Leitoa volta a cobrar audiência para tratar caos na saúde em Timon

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Waldemar Têrr
Agência Assembleia
21/10/2010 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Leitoa volta a cobrar audiência para tratar caos na saúde em Timon
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Em pronunciamento na sessão desta quinta-feira (21), o deputado Chico Leitoa (PDT) voltou a tratar dos problemas relacionados ao sistema de saúde, particularmente na cidade de Timon. Leitoa cobrou de novo que a Assembleia realize audiência pública no município para tratar da questão e voltou a relacionar diversos casos de falta de atendimento da população na área de saúde. O parlamentar contou que está sendo necessário que se recorra ao município de Teresina, capital do Piauí, para que pacientes em situação mais grave sejam atendidos. “Nesse final de semana, eu mesmo peregrinei com uma pessoa para ter um atendimento com um neurocirurgião, em Teresina, mudando de endereço, me apegando com o secretário de Saúde do Piauí, do município de Teresina, para que essa pessoa não morresse à míngua, e ela ainda está correndo risco”, relatou. A situação pior é no hospital regional Alarico Paheco, segundo o parlamentar. Para Chico Leitoa, “necessário se faz que esta Casa não faça de conta que nada está acontecendo, até porque a Casa aprovou uma audiência pública e passou a ter responsabilidade sobre o caso a partir desta aprovação”. Disse também que é preciso “uma providência urgente e que as autoridades tomem providência com a direção desse hospital, que estão ficando ricos, milionários, a ponto do diretor do hospital comprar um cavalo de raça e botar o nome de Alarico, que é o nome do hospital, isso não pode, parece que estamos em outro mundo”. NEGLIGÊNCIA Leitoa leu uma notícia publicada na imprensa dando conta de que uma criança teria morrido por negligência no Alarico Pacheco. “Uma criança do sexo feminino morreu logo após o parto. A afirmação feita por familiares da pequena vítima apontam negligência no Hospital Regional Alarico Pacheco, no município de Timon”, narrou. “Não é possível que a governadora e o secretário de Saúde não tenham notícias sobre isso”. De acordo com o parlamentar, o Alarico Pacheco recebe R$ 1 milhão por mês e tem 88 leitos de capacidade. “Na época do doutor Jackson, eram 75 médicos prestadores de serviços naquele hospital. Antes era um pouco menos. Mas ele já funcionou um pouco melhor antes e hoje está entregue às moscas, a direção do hospital não faz absolutamente nada”, acusou. Chico Leitoa relatou que está em curso uma ação de investigação promovida pelo Ministério Público local, querendo saber como se encontra o sistema de saúde do município, tanto a atenção básica como a média complexidade e o funcionamento do Alarico Pacheco.

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