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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - Eu sei, Presidente. Eu gosto é de lhe aperrear. Deputados e Deputadas, Mesa Diretora, Senhora Presidente, eu subo mais uma vez essa tribuna com muita tristeza no meu coração. Sofremos mais uma vez tribulação na carne. Isso nós sabemos que a Igreja de Cristo sempre irá sofrer perseguição, porque a Bíblia já fala a esse respeito. E esse final de semana, mais uma vez, o povo de Deus, o povo evangélico sofreu perseguição. E dessa vez foi no povoado chamado Pedrinhas. Nós recebemos as imagens, as imagens dos nossos irmãos que estavam lá cultuando ao Senhor Jesus. O povoado Pedrinhas pertence ao município de Peri Mirim. A Assembleia de Deus é comandada porque nós chamamos não cidade, mas campo. O campo lá é comandado, é presidido pelo pastor Claudionor. E aí quando nós recebemos as imagens, que eu quero para mostrar, peço ao pessoal aí da Mesa que liberem as imagens. Os irmãos estavam lá cultuando ao Senhor, de repente começou a vir pedrada de todos os lados. Feriu criança, feriu adultos. Teve um que está lá não sei como foi tanta pedrada que, para uma pessoa estar com relógio no braço e, na hora, quebrou o relógio, foi pedrada demais, os telhados. E com isso, meus queridos deputados, meus irmãos em Cristo, que eu peço de antemão que olhem pelos nossos irmãos que estão sofrendo perseguição desse povoado. E com isso eu fui até lá. Nós acionamos aqui o nosso coronel da Casa para que nos desse suporte. Como eu já fui uma vez no povoado e se eu não tivesse levado a polícia para nos resguardar, eu não estaria viva aqui para falar. E aí toda vez agora quando eu for para tratar esses casos, que eu vou lá mesmo... Onde tiver igreja perseguida aqui no estado Maranhão, eu estarei lá para intimidar e para dizer para eles que aqui tem uma voz que defende esse povo, esse povo tem dono. Essa obra pertence a Deus, e Deus me constituiu para eu estar aqui. Cadê as imagens? Essas daí já é de um outro caso. Eu quero dizer aqui para os nossos deputados e para a polícia que esses criminosos têm nomes. Os nomes dos criminosos se chamam Josélio Barros e Dinaléia. Esses são os dois criminosos que jogaram pedras. Os irmãos viram, e além do mais depois, eles foram lá com agressão verbal afrontar os irmãos, na cara limpa. São vizinhos do templo, em Pedrinhas, e que não estão com medo de nada, estão ali livres perseguindo os irmãos. E aí o irmão, que é dirigente, José Miguel, entrou em contato conosco. E nós fomos lá para dar força e apoio psicológico para os nossos irmãos. E aí eu quero aqui louvar a Deus, por nossos irmãos, continuem firmes e fortes, porque Deus é conosco. E outro caso, presidente Iracema, ainda pior. Esse caso não se trata mais de intolerância religiosa. Esse caso se trata de roubo. O que aconteceu? Nós que somos evangélicos, nós não fazemos movimento, nós fazemos é mobilização. Acreditamos que pelo fato, deputado Yglésio, de quem os nossos irmãos que são lá do povoado chamado Santa Maria, fizeram uma mobilização de um festival de milho. E aí, de repente, às dez horas da noite do sábado, foram surpreendidos. A Casa Pastoral foi invadida por quatro elementos. Pastor Franscisco Oliveira, que é um pastor que está há dois meses lá, e aí eles fizeram essa mobilização para arrecadar recursos que é para a reforma do templo, de repente, foram surpreendidos, por quatro elementos: dois de capuz, um de capacete e um cara de pau, um cara limpa. Com isso, aí a primeira coisa para vocês verem que eles não são amadores, são profissionais mesmo. Primeira coisa que eles disseram: “a internet está funcionando?” Disseram, o pastor respondeu: “não!” Ele disse: “pois foi nós que cortamos”. E aí eles levaram todos os celulares, levaram duas caminhonetes, levaram uma moto, levaram as alianças dos irmãos e aí colocaram armas na cabeça dos irmãos, colocaram alguns no...

A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE – Conclua, deputada, mais dois minutinhos.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO - E aí, meus queridos, infelizmente, levaram tudo dos nossos irmãos e desse empresário que estava lá o irmão Jamis Coca, que estava visitando. Jamis Coca, com a irmã Cleide, que era um casal de empresários, levaram também o carro deles. No total, tinham 12 irmãos, dentro dessa Casa Pastoral. Quando chegaram, eles levaram a caminhonete, uma das caminhonetes eles capotaram. Está aí as imagens. Cadê as imagens? Capotaram o carro, diz que próximo ao Paiol do Centro, no município de Parnarama. Aí conseguiram prender esse bandido aí, que não teve jeito, porque ele estava com a aliança do irmão que tinha o nome da esposa dele, que era Cleide, não tinha como ele negar, foram encontrados com ele também os celulares, foi a única coisa que encontraram e o restante eles levaram. São bandidos profissionais. E eu quero aqui alertar os nossos irmãos que quando forem fazer campanhas, façam só em grupo de WhatsApp e não coloque mais em rede social, porque atrai esse tipo de bandido. E daí então, eles não estão nem aí vêm para matar, a gente sabe que a Bíblia diz: que eles vêm para matar, roubar e destruir. E nós temos que fazer de tudo para poder fazer com que esses tipos de pessoas não nos atrapalhe, não atrapalhe o evangelho de Cristo. Eu quero parabenizar o pastor Mateus Jucá, que é um dos secretários da nossa convenção, que pertence à Secretaria do Semadema, o secretário mesmo é o pastor Francisco Assis, que também deu maior apoio ao pastor Francisco Oliveira, que é o pastor que teve a sua casa, a casa pastoral invadida. A todos os nossos irmãos Jamis Coca, irmã Cleide, aos irmãos que fazem parte do povoado de Santa Maria, pertencente ao município de Fortuna. Eu lamento muito, mas Deus vai fazer com que esses bandidos paguem. Nós acionamos o secretário de Justiça para tomar as medidas cabíveis, o Secretário Maurício se dispôs, e estamos aqui dizendo que Deus é conosco e vamos avante. A igreja do Senhor não pode parar.

A SENHORA PRESIDENTE DEPUTADA IRACEMA VALE – Deputada, conclua.

A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO - Quero dizer para os nossos irmãos que não vamos nos intimidar. Igreja, avante. E a Deus seja a glória.