Haickel defende diálogo entre poderes sobre sistema prisional

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Cláudio Brito
Agência Assembleia
10/11/2010 00h00 - Atualizado em 10/11/2010 17h56

Haickel defende diálogo entre poderes sobre sistema prisional
Foto original

O deputado Joaquim Haickel (PMDB) ocupou, hoje (10), a tribuna da Assembleia Legislativa para defender o diálogo e a união dos poderes para melhorar e aperfeiçoar o sistema prisional da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão. Para Joaquim, nosso sistema prisional deve ser melhorado, aperfeiçoado e trabalhado. “A ideia é colocar pontos de suspiros, para evitar tensões como a que ocorreu no motim no Presídio São Luís, onde 18 pessoas foram assassinadas”, afirmou. Joaquim observa que, de repente, o Estado do Maranhão passou a ser o vilão porque aconteceu um motim em Pedrinhas. Ele acha que a responsabilidade pela vida dos amotinados não é só do Governo do Estado e sim de todos. “O que pode ter levado os amotinados a matarem 18 pessoas? Qual a reivindicação que justifica isso? Falta d’água, excesso de prisioneiros? Não há justificativa alguma para o assassinato de 18 pessoas a não ser guerra de gangue”, disse. Haickel acha que é hora dos poderes constituídos se unirem para debater o sistema prisional, e apontar as saídas possíveis para amenizar o problema. “É muito fácil criticar o estado nessas horas”, assinala. “A falência é do sistema. Mas, esse é o sistema que temos”, acrescentou. PROXIMIDADE DA BARBÁRIE Por outro lado, Joaquim observa que a população está dividida em relação ao sistema prisional. Uns acham que o governo do Estado tem que construir mais presídios. Outros até acharam bom o massacre dos presos. “É a proximidade da barbárie quando a população acha que os amotinados devem ser assassinados. Isso acontece porque ontem mesmo, em nossa cidade, aconteceram dois assaltos violentos no meio da tarde”, comentou Haickel. Na opinião de Joaquim, precisamos de policiamento ostensivo nas ruas e de apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública. “Precisamos ter um sistema prisional com segurança, até mesmo para os detentos”, defende.

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