Cutrim faz alerta sobre sistemas de Segurança e Saúde

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Nice Moraes
Agência Assembleia
19/10/2010 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Cutrim faz alerta sobre sistemas de Segurança e Saúde
Foto original

O deputado Raimundo Cutrim (DEM), em discurso feito nesta terça-feira, 19, na Assembleia Legislativa, destacou o pronunciamento feito ontem, 18, pelo seu colega Chico Leitoa (PDT), que fez críticas ao sistema de saúde na região dos Cocais, principalmente, no município de Timon. Cutrim também destacou o atendimento nos setores da Educação e da Segurança Pública, não só no Maranhão, como em todo o Brasil. “A situação de Timon é difícil, pois há três meses os servidores desses setores estão sem receber seus salários. É uma situação de vergonha para o Estado onde ali tem três meses que o município está devendo salário da saúde e da educação, que são verbas institucionais federais; nós não podemos aceitar que um município do tamanho de Timon possa ficar devendo três meses que já vêm carimbadas para pagar os professores e a saúde”, disse. Ele destacou ainda que no Rio de Janeiro a situação também é difícil, pois as pessoas estão morrendo por falta de leitos na UTI. “Isso é uma realidade no Maranhão todo e no Brasil”, assegurou Cutrim, destacando que a governadora Roseana Sarney está construindo 72 hospitais em várias regiões do estado. “Vamos unir os grupos - oposição e governo -, para que ela possa, além da construção, possa também dar atendimento de qualidade”. Cutrim também fez um alerta sobre as condições dos hospitais Socorrão I e II. Disse ainda que, por mais que o estado faça a sua parte, não consegue resolver todos os problemas, principalmente, devido à municipalização. “Quem nunca viu o inferno é só ir ao Socorrão I e II; ali está o inferno, as pessoas estão morrendo à míngua, como indigentes”, afirmou Cutrim, convidando os seus colegas de parlamento para fazerem uma visita a estes hospitais para verem in loco a situação dos mesmos. “A saúde no Maranhão não é fácil; municipalizou a responsabilidade é dos prefeitos, mas, nós aqui não podemos ficar parados: a responsabilidade é de todos nós”, finalizou.

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