Chico Leitoa denuncia caos na saúde pública de Timon

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Agência Assembleia
03/11/2010 00h00 - Atualizado em 03/11/2010 17h35

Chico Leitoa denuncia caos na saúde pública de Timon
Foto original

O deputado Chico Leitoa (PDT) disse, nesta quarta-feira (3), que o sistema de saúde pública do município de Timon (450 km de São Luís) vive em estado de caos. “Mais de 150 mil habitantes e não tem um médico na rede pública para atender a população, que vai para Teresina e degringola o sistema da capital piauiense”, declarou. Como exemplo, ele contou a peregrinação do casal timonense Souza e Cintia em busca de um leito. A mulher de 38 anos morreu por não ter sido atendida em tempo hábil, de acordo com o deputado. Levada para o hospital Getúlio Vargas, em Teresina, Cintia não conseguiu comprovar residência na capital piauiense. Desde o ano passado hospitais do Piauí se negam atender pacientes do Maranhão por falta de repasse financeiro, conforme acerto legal feito entre os estados. Segundo o deputado, no fim de semana passado o diretor do Hospital Alarico Pacheco, em Timon, emitiu nota dizendo que demitiu todos os médicos para atender a uma solicitação da Secretaria Estadual de Saúde. Todos os serviços serão cortados, com exceção da obstetrícia, por falta de recursos. “As demissões já aconteceram e estão acontecendo. No dia da eleição, um vereador da base governista chamou um jornalista e disse: ‘Hoje foi um dia de pânico. Timon não tem um médico atuando na rede pública de saúde. Nenhum, nem na municipal, nem na estadual’”, disse Chico Leitoa. O deputado confirmou para o início de dezembro uma audiência pública na Assembleia para discutir o tema. “A audiência pode não resolver, mas ela externa para o grande público, para as autoridades e também para a mídia”. Ele lembrou o caso de Imperatriz, onde só depois da divulgação das mortes de crianças pela imprensa, o governo se propôs a resolver o problema da falta de UTIs Neonatal. SEGURANÇA No discurso, Chico Leitoa anunciou que a juíza da Comarca de Imperatriz determinou a interdição das celas da delegacia de Davinópolis para novas inclusões de presos de qualquer comarca, inclusive de Imperatriz, até que surjam vagas na unidade prisional e que os programas referentes ao sistema de segurança destas sejam sanados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

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