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A SENHORA DEPUTADA ANDREIA MARTINS REZENDE (sem revisão da oradora) - Bom dia a todos. Gostaria de cumprimentar os colegas, a imprensa, os telespectadores da TV Assembleia, os internautas, enfim, todas as pessoas do nosso querido Maranhão que possam estar nos ouvindo nesse momento. O motivo pelo qual eu subo esta tribuna é o orgulho tremendo de, ontem, termos comemorado os 17 anos de sanção da Lei Maria da Penha, evento que foi fruto de uma sessão solene que nós tivemos aqui, ontem, capitaneada pela nossa Presidente Iracema Vale e pela Secretária da Mulher Abigail Cunha. Gostaria de cumprimentar o Rodrigo Lago, nosso presidente, meu amigo, e dizer, Deputado Rodrigo, que as histórias que essas fotos nos lembram têm muito mais importância para mim do que qualquer poder político, do que qualquer poder financeiro. Eu sou muito feliz que a gente tenha vivido aqueles momentos juntos, mas, como eu dizia, nós tivemos uma sessão solene muito bem prestigiada, nós pudemos ver toda a rede de apoio que se forma hoje em função de combate à violência, de combate ao feminicídio. Falando em especial da Lei Maria da Penha, uma lei que veio para que a gente pudesse perceber os nossos reais direitos, para que a gente pudesse observar o ciclo de violência em que uma mulher é envolvida, até mesmo chegar ao ponto de um feminicídio. A violência não começa dentro de um relacionamento da forma mais agressiva possível, ela começa com a violência moral, com a violência patrimonial, com a violência sexual, com a violência psicológica e, por fim, com a violência física. E as medidas protetivas que foram estabelecidas na Lei Maria da Penha, com certeza, meus amigos, com certeza, Deputado Nagib, foram leis que evitaram a morte de muitas mulheres. Uma medida protetiva consegue barrar a violência muito no seu início. E é por isso que nós temos que falar sobre isso e é por isso que nós temos que repercutir o valor da denúncia. Porque a gente precisa combater o início da violência. A gente precisa combater para que não cheguemos a essas taxas tão altas e cruéis de feminicídio. Gostaria de dizer que sou muito orgulhosa da própria Maria da Penha, uma mulher com deficiência, mas uma mulher que lutou, uma mulher que foi atrás das coisas em que ela acreditava. Uma mulher que achou injusta a punição que tinha sido dada a seu agressor. Uma mulher que vai carregar no seu legado muitas vidas que foram salvas, muitas famílias que foram salvas. E, principalmente, uma mulher que estabeleceu toda uma mudança de postura no que diz respeito ao tratamento da violência contra a mulher. É por isso, que mais uma vez eu quero dizer essa lei é uma lei de suma importância. Isso nos dá muito orgulho de sermos legisladores, pois esses instrumentos modificam vidas, transformam vidas. E a partir daí, dessas mudanças, dessas transformações que os legisladores se fazem tão importantes no contexto de uma sociedade. Meus parabéns à Presidente Iracema do Vale, à Secretária Abigail Cunha. E que venham outros eventos como este para que a gente possa cada vez mais discutir os nossos direitos e parabenizar essa rede de apoio tão forte que se forma hoje em nosso Maranhão. Muito obrigada.