio que orquestrado, a gente sabe aí, por qual grupo. Passando desse ponto, não poderia deixar de tratar também da estimativa de pessoas, contaram 5 mil pessoas aqui na frente, contagem do Datafolha só se for, porque não tinha acho que nem 600 ali na frente. Deputado Ariston, o que tinha de gente com a pele bem cuidada ali, é uma coisa que sem-terra, aquele trabalhador rural não tem infelizmente a pele bem cuidada, porque o sol é um agressor natural e não é uma visão preconceituosa, é uma visão técnica, médica, há envelhecimento. Então, o que tinha ali de gente alinhada que nunca pegou, botou a cara no sol para fazer uma plantação do que quer que seja, de uma muda de romã sequer, era bastante gente que tinha assim na manifestação. Passando aqui para o próximo ponto: votação na Câmara de São Luís, dois dias de vergonha no estado do Maranhão. Como é que esse Coletivo “noses” aprova uma lei inconstitucional, manifestamente inconstitucional, dizem eles que têm 2% de população trans no Brasil. Eles querem 10% dos empregos. Agora, imagina como vai ser a fiscalização disso e como fica a pessoa do lado de fora que quer ter acesso ao mercado de trabalho e que agora não, 10% está garantido aqui para quem é trans. Não tem sentido uma coisa como essa. Primeiro, legislação trabalhista. Eu espero não ver colega fazendo isso aqui nessa Casa, porque aí o debate vai ser mais pesado, porque isso é lá para cima que teriam que debater, em relação a isso. Se nós ficarmos com essas pautas identitárias o tempo todo, daqui a pouco, vai ser crime no Brasil e não ter direito a vaga de emprego quem nasce aí com a pele um tom intermediário de pele, que é branco no Brasil é coisa rara, mas nasceu com tom intermediário de pele, orientação heterossexual e um padrão de vida comum, a gente não vai ter vaga, daqui a pouco. Então é um absurdo o que o Coletivo “noses” fez para “todes”, ontem, dentro da Câmara de São Luís. Meu repúdio sempre a esse tipo de coisa. Vou tratar dessa parte do viaduto, dessas outras coisas, no Tempo dos Partidos e Blocos, porque já está ficando exíguo o tempo e os assuntos são muitos. Tem que fundamentar muito bem.