Leitoa denuncia desvirtuamento do ProJovem Urbano

Segundo o parlamentar, mudança nas coordenações regionais do projeto prejudicou aproximadamente 15 mil alunos no estado. Na cidade de Timon, computadores foram recolhidos sem que curso fosse concluído.

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Waldemar Têrr
Agência Assembleia
26/10/2010 00h00 - Atualizado em 26/10/2010 15h56

Leitoa denuncia desvirtuamento do ProJovem Urbano
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O deputado Chico Leitoa (PDT) destacou, na sessão desta terça-feira (26), o mau funcionamento do ProJovem Urbano no Estado, programa pelo Governo Lula. Leitoa disse que cerca de 15 mil alunos já estão hoje matriculados no Projeto, beneficiando estudantes do Ensino Fundamental que tiveram dificuldade ou aqueles que já passaram da idade limite, atraídos pela bolsa de R$ 100. O ProJovem, no entanto, estaria sendo desvirtuado pelo Governo do Estado. De acordo com o parlamentar, o programa beneficia com bolsa de incentivo e curso de profissionalização os alunos que antes eram atingidos pelo antigo supletivo, através de convênio do Governo Federal, via Ministério do Trabalho, com o Governo do Estado/Secretaria de Esporte e Juventude. Chico Leitoa disse que quando houve a mudança do governo foram trocados todos os coordenadores, deixando de lado aqueles que fizeram curso preparatório com bolsa paga e colocando pessoas sem critério e preparo. “Tiraram pessoas com pós-graduação na área da Educação e colocaram pessoas sem sequer ter formação profissional na área”, garantiu. Leitoa afirmou que os alunos estão sendo prejudicados porque a coordenação regional do Projovem Urbano em Timon, por exemplo, recolheu até os computadores, antes que o curso fosse concluído plenamente. “É preciso que se tome uma providência, porque se trata de um número muito grande de jovens que acreditaram nesse programa do Governo Federal parceirizado como Governo do Estado, mas a Secretaria de Esporte e Juventude terceirizou, através de um instituto denominado IMAM, a contratação desses professores. Os salários atrasaram, os professores fizeram greve, foram à Justiça e a consequência disso é que esses alunos mesmo sendo diplomados, não estão atendendo ao conteúdo mínimo necessário para que um aluno vá para o ensino médio”, denunciou. Segundo o deputado, o Projovem Urbano, no governo Jackson Lago, vinha funcionando em todo o Estado.

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