23/04/2024 - Pequeno Expediente Rildo Amaral Rildo Amaral


Aniversário: 22/05
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL (sem revisão do orador) - Bom dia, senhoras e senhores deputados, deputadas, povo do Maranhão, e especialmente de Imperatriz. Senhores, no dia de ontem, comemoramos, exatamente, 100 anos da emancipação política da cidade de Imperatriz. Data esta pouco comemorada na cidade de Imperatriz, haja vista que 62 anos antes, Imperatriz já era considerada emancipada. E poucas cidades no Brasil têm no seu título marcado como fundação. E a cidade de Imperatriz ontem comemorou exatamente 100 anos da sua fundação. Momentaneamente, muito difícil de se comemorar qualquer aniversário na cidade de Imperatriz. E eu queria destacar o que nós estamos passando naquela cidade. Um prefeito que não respeita nada em relação à infraestrutura da cidade. Desafio quem aponte em qualquer lugar do Maranhão, do Brasil, quiçá do planeta uma cidade que esteja tão destruída e caótica como a cidade de Imperatriz. Há menos de quatro anos, três anos mais ou menos, Deputado, nós pensávamos ali que tínhamos chegado ao fim do poço, porque Imperatriz não poderia piorar diante de uma administração pública ausente, irresponsável e cheia de denúncia, como é a atual administração do prefeito que mais maltratou o povo da cidade, mas maltrata a cidade de todos os tempos. Mas agora, além da infraestrutura caótica, onde ele diz, recentemente, na semana passada, que tem 20 equipes na infraestrutura trabalhando todos os dias pela cidade. E a gente procura onde estão essas equipes, ende é que estão essas turmas, e muito pelo contrário a cidade de Imperatriz vive o abandono, a omissão e a irresponsabilidade de um homem que não liga para nada além de suas vaidades pessoais. Uma cidade que não consegue atender mesmo sendo considerada a sua saúde de média e de alta complexidade, recebendo recurso dela e de mais 20 municípios para fazer cirurgias eletivas no município, para manter um pronto socorro chamado de Socorrão e agora batizada de “Matadourão”. Não consegue sequer, Deputado Lula, ter dipirona para tratar seus pacientes. Ontem conversei com uns amigos pedindo para que faça doação de medicação, de medicação básica. Ninguém está pedindo aqui que mande um anti-inflamatório de última geração, que mande, por exemplo, antibiótico que possa combater qualquer tipo de infecção. O que se pede é dipirona, o que se pede é o básico. Estranhamente, quem conhece as questões de saúde, e aqui tem vários médicos, doutor Arnaldo, doutor Yglésio e vários outros médicos competentes, sabem que para qualquer cidadão renal, Deputado Yglésio, ofertar e oferecer ou medicar anti-inflamatório, como diz o Deputado médico e doutor Yglésio, é um assassinato. E no Socorrão de Imperatriz, se hoje se trata febre com anti-inflamatório, não por culpa dos médicos, não por culpa do quadro clínico que está lá, mas por culpa de uma gestão, para não chamar, palavras que poderiam baixar o calão aqui, no mínimo, desastrosa, de uma secretária, que mais do que um currículo, uma secretária de saúde, mais do que um currículo... E ela é muito conhecida lá em Bacabal, inclusive conhecida principalmente nas páginas policiais. Em outro município, Araioses parece ela não tem currículo; ela tem ficha policial. Uma mentirosa contumaz, que mente, que engana, que manipula e que mata o povo de Imperatriz sem a mínima cerimônia, fazendo com que as casas de saúde do Estado chegue a ter mais de 100 pessoas esperando a transferência para outra casa de saúde do Estado, porque no próprio município ninguém quer ir. Quem está no Socorrão, os próprios médicos recomendam que vão para o macrorregional e peçam transferência para Imperatriz, para São Luís, para Caxias, para Coroatá, porque se ficar lá, vai morrer, e não por falta de profissionais, muito pelo contrário, o Socorrão de Imperatriz tem excelentes profissionais, então, principalmente, é por conta da falta do básico, do mínimo necessário que a população possa ter. A população de Imperatriz não vê a hora para que os gestores públicos estaduais, para que o Brasil enxergue a matança que tem acontecido no Socorrão, inclusive instigo a Comissão de Saúde desta Casa a ver o número de óbitos, o número de pessoas que não são atendidas, vê o número de pessoas que não recebem medicação básica naquela casa de saúde. Se nós não fizermos isso, poderemos pagar pela história como cúmplice do maior assassinato que já teve em casa de saúde do Maranhão.

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