Victor Mendes cobra esclarecimento de agressões

Parlamentar agradeceu reeleição, parabenizou os demais deputados eleitos e falou dos maus momentos em que ele e familiares passaram durante assalto à sua residência, em Pinheiro.

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Waldirene Oliveira
Agência Assembleia
06/10/2010 00h00 - Atualizado em 06/10/2010 18h49

Victor Mendes cobra esclarecimento de agressões
Foto original

O deputado Victor Mendes (PV) usou a tribuna da Assembléia Legislativa, na sessão desta quarta-feira (6), para agradecer pelos 52 mil votos que garantiram a sua reeleição, no dia 3 de outubro. Ele aproveitou para informar aos demais parlamentares sobre a violência que ele e sua família sofreram às vésperas da eleição, durante um assalto à sua residência, em Pinheiro. “Gostaria de parabenizar a todos os deputados que conseguiram êxito na sua reeleição, aqueles que não conseguiram também parabenizo pela luta, pelo fortalecimento do processo democrático, e também aproveito o ensejo de agradecer os votos que obtive pelo Maranhão todo, na capital, na Baixada, no Médio Mearim, pela confiança de 52 mil pessoas que eu represento a partir de janeiro de 2011”, declarou ele. Victor Mendes estendeu o agradecimento a todos as lideranças que apoiaram a sua candidatura e que acreditaram no seu projeto, garantindo a renovação do seu mandato de deputado estadual. E parabenizou também a governadora Roseana Sarney, que ganhou a eleição no primeiro turno, e o candidato Flávio Dino, pela vitória política. “Para mim foi uma pessoa que realmente surpreendeu por sua votação e isso tem que ser reconhecido, assim como tem que se parabenizar a governadora pela sua eleição, também não se pode desmerecer o trabalho que Flávio Dino fez, a grande eleição que ele fez na grande votação que ele obteve, prova que tem ainda um espaço muito grande na política do nosso Estado”, ressaltou. ESCLARECIMENTO Sobre o assalto à sua residência, Victor Mendes fez questão de esclarecer o fato principalmente para a imprensa, porque, segundo ele, alguns setores aproveitaram a oportunidade de forma covarde, para falar o que quis e magoar e ofender em um momento difícil. “Lembro de que no começo da eleição impugnaram o meu mandato e disseram que eu era ficha suja, e mais uma vez eu tive tempo hábil para provar que se tratava de uma armação. Pensando que o pior da minha campanha já tinha passado, que eu já tinha pago um preço alto por conta disso, aconteceu essa desestabilização, na antevéspera da eleição, em meu sítio, em uma estrada de Pinheiro a Pacas”, esclareceu. Segundo o deputado, o sítio foi invadido por 12 homens fortemente armados com escopetas, pistolas, enquanto que ele e os vigias da propriedade não estavam armados. “Depois de uma carreata em Santa Helena, em e minha esposa, um amigo meu que é advogado, mais duas pessoas que estavam dormindo lá no sitio, todos fomos amarrados. Não fomos espancados graças a Deus, mas a violência emocional, o terrorismo pelo qual passamos foi muito grande. Inclusive eu fiquei com uma escopeta calibre 12 na minha cabeça, sendo ameaçado por 12 homens, que eu espero que a Polícia tome uma atitude para que possa esclarecer à sociedade, aos colegas parlamentares o que aconteceu”, relatou. Ele esclareceu ainda que não falou publicamente sobre o assunto no dia seguinte para não ser acusado de estar querendo tirar proveito para ganhar voto no domingo. “Então eu me calei, e ao me calar, várias interpretações foram dadas, algumas pela imprensa. Eu lamento que algumas pessoas que trabalham na imprensa que falaram assim num momento e muita dor, de muita dificuldade que nós passamos. Hoje minha esposa está abalada, está com medo de entrar em um quadro de síndrome de pânico, porque realmente a gente nunca tinha visto isso na cidade de Pinheiro”, afirmou Mendes, informado que os bandidos levaram jóias e R$ 8 mil reais. Victor concluiu reivindicando que o caso seja apurado e não vire apenas uma estatística. E requereu à Assembleia que as medidas também cabíveis sejam tomadas porque hoje ele se encontra em uma situação de ameaça permanente. “Não sei durante quanto tempo, mas me sinto ameaçado pelo grau, pela forma como nós fomos tratados. E realmente a gente espera que seja feito alguma coisa, até porque para eu poder provar para os colegas parlamentares, para imprensa do Maranhão e para a sociedade que não existia milhão, que não existia dinheiro para comprar votos como inventaram”.

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