Deputada critica licenças ambientais solicitadas pela Alumar

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Da Assecom / Gab. da dep. Helena Barros Heluy
27/10/2010 00h00 - Atualizado em 27/10/2010 16h58

Deputada critica licenças ambientais solicitadas pela Alumar
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A deputada Helena Barros Heluy (PT) cumprimentou a todos que se empenharam para que fosse redigido, votado e promulgado o projeto de lei de Política de Educação Ambiental do Maranhão. Helena destacou que foi preciso, inclusive um empenho a mais para que houvesse quorum e, dessa forma, o projeto pudesse ser promulgado, nesta quarta-feira (27). “Uma data histórica”, frisou a parlamentar que cumprimentou os ambientalistas, chamados por ela de “verdadeiros apóstolos, abnegados na defesa da preservação do meio ambiente, algo que não é apenas uma palavra de ordem, mas, é a vida do planeta, nossa vida, dos nossos contemporâneos e dos que vierem depois”. Em aparte ao deputado Alberto Franco (PMDB), que também falou sobre a questão, Helena disse que a nova lei dará excelente contribuição no que diz respeito à mentalidade das pessoas em relação ao meio ambiente, lembrando que houve época em que ambientalista era visto como alguém “querendo só proteger uma folhinha verde aqui outra acolá”. Helena ressaltou a preocupação do deputado Marcos Caldas (PRB) que falou sobre o risco de que ocorra, no Maranhão, um desastre ambiental semelhante ao que ocorreu na Hungria. O temor de Caldas é por conta dos tanques de decantação da Alumar. A deputada disse que os parlamentares devem continuar falando sobre o assunto “sobretudo no sentido de mexer na mentalidade das pessoas”. Ressaltou que educação ambiental não é apenas ensinar a criança a não jogar papel na rua, mas é necessário que essa educação seja permanente. “Por isso uma política de educação é bem vinda, mas me parece que já um pouco tarde para o nosso Estado”, afirmou. LICENÇA AMBIENTAL A deputada observou que, mesmo diante das denúncias contra a Alumar, inclusive recentes, como a do deputado Marcos Caldas, a empresa requereu, no último dia 16, à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) a renovação da Licença de Operação n.º 195/2009 para atividade de ampliação da refinaria de bauxita. “Nós estamos morrendo, aos poucos, estamos sendo contaminados. A incidência de doenças graves, dolorosas toma corpo, a cada dia. Então eu vejo, na nova lei, uma possibilidade mais concreta de fazermos um pouco mais, além das solidariedades, das condolências que esta Casa manifesta, a cada vítima de doenças dessa natureza, como o câncer, Alzheimer, osteoporose, que tem tudo a ver com a cadeia produtiva do alumínio”, alertou.

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