Deputado agradece os votos que elegeram seu filho, Luciano Leitoa, e explica tópicos que teriam contribuído para o baixo número de votos conquistados pelo ex-governador Jackson Lago.
O deputado Chico Leitoa (PDT) avaliou, na sessão desta terça-feira (5), a eleição de seu filho, Luciano Leitoa (PSB), ao Parlamento Federal e a candidatura de Jackson Lago (PDT) a governador. O parlamentar afirmou que houve uma “sangria” na candidatura de Jackson, em função da demora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em analisar o pedido de registro do pedetista, em decorrência da Ficha Limpa, que terminou tendo a candidatura liberada só bem próximo ao pleito.
Chico Leitoa lamentou que um ministro do TSE tenha “deixado para a última hora” o julgamento do processo, apesar do parecer do caso tenha sido elaborado com bastante antecedência. Este fato, segundo ele, fez com que não houvesse tempo hábil para a produção de ao menos um programa a ser exibido no horário eleitoral gratuito, explicando o deferimento da candidatura do ex-governador. “Lamentavelmente isso não foi possível porque no Maranhão inteiro foi alardeado que não adiantaria votar no Dr. Jackson porque os votos não seriam válidos. Aí, lamentavelmente, isso pegou, impregnou e migraram muitos votos para todos os lados, tirando a possibilidade do segundo turno”, avaliou.
O deputado pedetista ressaltou ainda o resultado das eleições em Timon, a principal base eleitoral dele. “O município de Timon nunca havia ganhado a eleição da atual governadora. Sempre, desde que eu me entendi como gente, o Sarney ganhou em Timon, mas nessa eleição nós conseguimos vencer contra a prefeitura, contra o Governo do Estado, contra o Governo Federal, e conseguimos vencer a eleição”, disse.
Chico Leitoa contou que o filho Luciano teve 31.200 votos somente no município de Timon. “Eu acho que não existem palavras de agradecimento para a nossa população. Foi uma campanha feita sem as condições mínimas, mas o Luciano, mesmo não tendo as condições, resolveu fazer, caminhando nas cidades, nas ruas, de casa em casa, de rua em rua, às vezes pegando um 'não', mas correu atrás”, revelou.
